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“1001 NOITES | Irmã Palestina” o Bando e Olga Roriz

1001 NOITES | IRMÃ PALESTINA (2024)

levanta-te. acorda-te. quem dá o nome ao lugar é o teu corpo.


18 MAI Coliseu Porto AGEAS /// 30 MAI a 02 JUN São Luiz Teatro Municipal, Lisboa /// 07 a 16 JUN Cineteatro São João, Palmela

A 18 de maio, o Coliseu Porto Ageas apresenta em estreia absoluta o espectáculo “1001 Noites – Irmã Palestina”, uma cocriação do Teatro O Bando e da Companhia Olga Roriz, em parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa.
Teatro, dança e música conduzem o público pela antologia das histórias preservadas na ancestral tradição oral, numa das mais importantes obras da literatura universal, “As Mil e Uma Noites”.

Integrado nas celebrações do 50º aniversário do Teatro O Bando, o espectáculo conta no elenco com um conjunto de actores e bailarinos, entre os quais Maria Dally, actriz palestina que representa Doniazade, a irmã de Xerazade, que com ela confidencia e urde o plano que salva a população da ira do rei Xariar.

 A origem das histórias de “As Mil e Uma Noites” dá corpo a uma transversalidade civilizacional que se relaciona com diferentes pontos de vista, diferentes pontos de origem, diferentes povos, juntando-nos em torno das inúmeras variantes da obra que circulam na Ásia, na América Latina, na Europa. Como Xerazade, a nossa missão é contar histórias para sobreviver, sim, mas também para mudar o mundo.

O espectáculo representa a procura pelas verdades que se escondem nas ficções e as ilusões que enevoam a realidade. Uma viagem percorrida pel’”As Mil e Uma Noites”, fio condutor da tetralogia que nos próximos quatro anos ganha vida pela mão de diferentes encenadoras e encenadores do Teatro O Bando, em que um novo espectáculo nasce a partir do final do espectáculo anterior. Em cada parte desta tetralogia, Doniazade é representada por uma actriz de uma cultura diferente, que dá o nome a cada uma das criações teatrais.

Espetáculo inserido no FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

Direcção artística Olga Roriz e João Brites
Elenco António Bollaño, Fabian Bravo, Maria Dally, Maria Fonseca, Marta Lobato Faria, Nicolas Brites, Rita Brito e Yonel Serrano
Direcção Musical Francisco Ferreira
Músicos Banda Sinfónica Portuguesa
Texto As Mil e Uma Noites

Tradução Hugo Maia
Dramaturgia e cenografia João Brites
Apoio à cenografia Rui Francisco
Música Jorge Salgueiro e Fábio Marques
Figurinos e adereços Clara Bento
Oralidade Juliana Pinho
Desenho de luz Rui Monteiro
Direcção técnica e operação de luz João Chicó e Pedro Guimarães
Desenho e operação de som Sérgio Milhano / PontoZurca
Assistência aos ensaios Ana P. Silva
Assistência aos figurinos Isabel Curto Castan
Investigação Sabri Zekri Arabzadeh
Direcção de produção António Quadros Ferro, Inês Gregório e Miguel Jesus
Produção executiva João Pissarra e Mariana Aguiar 
Cocriação Teatro O Bando, Companhia Olga Roriz e Banda Sinfónica Portuguesa
Coprodução Coliseu Porto Ageas / FITEI, São Luiz Teatro Municipal
Parceria Stereo 48 Dance Company

A hora em que não sabíamos nada uns dos outros |CIA OLGA RORIZ

Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional S. João, Porto, Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Estreia dia 29 de Abril de 2023 no CineTeatro Louletano

Do dramaturgo austríaco, Peter Handke “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros” (1992), é uma peça originalmente composta por 450 membros do elenco, caminhando numa praça representada como uma cidade.

“O detonador da peça foi uma tarde de vários anos atrás. Tinha passado o dia inteiro numa pequena praça em Muggia, perto de Trieste. Sentei-me no terraço de um café e vi a vida a passar. Entrei num verdadeiro estado de observação, talvez isto tenha sido ajudado um pouco pelo vinho. Cada pequena coisa tornou-se significativa (sem ser simbólica). Os procedimentos mais minúsculos pareciam significativos do mundo.” | Peter Handke.

“O seu objetivo seria criar um dia na vida de uma praça seguindo um conjunto de direções de palco. Em vez de copiar ações diretamente do guião e transpor para palco a realidade, quer-se desenvolver outro tipo de reflexão e construção.

Interessa-nos questionar, trinta e um anos passados da criação desta peça, o que mudou no mundo. Parece-nos que este título nos quer dizer agora muito mais. Que o que sabemos uns dos outros e de nós próprios é um poço cada vez mais escuro e que é urgente abrir canais à transformação, à criação da utopia.” | Olga Roriz

De
Peter Handke

Tradução
João Barrento

Direção

Olga Roriz

Intérpretes António Bollaño, Dinis Duarte, Gaya de Medeiros, Leonor Alecrim, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e comunidade local

Banda sonora João Rapozo, Olga Roriz

Cenografia e adereços 
Eric Costa

Figurinos Guarda-roupa Companhia Olga Roriz

Desenho de luz Cristina Piedade

Edição de som João Rapozo

Assistência de direção André de Campos

Assistência de ensaios Victória Bemfica

Assistência de adereços Paula Hespanha

Assistência de figurinos Ricardo Domingos

Assistência de cenografia Pedro Sousa

Assistência de direção de cena Ana P. Silva, Victória Bemfica

Apoio ao guarda-roupa (estágio) David Duarte

Direção técnica e operação de luz 
João Chicó/Pedro Guimarães

Desenho, montagem e operação de som PontoZurca

Companhia Olga Roriz
Direção Olga Roriz
Direção de produção 
António Quadros Ferro
Gestão 
Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências 
Lina Duarte
Produção executiva 
João Pissarra
Coordenação Corpoemcadeia
 Catarina Câmara

COMPANHIA OLGA RORIZ APRESENTA «PAS D’AGITATION» NO LE CARREAU DU TEMPLE, PARIS

COMPANHIA OLGA RORIZ APRESENTA «PAS D’AGITATION» NO LE CARREAU DU TEMPLE, PARIS

23 de setembro de 2022, às 19h

“Pas d’agitation”, a mais recente criação da Companhia Olga Roriz, vai ser apresentada em Paris, no Le Carreau du Temple, no dia 23 de setembro.

Originalmente criado para espaços não convencionais, “Pas d’agitation” é uma performance-instalação de dança e vídeo ao vivo, com um elenco de quatro intérpretes e um artista visual.

“O tema proposto, que serviu de inspiração a esta performance, foi o Mar/Oceanos, contaminando todo o ambiente plástico e sonoro. A costa da Ilha de São Miguel é paisagem privilegiada do conteúdo das imagens”.

É um espectáculo encomendado para o projecto Saison France Portugal 2022 / Temporada Portugal França 2022, apoiado pelo MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – e pelo Institut de l’Océan de l’Alliance Sorbonne Université.

fotografia Francisco Cardoso

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Concepção e direcção: Olga Roriz
Intérpretes co-criadoras: Beatriz Dias, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Sara Carinhas
Banda sonora: Olga Roriz e João Rapozo
Música: Amnésia Scanner, Einaudi, Loscil, Ólafur Arnalds, Monolake, