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RITA JOANA | Álbum “EL CINE”

Rita Joana, autora e compositora Conimbricense de 38 anos, cresceu numa aldeia do baixo Mondego, entre as memórias do trabalho do campo e os relatos fantasistas de lendas e ensinamentos de responsos. Foi em Santo Varão que aprendeu a estima pelos momentos de solidão que lhe conferiram o gosto pelo dramatismo melancólico. Calcorreando campos, nadando no rio foi, durante a sua infância, detentora de uma liberdade que sentiu castrada aquando da mudança da família para a cidade de Coimbra. Sentada na pequena sala de estar da sua nova casa, foi na televisão nacional que reencontrou o bucolismo que tanta falta lhe fazia, assistindo aos filmes de Joselito e Marisol. Estes dois companheiros que cantavam numa língua que lhe era estranha, mas compreensível, depressa lhe povoaram a imaginação. Mais tarde, como ponte entre a infância e a adolescência, encontra as personagens interpretadas por Sarita Montiel que, rapidamente a transporta para o universo cinematográfico mexicano. Cresce suspirando por olhares fatais e amores desavindos até encontrar o par que se torna no seu ideal romântico: Jorge Negrete e María Félix. Com o casal, surge um universo musical surpreendente com o qual se identifica pela imposição das vozes femininas e a doçura das vozes masculinas. María Félix reporta-a, de imediato para Agustín Lara e Jorge Negrete dá-lhe a conhecer Pedro Infante, Javier Solís, Letícia Palma, Antonio Badú, José Alfredo Jimenéz entre tantos outros.

Criada entre dois mundos díspares, o da pobreza da família paterna e o desafogo da família materna, cedo sente ser a concretização de um amor semelhante aos que assiste a preto e branco, tornando-se atenta aos contornos mais recônditos de cada um dos responsáveis pela sua criação.
Filha de um ex-combatente e de uma professora de enfermagem (curso escolhido para acompanhar as maleitas de guerra do companheiro), torna-se cuidadora da família muito cedo, por circunstâncias adversas; fatalismo que faz sempre acompanhar com a mesma banda sonora com que cresceu. Dividindo o seu tempo entre os diversos trabalhos que teve e a suspeita de que lhe seria necessário interpretar o reportório sonoro da sua vida, chega, finalmente, El Cine.  Um disco de homenagem aos intérpretes mexicanos que, entre os anos 40 e 60, foram as vedetas internacionais de uma estética musical e cinematográfica.
Partindo da mescla fantasista criada por este universo, Rita Joana, propõe uma revisitação de canções sobejamente conhecidas como Malagueña Salerosa e La media Vuelta e outras mais “obscuras” para o nosso público, como sendo o Resulta, imortalizada por Juan Gabriel.

O álbum conta com uma canção original, em Português, de homenagem à sua primeira paixão amadurecida, Sarita Montiel, tão amada pelo público mexicano. Esta composição, A vingança de Sara Montiel, de autoria de Rita Joana, é interpretada pela convidada Luanda Cozetti, compositora e interprete dos Couple Coffe que a acompanhou no processo de feitura de todo o projecto. Na sequência desta proximidade, Luanda apresenta Nilson Dourado a Rita Joana.
Nílson, músico e compositor brasileiro, autor de trabalhos musicais como Sabiá, compreendendo a essência do projecto, rapidamente se transforma em alguém indispensável, sendo, para além de guitarrista do disco, o seu produtor e arranjista. Respeitando a base das canções originais, mescla-as com uma sonoridade doce e pungente que enaltece o dramatismo poético das mesmas.

Com esta intenção, Rita Joana insiste na participação da convidada Susana Travassos que, com a sua voz inconfundível traz ao tema Puñalada Trapera, a profundidade de sentimentos que nunca escutara, nas diversas versões desta canção. Susana, voz conhecida e respeitada da América Latina cujo percurso Rita acompanha há anos, torna-se fundamental no desenho melancólico que pretende.

Com a canção Poquita Fe de Bobby Capo, autor e compositor Porto Riquenho, imortalizada por vozes como Javier Solis e Los Tres Reys, surge a necessidade de encontrar uma voz cujo trinado trouxesse cor e alegria… Essa voz depressa se encontra na Celina da Piedade, música reconhecida e conhecida do grande público quer pelo seu trabalho a solo como por participações em projectos como Os Tais Quais e o trabalho de Rodrigo Leão.

Na panóplia de temas incluídos no álbum, encontramos uma das mais emblemáticas canções de época do cinema mexicano, imortalizada por Miguel Aceves. Rita Joana propõe a Miguel Calhaz, cantor e compositor de formação jazzística, cujos trabalhos “Estas palavras” e “Voz Contrabaixo” levaram a artista a acompanhar de perto o seu percurso, que aceite o convite para tocar a Malagueña Salerosa. O cunho especial de Miguel, com uma forma de tocar que não se confunde com a de outro instrumentista, dá ao tema a força de que este necessita. Torna-se num tema muito especial porque, pelas suas características únicas, foi gravado em directo com os três elementos que o compõem.

Para além dos já referidos artistas, o presente trabalho conta com a participação de Miguel Mira, essencial para o arranjo pensado por Nílson, para o tema La Noche de Tu Partida.

A base musical do disco foi tocada e pensada em conjunto com dois profissionais de excelência: António Quintino (que toca atualmente com os Dead Combo) e Diogo Duque cuja criatividade nos sopros é sobejamente conhecida e pode ser escutada nos seus trabalhos originais.

Este trabalho foi integralmente gravado e misturado no estúdio PontoZurca por Sérgio Milhano e conta com o apoio da embaixada do México e da Casa da América Latina.

https://www.youtube.com/watch?v=m1JkT2DIIFY&fbclid=IwAR3cyk2q8Zh5V-d-3ywFg5wBlP3APH5quaOG-LGFpq5RTJqhU6MMGT0uJ8s

https://www.youtube.com/watch?v=3mtbty32qdI

Videoclip do single “La noche de tu partida”

Ideia Original e Direcção Artistica: Rita Joana
Realização, Produção e Edição: Helena Gokotta
Assistente de Realização: Raquel Gandra
Bailarina: Kritika Thakur
Maquiagem: Sandrinha Lourenço
Voz: Rita Joana
Contrabaixo e Baixo Electrico: António Quintino
Trompete e Flauta Transversal: Diogo Duque
Guitarra Clássica, Guitarra Electrica, Guitarra Caipira: Nilson Dourado
Violoncelo: Miguel Mira

Aline Frazão e PontoZurca celebram 10º Aniversário de álbum “MOVIMENTO” com lançamento em vinil

A cantora e compositora angolana Aline Frazão celebra o 10º aniversário de “Movimento“, o seu segundo álbum editado em 2013 pela PontoZurca, com um lançamento em vinil.

Disponível a partir de 31 de Março na Drogaria Central Loja de Discos em Almada, é a primeira vez que a cantora lança uma edição em vinil.

“Movimento” foi um dos seus álbuns mais aclamados pela crítica e pelo público e, para além dos temas da autoria de Aline Frazão, conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com um poema de Alda Lara musicado por Aline.

A acompanhar a cantora estão Marco Pombinho (piano e Rhodes), Francesco Valente (baixo e contrabaixo) e Marcos Alves (bateria e percussão).

O álbum, gravado e misturado por Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca, conta ainda com a participação dos músicos cabo-verdianos Miroca Paris (percussão) e Vaiss Dias (cavaquinho e guitarra).

Nas palavras de Aline:

“O “Movimento” transformou-me para sempre como compositora, como cantora, como produtora. Foi o primeiro álbum no qual assinei a produção musical, mas toda aquela intensa aventura de estúdio foi muito mais do que uma assinatura. Foi um laboratório sonoro que me permitiu afinar uma linguagem que misturava a música popular angolana com o jazz, flertando abertamente com o Brasil e com Cabo Verde. Ritmos como a rebita, o semba e o kilapanga foram ali reinterpretados de acordo com a visão de aquilo que eu considerava ser uma nova geração de músicos angolanos. Ao meu lado via Toty Sa’Med, Gari Sinedima, Selda, Irina Vasconcelos, Sandra Cordeiro, MCK e diante de nós, abrindo caminho, André Mingas, Filipe Mukenga, Paulo Flores entre tantos outros. Esse é o “Movimento”. Essa é a promessa. O corpo em dança, o verso solto, as seis cordas do meu violão e “o tambor que vos guia no improviso” regressam agora em vinil numa edição que celebra a primeira década deste álbum, editado pela PontoZurca. Celebrar é preciso. Acreditar também.”

Aline Frazão, voz e guitarra
Francesco Valente, baixo eléctrico e contrabaixo
Marcos Alves, bateria e percussão
Marco Pombinho, piano e rhodes

Gravação e Mistura Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca
Masterização para vinil Frederico Cristiano

Adaptação gráfica para vinil Elsa Dias

artigo de Nuno Pacheco Público Ípsilon

https://www.youtube.com/watch?v=AFDJFzYpBH0

www.alinefrazão.com

BRUNO CAMILO Isto devia ter um nome | Live Sessions

“Live Session – Isto Devia Ter Um Nome” BRUNO CAMILO

Bruno Camilo (Voz, Guitarra Eléctrica e Piano)
Nuno Pereira (Baixo Eléctrico)
João Nunes (Guitarra Eléctrica)
Paulo Antunes (Bateria)

Gravação e mistura áudio por Sérgio Milhano no estúdio PontoZurca
Imagem por Rui Berton, Hugo Sousa e Tiago Martins
Edição por Rui Berton

https://www.youtube.com/watch?v=wnUryCoNODQ

https://www.youtube.com/watch?v=Q3f8XRA0sws

https://www.youtube.com/watch?v=WHeGTogatDQ&feature=youtu.be

https://www.youtube.com/watch?v=u2g7AN9WvqA

https://www.youtube.com/watch?v=-QAuxeoR-k0

https://www.youtube.com/watch?v=nzHjZCkj35o

https://www.youtube.com/watch?v=ZPwivIOVlBA

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2022

O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.
 
Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
 
Classificação etária: Para todos os públicos
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada
Rua da Cerca, 2800-050 Almada
ENTRADA GRATUITA

ANGÉLICA SALVI
>> Sábado 24 Setembro | 21h30
 
A harpista espanhola ANGÉLICA SALVI, radicada no Porto desde 2011, dedica-se à improvisação e à música contemporânea e eletroacústica, explorando várias técnicas de preparação e amplificação do instrumento na busca de novos timbres e sonoridades.
 
A artista convida o público a mergulhar nos seus referenciais emocionais e espirituais, servindo-se deles como o guião de um sonho. Partindo da acrobacia do respirar (inalar, exalar) e da dinâmica das marés, Salvi explora o universo da repetição numa invocação cósmica e estruturada do transe num movimento magnético e sincopado.
 
Nesta viagem interior, onírica e intimista, o público é guiado por caminhos sinuosos e tropicais, numa experiência potencialmente xamânica, por sonoridades ambíguas e multifacetadas, desde Papé Nziengui a Alice Coltrane.
 

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https://www.youtube.com/watch?v=kVTciTLaIdU

P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio
>> Domingo 25 Setembro | 18h30
 
Pablo Lapidusas é pianista, compositor, produtor e professor (Argentina/Brasil), bacharel em música pela Unicamp e com mestrado em Performance Jazzística na Escola Superior de Música de Lisboa, e tem já 6 álbuns lançados.
 
Colaborou com inúmeros artistas (Hermeto Pascoal, I Musici di Montreal, Marcelo D2, Cesar Camargo Mariano, Edu Lobo, Jaques Morelembaum, Hamilton de Holanda, Marcus Wyatt, Carlos Malta, Eugene Friesen, Ehud Ettun, Zezé Motta, Wanda Sá, Quarteto em Cy, Gabriel Grossi, Victor Biglione, Maria João, entre muitos outros), em gravações, em especiais para a TV/Rádio e em tours em mais de 30 países.
 
Em 2021, Pablo recebeu o “Prémio Profissionais da Música” na categoria “trilha sonora”, pela música da série “Herdeiros de Saramago” da RTP.
 
P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio é um projecto em trio do pianista Pablo Lapidusas, em colaboração com o baixista cubano Leo Espinosa e o baterista brasileiro Marcelo Araújo.
 
Este trio, formado em 2014, lançou 2 álbuns: “Live in Johannesburg” (2015/Ekaya) e “Bora” (2018/Ekaya) – este último com a participação do lendário rapper brasileiro Marcelo D2. Desde a sua formação, deram mais de 100 concertos memoráveis em clubes e festivais reconhecidos internacionalmente.
 
Em 2016 o trio foi escolhido como uma das 16 actuações europeias para o JAZZAHEAD! (Alemanha), tendo recebido uma excelente crítica. Em 2019 apresentaram um novo projecto com Orquestra Sinfónica, onde tocaram temas dos dois primeiros álbuns com orquestrações de Jaques Morelembaum, Luís Figueiredo, Ehud Ettun e Rodrigo Morte, e neste momento estão a preparar a gravação do terceiro álbum com lançamento previsto no final de 2022.
 
Para além das actuações, o trio exerce um papel pedagógico intensivo, com participação em workshops e masterclasses no Brasil, Portugal, Índia, Israel e Argentina.
 

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https://www.youtube.com/watch?v=diXdWh3OXt0&feature=youtu.be

O MEU VIZINHO É JUDEU | com Bruno Nogueira e Miguel Guilherme

O Meu Vizinho É Judeu
Estreia 25 Novembro | Casino Estoril

“Num prédio, vivem vários casais sem filhos, algumas pessoas sós, poucas famílias, uns entram pelas Escadas A e outros pelas Escadas B. A ignorância encontra a curiosidade, quando um vizinho ingénuo, atordoado pela obsessão da sua mulher pelo povo Judeu, interpela o  vizinho de baixo questionando a sua identidade.

Bruno Nogueira interpreta um homem sob a influência do poder invisível das mulheres. Desesperadamente, procura satisfazer a sua mulher trazendo-lhe respostas curtas para perguntas demasiado grandes.

Miguel Guilherme carrega a nota biográfica do autor, um judeu ateu massacrado pelos preconceitos daqueles que vêm na diferença o perigo e a ameaça.

Com muito humor abrem-se as portas à discussão sobre questões sérias, e as personagens riem-se, também elas, mascarando a dor, do desencontro e das pequenas contradições que as tornam mais humanas.  Jean-Claube Grumberg, alfaiate, actor e escritor francês,  é autor de cerca de 50 obras dramatúrgicas, argumentista dos realizadores François Truffaut e Costa-Gravas, e premiado por diversas vezes com o Prix Moliére, Grand Prix da Academie Française, entre outros.

Ciclicamente, voltam os tempos de crise de ideiais e de valores propícios ao ressurgir do conflito “nós e os outros”, despertando o impulso primário e reactivo a situações alimentadas pelo medo e a ansiedade. O autor, desconstrói o preconceito com um humor caustico, surpreendendo o espectador com um volte de face tão absurdo quanto a realidade actual.

Em O Meu Vizinho é Judeu encontramos dois vizinhos anónimos numa grande cidade, entre a escada e a porta da rua, e assistimos ao crescer de um conflito antigo que nos faz rir do medo sem medo, e recuperar alguma fé na humanidade.”

Texto: Jean-Claube Grumberg | Encenação: Beatriz Batarda | Tradução: Diogo Dória | Cenário: Wayne dos Santos | Figurinos: José António Tenente | Desenho de Luz: Nuno Meira | Sonoplastia: Sérgio Milhano (PontoZurca) | Produção: Força de Produção | Interpretação: BRUNO NOGUEIRA e  MIGUEL GUILHERME

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HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA | Tcheka

Depois dos concertos com Fernando Mota (instrumentista), e Jeffery Davis (vibrafone) no novo formato do programa Há Música na Casa da Cerca – Música nas Exposições, daremos início aos Concertos ao Pôr do Sol no Parque de Escultura da Casa da Cerca, Almada.

Sábado 27 de Maio entrada gratuita
19h Playlist de: Rui Roque (Chef) – “Música para os Cinco Sentidos – Paladar”
21.30h Concerto: TCHEKA

https://www.youtube.com/watch?v=tWnbzNZX8mA

vídeos Solo Live Sessions TCHEKA aqui

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Música nas Exposições novo formato deste programa que se cruza com a “Obra Aberta” organizada pela Casa da Cerca, propõe a exploração de instrumentos solo, numa apresentação de improvisação e interação com uma obra, promovendo um diálogo entre as artes, desencadeando diferentes leituras, estimulando outros sentidos.

vídeo: Estórias da nuvem

https://www.youtube.com/watch?v=qCI4d6aTDYw

https://www.youtube.com/watch?v=PJa9bTJw0zU

PERFIL PERDIDO | Com Beatriz Batarda e Romeu Runa

PERFIL PERDIDO 14 e 15 de Maio Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

Encenação Marco Martins

Textos Francis Bacon, Julian Barnes, Sophie Calle, Siri Hustvedt, Franz Kafka, Édouard Louis, Peter Kubelka, George Oppen, Sylvia Plath, Richard Tuttle, Sófocles, Gonçalo M.Tavares, William Shakespeare, George Steiner, Manuel Vilas e Slavoj Zizek

Com Beatriz Batarda, Romeu Runa

Sonoplastia Tiago Cerqueira
Cenografia Fernando Ribeiro
Desenho de luz Nuno Meira
Assistência de desenho de luz Ricardo Campos
Desenho de som Sérgio Milhano
Assistência de desenho de som Tomé Silva
Figurino Teresa Pavão
Assistência de encenação Rita Quelhas
Consultoria ilusionismo Hélder Guimarães
Consultoria sapateado Marinela Mangueira

Apoio aos ensaios Hugo Cabral Mendes, Rui Catalão, Vânia Rovisco, Victor Hugo Pontes

Administração Marta Delgado Martins
Assistência de produção Mafalda Teles
Direção de produção Mariana Brandão
Coprodução Arena Ensemble, S. Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional S. João, A Oficina, Cine-Teatro Louletano

https://www.youtube.com/watch?v=ij291aIfN68

“Perfil Perdido” é uma peça de Marco Martins sobre filiação e a figura do pai, criada para dois intérpretes (Beatriz Batarda e Romeu Runa) e uma voz. Partindo da representação da figura do pai enquanto elemento central da arte ocidental e da domesticidade enquanto estaleiro, os dois protagonistas percorrem a vida de várias personagens, outros eus, criando relações e cruzamentos inesperados – não têm idade nem género ou corpo definido, transmutam-se entre si, criando mundos fugazes e fragmentados. Ao convocar um trabalho de improvisação que tem como base o fluxo de memórias pessoais de Beatriz Batarda e Romeu Runa, Marco Martins cria um espetáculo em que os vários excertos de textos usados são simultaneamente uma reconstrução, mais ou menos verdadeira ou falsa da biografia dos seus intérpretes, do que foi vivido ou talvez fantasiado, e também testemunhos diretos de outros autores – como Kafka, Bacon, Sófocles, Siri Hustvedt, Peter Kubelka ou Édouard Louis – sobre as suas relações com a autoridade paternal.

Álbum AuRora de Gisela João | Prémios da Música Portuguesa Play 2022

“AuRora” terceiro álbum de Gisela João, gravado no Estúdio PontoZurca em Dezembro de 2019 com Produção de Michael League e Coprodução de Nic Hard, está nomeado nas Categorias: Melhor Álbum e Melhor Álbum de FadoPrémios Play 2022

“Gisela João edita na primavera de 2021 “AuRora”, o seu terceiro álbum, gravado entre Almada e Barcelona, com produção de Michael League e co-produção de Nic Hard e da própria artista. Este é o seu registo mais pessoal e intimista, onde pela primeira vez revela os seus dotes de letrista e compositora, e canta não apenas como esperamos que cante mas para lá de tudo o que ouvimos cantar até hoje.

“AuRora” é o primeiro disco de Gisela João que apresenta essencialmente canções originais e em que partilha a autoria das letras com outros artistas, tão diversos quanto Alberto Janes, Capicua, Hernâni Correia, João Monge, Jorge Cruz, José Fialho Gouveia, Marco Pombinho e Maro. Gisela João estreia-se também na composição, ao lado de António Zambujo, Arlindo de Carvalho, Carlos Paredes, Justin Stanton, Magda Giannikou e Michael League, repetindo-se ainda os nomes de Jorge Cruz, Marco Pombinho e Maro.

Na produção do muito aguardado sucessor de Nua (2016), Gisela João colabora com Michael League, multi-instrumentista, compositor e produtor que se notabilizou como baixista e frontman dos Snarky Puppy, banda norte-americana de jazz, funk e rock instrumental, vencedora de 3 Grammy Awards. Michael League partilha a sua experiência com Gisela João: “Para mim, “AuRora” é uma obra poderosa. Ser considerada uma das mais genuínas cantoras de Fado e escolher gravar um álbum como este – que leva o género aos seus limites – requer coragem e determinação. Depois de conhecer a Gisela João, ao longo dos últimos três anos, posso afirmar que tem estes dois atributos em abundância. É do senso comum que a Gisela é Fado (“Fado é um sentimento, não um estilo” – disse-me quando começámos a trabalhar neste álbum) mas talvez muitos não saibam que é, também, muitas outras coisas: é uma pessoa destemida, que corre riscos, cuja intuição musical/emocional faz inveja a qualquer músico; é capaz de sentir, sem sombra de dúvida, quando algo está certo ou errado. O seu instinto guiou-nos do início ao fim do processo de gravação.”

RECORDED Sons Em Trânsito, Universal Music

Agora, Gisela João é também compositora. “Canção do Coração” será lembrada como a primeira música que escreveu (em parceria com o pianista Justin Stanton). Começar a carreira de compositora com um trabalho como este, tão rico e bonito, é praticamente inédito e só podemos imaginar o que ainda está por vir. Aprendi ainda mais uma coisa sobre a Gisela durante o processo de gravação – não faz nada sem dar menos de 100%.
Não existe um “modo de ensaio”, pedir-lhe que cantasse a meia-força, durante os ensaios, foi um exercício inútil porque a Gisela dá sempre tudo o que tem. Dizer que fui inspirado seria um eufemismo. Considero-me afortunado por ter feito parte de “AuRora”. Acho que o álbum capta a identidade da Gisela e aquilo que ama. Para mim, fazer álbuns, é isto.”

https://www.youtube.com/watch?v=6MSbnWHyQno

DEOLINDA “Outras Histórias” edição especial com CD extra gravado ao vivo

Em abril de 2016, os Deolinda presentearam os fãs com dois concertos muito especiais, no Tivoli, em Lisboa e na Casa da Música, no Porto. Foram duas datas memoráveis, ambos com lotação esgotada, que contaram com a participação de convidados que com os Deolinda partilham a cumplicidade criativa e a admiração mútua. Motivos suficientes para terem sido captados e agora registados em CD, acompanhando, a partir de dia 2 de dezembro, o mais recente álbum da banda, “Outras Histórias”, editado inicialmente em fevereiro.

Esta será uma oportunidade para recordar as interpretações ao vivo de Manel Cruz (Ornatos Violeta), no tema “Desavindos” e de Riot (Buraka Som Sistema), numa inesperada colaboração em “A Velha e o DJ“.
Convidados também para estes dois concertos, Ana Isabel Dias e Eduardo Raon na harpa.

Ficam assim reunidos, numa só edição, os grandes sucessos dos Deolinda como “Fado Toninho“, “Movimento Perpétuo Associativo“, “Um Contra o Outro“, “Seja Agora“, ou os mais recentes “Corzinha de Verão” e “Manta para Dois“.

Gravação ao vivo Auditiv (Lisboa), PontoZurca (Porto)

Mistura Sérgio Milhano, Estúdio PontoZurca

Masterização Uwe Teichert, Elektropolis Mastering Studio, BEL

CRIOLO apresenta “Convoque Seu Buda” | Armazém F

O músico Criolo, um dos maiores nomes do actual hip hop brasileiro, regressa a Portugal para actuar a 30 de janeiro no Armazém F, em Lisboa – promotora Sons em Trânsito.

Criolo inicia em janeiro uma digressão pela Europa, com passagem por Reino Unido, França, Bélgica e Holanda, que inclui um concerto em Lisboa, com o álbum “Convoque seu buda”, editado este ano. O álbum está disponível para descarregamento gratuito na sua página oficial na Internet e revela, segundo a revista Rolling Stone brasileira, “uma nova imersão no que mais popular há na música brasileira”.

criolo

Três anos após o lançamento de “Nó Na Orelha” (2011), Criolo apresenta “Convoque seu Buda”, álbum que dá mote ao espectáculo que passa por Lisboa. O disco tem produção musical de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral e participações, entre outros, de nomes como Money Mark, colaborador dos Beastie Boys.

Em “Convoque Seu Buda”, Criolo e os produtores voltam a apresentar novas possibilidades ao caminho trilhado pelo rap nascido em São Paulo mas que mantém a sua raiz na periferia, afirmada na intensidade das batidas, nos versos corpulentos e nas críticas sociais contundentes. Tal como em “Nó Na Orelha”, o Brasil urbano é narrado por um letrista com olhar focado nos que não têm privilégios – do funcionário que serve festas de luxo em “Cartão de Visita”, aos meninos que seguram armas na densa “Plano de Vôo”, passando por um padeiro que não chegou ao trabalho devido às greves no samba “Fermento Pra Massa”, a um morador de rua, viciado em crack, na profética “Casa de Papelão”. Um trabalho que, ao vivo, confirma Criolo como um dos mais talentosos rappers brasileiros da atualidade.

https://www.youtube.com/watch?v=fhKGsYiwN_4

https://www.youtube.com/watch?v=bNkvQGvMSWQ

Concertos 10 anos PontoZurca Editora

8 e 9 Outubro | 10 anos PontoZurca Editora | Cine Incrível, Almada

 
>> sexta-feira, 8 de Outubro, 21h30 | Concerto Aline Frazão
Comemoração do lançamento do álbum “Movimento”
 
>> sábado, 9 de Outubro, 21h30 | Concerto The Soaked Lamb
Apresentação do novo álbum “Two to Two”
 
Bilhetes: 10€ 1 dia // 15€ 2 dias
À venda Cine Incrível – Alma Danada*** e Drogaria Central Loja de Discos
*** RESERVAS Pré-pagamento:
mbw 965210300
iban PT50 0033 0000 4542 9570 9250 5
envio de comprovativo por sms ou mail
cineprograma@gmail.com
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Em Outubro de 2021 a PontoZurca celebra 10 Anos de edições discográficas com os concertos de Aline Frazão e The Soaked Lamb no Cine Incrível Almadense.

Ao longo desta década editou artistas como Melech Mechaya (Aqui em Baixo Tudo é Simples – 2011 e Gente Estranha – 2014), Orquestra Todos (Intendente – 2012), The Soaked Lamb (Evergreens – 2012 e Palhaços – 2013), Aline Frazão (Movimento – 2013), Janita Salomé (Em Nome da Rosa – 2014 e Valsa dos Poetas – 2018), Marafona (Está Dito – 2016), Trevo (Trevo – 2018), entre outras edições e co-edições.

Fundada em 2009, a PontoZurca dedica-se a todas as vertentes técnicas das artes performativas na área do som. Além de Editora Discográfica independente, é também um Estúdio de Gravação Áudio por onde têm passado vários artistas consagrados do panorama nacional e internacional, uma Produtora de Espectáculos, faz Direcção Técnica e Som ao Vivo e, mais recentemente, abriu uma Loja de Discos em Almada – a Drogaria Central.

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ALINE FRAZÃO protagoniza o primeiro espectáculo deste evento de celebração. A cantora e compositora angolana sobe ao palco para comemorar a edição do álbum “Movimento”, lançado em 2013 pela PontoZurca e que será reeditado em vinil brevemente.

Foi o seu segundo trabalho discográfico e, tendo sido um dos seus discos mais aclamados, Aline aceitou de imediato este convite para o podermos voltar a recordar, ao vivo e a cores, ao lado de outros temas emblemáticos da sua carreira que também já conta com uma década.

Além das composições de sua autoria, “Movimento” conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com um poema de Alda Lara musicado por Aline, que também assinou a produção musical do álbum.
“Este disco foi mesmo um movimento, uma corrente que juntou muitos talentos e amizades e que leva muita vida dentro”, refere Aline, e acrescenta “Confiei muito no talento de todas as pessoas que tinha ao meu lado, no espontâneo, na ideia imprevista e nas próprias canções: elas sustentam tudo. Sente-se muito a cidade de Luanda, que é quase uma personagem invisível em todas as músicas, pois muitas delas foram escritas lá. Sentem-se também as ilhas de Cabo-Verde: a participação do Vaiss Dias e do Miroca Paris vêm dar forma e continuação à minha primeira viagem a Cabo Verde em 2012.”
 

Recordamos aqui o videoclipe do single “Tanto” da autoria do conceituado realizador angolano Fradique.

https://youtu.be/AFDJFzYpBH0

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No dia seguinte, 9 de Outubro, é a vez dos THE SOAKED LAMB apresentarem, em absoluta estreia ao vivo, o novo álbum “Two to Two” que será lançado nesse mesmo dia nas plataformas digitais e em CD, com promessa de uma edição em vinil para breve.

A celebrarem quinze anos de carreira, este é o quarto álbum do grupo que sucede a “Homemade Blues” (2007), “Hats & Chairs” (2009) e “Evergreens” (2012).

Particularmente inspirada na música americana da primeira metade do século XX, a banda é composta por Afonso Cruz (voz, guitarra, banjo, ukulele, harmónica e lap steel), Gito (contrabaixo), Mariana Lima (voz e saxofone), Miguel Lima (bateria e percussão), Tiago Albuquerque (saxofone, guitarra, concertina, ukulele) e Vasco Condessa (piano, teclas). E ainda há um megafone envolvido.

“Este é um disco carregado do ócio, como antes era definido, que permitiu voltas e reviravoltas, gravações e regravações, epifanias e desconchavos, bem como a lentidão necessária a um desfecho que nos satisfizesse plenamente. Apesar do ócio, deu muito trabalho.”, refere a banda com o seu característico sentido de humor. E é assim que o apresentam:
“Tic-tac, tic-tac, tic-tac. O mecanismo do relógio de parede numa casa perdida noutro tempo assinala a inclemente marcha do tempo. Dois para as duas, ou, em inglês, Two to Two, a hora mais engraçada pela cacofonia que o seu som produz, mesmo sem as badaladas.

Two to Two é um disco composto por 12 temas originais, um por cada hora desse relógio. Horas que marcam mitos, monstros, pecados mortais e julgamento final, amor impossível, e outras coisas da vida e da morte. Nestas 12 músicas quisemos desacelerar o tempo até que pare. Antes que seja demasiado tarde.”

“Blá, Blá, Blá” é o single de avanço deste novo trabalho e o videoclipe é realizado por Tiago Albuquerque e Eva A.

https://youtu.be/DVHjxOG4gwo

FESTIVAL Jazz MATAzz | 9 e 10 Julho Mata dos Marrazes, Leiria

JazzMATAzz _2022 | 9 e 10 JULHO
Mata dos Marrazes | Rua do Viveiro
programa da 4ª edição do jazzMATAzz | Festival de Música da Mata dos Marrazes

9 Julho
21h30 | Mário Delgado “Filactera”
22H30 | Rocky Marsiano & Meu Kamba Jazz

10 Julho
21h30 | André Rosinha Trio
22h30 | Nelembe Ensemble

* um evento da União das Freguesias de Marrazes e Barosa, com o apoio do Município de Leiria e da Antena 2

2002 assistiu à edição do único álbum de originais de Mário Delgado.

Filactera, uma das primeiras edições Clean Feed Records, tratou-se de um projeto para o qual o guitarrista convocou a memória e o universo da Banda Desenhada.

Às pranchas da nona arte foi buscar o nome para este trabalho (Filactera é o vulgar balão que as personagens de banda desenhada usam para comunicarem entre si).

Cristalizado como um marco definitivo do jazz português, este projeto regressa à estrada para celebrar o seu 20.º aniversário e, para isso, Mário Delgado vai estar acompanhado por Alexandre Frazão (bateria), Nelson Cascais (contrabaixo), Desidério Lázaro (saxofone) e Rúben da Luz (trombone), revisitando a banda sonora que compôs para cada espaço mágico compreendido entre uma e outra quadrícula.

Filactera continua a ser, para muitos dos críticos de Jazz Português, um dos melhores discos de sempre.

Rocky Marsiano, projeto do veterano D-Mars, volta às suas origens de fusão entre beats e jazz. (da qual foi pioneiro em terras Lusas com o aclamado álbum de estreia The Pyramid Sessions, 2005).

Mas desta feita esta fusão é levada para novos territórios, fruto do percurso musical que levou a música de Marsiano até Cabo Verde e Angola, Guiné-Bissau e o Brasil. Ritmos afro-latinos são misturados com o swing jazzy e cadências rítmicas que vão desde o hip-hop ao afro-beat.

Assim nasce esta nova encarnação ao vivo: Meu Kamba Jazz. Sempre com muito espaço para a improvisação, aos beats quentes do Marsiano são adicionados o saxofone de Rodrigo Amado, a guitarra de Vicente Booth (dos Mazarin) e a percussão de António Duarte (aka Toni) – tornando cada concerto único.

Triskel dá o nome ao terceiro álbum do contrabaixista André Rosinha. Original da cultura Celta, a etimologia da palavra que nos chega até hoje, tríscele, vem do Grego e significa três pernas. O seu símbolo representa três extremidades curvas que, a partir de um centro comum, se enrolam em espiral, formando uma roseta. O movimento criado a partir da união destas três linhas refere-se à ideia de ciclo, ação e progresso e remete-nos também para o equilíbrio dos três elementos fundamentais da cultura Celta: Terra, Água e Ar; evocando também a interação divina entre Corpo, Mente e Alma. É a partir desta Trindade simbólica em que nos completamos e fundamentamos que o trio se vai apresentar.
O disco Triskel surge assim enquanto evolução do projeto “Árvore”, que permitiu ao trio conhecer-se melhor musicalmente e criar um som cada vez mais coeso e consolidado. É a partir daqui que avançam por novos territórios.
O reportório da autoria do contrabaixista, foi especialmente desenhado para ser interpretado pelos músicos João Paulo Esteves da Silva, no piano, pelo próprio, no contrabaixo e pelo Marcos Cavaleiro, na bateria.
Em Triskel, será mantida a atenção na melodia, agora com mais exploração do arco no contrabaixo e mais momentos de uníssono entre piano e cordas. Respeitar-se-ão algumas das influências do álbum anterior, como o folk, mas haverá maior ênfase na música clássica e num jazz europeu com uma estética mais lírica

Criação do músico e multi-instrumentista Jorge Queijo, Nelembe Ensemble começou com alguns ritmos de bateira gravados ao acaso e guardados num disco rígido. A partir deles, e em plena pandemia, Jorge Queijo construiu um conceito musical que ultrapassa fronteiras e estilos, abraçando afrobeat e highlife, sem esquecer a soul, funk e o jazz em constante confronto. Para além da questão rítmica e sonora, com várias latitudes dentro, o afrobeat traduz-se num ADN comportamental revolucionário e combativo de luta pela liberdade e pela justiça social. As vocalizações do Professor John Ezekiel e os arranjos do saxofonista João Cabrita, definiram o que a banda passou a chamar de dirty afrobeat – uma celebração musical onde a única regra é a ausência de regras, e onde reina a vontade de ser livre que só a música nos dá.
É este o ambiente sócio-cultural e estético que serve de inspiração / mote ao repertório que se tem vindo a criar pelo coletivo de artistas / músicos (Manuel dos Reis – Baixo, Renato Mont – Guitarra, Sérgio Alves – Órgão / sintetizador, João Cabrita – Sax Barítono, Rafael Gomes – Sax Barítono, Rui Teixeira – Sax Alto, Daniel Lourenço – Trombone, João Barroso – Tuba, Juvânia Gomes – Voz, Prof. John Ezekiel – Voz), liderado pelo baterista Jorge Queijo.

Direcção Técnica, FOH Sérgio Milhano, PontoZurca

The Soaked Lamb Vinil 7” edição limitada

Novo single I Saw the Light & Palhaços compre aqui

O circo é uma metáfora que já foi muito utilizada, mas que, cada vez mais, precisa de ser sublinhada. Neste caso, é cantada em português e intitulada Palhaços. Vivendo na corda bamba, ou dentro da jaula dos leões, sentimos a necessidade – ou urgência – de fazer com que a metáfora se tornasse uma música, e que tal como algumas coisas nos entram pela vida adentro, outras precisam de entrar pelos ouvidos adentro. Tem uma introdução de um dos protagonistas de Abril, Vasco Lourenço, que apela a todos, usando um megafone. E uma conclusão.

Esperemos que o espectáculo mude para algo novo, consentâneo com o futuro que um dia pensámos ser possível ter e que todos os dias nos roubam. Temos carteiristas de gravata a escavar os nossos bolsos, dando-nos de troco qualquer coisa como “viveis acima das vossas possibilidades”. O outro lado é uma versão de Hank Williams, I Saw The Light, que foi gravada originalmente no disco Evergreens. Tem agora um vídeo realizado pelo Manuel Portugal, que é uma maneira de ver a luz num mundo cada vez mais escuro.

45rpm SG Vinil edição de luxo 70g limitada a 250 unidades numeradas + link para download mp3 + surpresa

https://www.youtube.com/watch?v=vwZMUYvottY

https://www.youtube.com/watch?v=7CXARm6Oas0

Sintético | VITROLA SINTÉTICA

No passado mês de Julho o cantor e compositor Felipe Antunes apresentou em Lisboa o disco “Sintético” o terceiro álbum do Vitrola Sintética!
Já conhecem?

Para adquirir a edição física (CD ou Vinil + bonito poster e poemas) basta aceder ao site de Vitrola, disponível também no quiosque dos discos PontoZurca e nas lojas Fnac.
Site — www.vitrolasintetica.com.br
iTunes — http://apple.co/1O4UpQy
Soundcloud — http://bit.ly/1N6gu45
Spotify — http://bit.ly/1JIwqXq
Google Play — http://bit.ly/1KZiHbn
Deezer — http://bit.ly/1N6ivgD
Rdio — http://on.rdio.com/1PI3rDk
Amazon — http://amzn.to/1NUeevV
Xbox Music — http://bit.ly/1LPYz1

Felipe Antunes – voz, pandeirola
Otávio Carvalho – baixo, casiotone, órgão, xequerê
Rodrigo Fuji – clavinet, synth
Marcelo Bonin – bateria

Convidados:
Maurício Pereira – Voz e Sax Soprano
Bárbara Eugênia – Voz
Gusta Ruiz – Guitarra, violão
Fê Stok – Slide
Gui Calzavara – Flugelhorn
André Molinero – Teclado
Pedro Mibielli – Violino e Viola

https://www.youtube.com/watch?v=yxn9Y65nexA
https://www.youtube.com/watch?v=VUKB8xrzDwI

DEOLINDA | Celebram 10 anos de carreira nos Coliseus

https://www.youtube.com/watch?v=6EOrf3yYZok&feature=youtu.be

Os Deolinda celebram uma década de canções, concertos, discos, viagens, prémios e memórias nos Coliseus, primeiro em Lisboa, a 28 de Janeiro, depois no Porto, a 4 de Fevereiro. A escrita do guião destes dez anos encontra-se actualmente no capítulo “Outras Histórias“, o último álbum de originais de onde foram retirados os singles “Corzinha de Verão” e “Manta para dois“, e ainda o tema “A velha e o DJ” que, em colaboração com Riot (Buraka Som Sistema), acentua a faceta mais festiva e a facilidade que os Deolinda têm em estabelecer um diálogo com outros estilos musicais.

Outras Histórias” acaba de ser reeditado numa edição especial que, para além do álbum, inclui o CD com os concertos de Lisboa, no Tivoli BBVA e Porto, na Casa da Música, com a participação de Manel Cruz (Ornatos Violeta) no tema “Desavindos” e ainda versões ao vivo dos grandes sucessos dos Deolinda como “Fado Toninho“, “Movimento Perpétuo Associativo“, “Um Contra o Outro” ou” Seja Agora“, entre muitos outros.

https://open.spotify.com/album/5WLAdWJNC9WO2DWbivEZjJ

Gravação ao vivo Auditiv (Lisboa), PontoZurca (Porto)

Mistura Sérgio Milhano, Estúdio PontoZurca

Masterização Uwe Teichert, Elektropolis Mastering Studio, BEL

Sofia Dias & Vítor Roriz | SATÉLITES – uma breve desorientação do olhar

O ano de 2015 marca o regresso de Sofia Dias & Vítor Roriz aos palcos com uma nova criação: “Satélites”. Com estreia marcada para 10 e 11 de Abril, na Culturgest (Lisboa), e ante-estreia no Centro Cultural do Cartaxo dia 28 de Março, “Satélites” dá continuidade às pesquisas desenvolvidas em criações e colaborações desde 2006, com destaque para “Fora de qualquer presente“ (2012) e “Um gesto que não passa de uma ameaça“ (2011, peça distinguida com o Prix Jardin d’Europe): a palavra como matéria dúctil; o corpo oscilante entre sujeito e objecto; a cenografia enquanto elemento móvel; a voz e o canto como aquilo que “extravasa” dos corpos.

A repetição, a transformação e a simultaneidade, são as ferramentas que Sofia & Vítor têm vindo a utilizar na procura de materiais que se destacam pela sua precisão, obsessão e desvio das lógicas de composição e interpretação. Nesta peça para quatro intérpretes, a dupla desenha “uma imagem para o que é periférico, para o movimento da e na periferia. Um movimento em relação a um centro que nunca se nomeia e cujo centro não se determina.”

SV-2015

Depois de residências em Poznan, Lisboa, Dublin, Atenas, Montemor-o-Novo, Barcelona e Porto, com estágios ainda no Centro Cultural de Belém, n’O Espaço do Tempo e no Centro Cultural do Cartaxo, Sofia e Vítor reservam para Abril um exercício do olhar. “Talvez uma breve desorientação do olhar.”

residências artísticas
Centro Cultural de Belém > 2-8.03
O Espaço do Tempo > 9-22.03
Centro Cultural do Cartaxo > 23.03-4.04
ante-estreia
Centro Cultural do Cartaxo > 28.03

Satélites – uma breve desorientação do olhar

https://www.youtube.com/watch?v=g3_30Oundyc

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa telf: 218807030 www.centroarbitragemlisboa.pt PONTOZURCA 2009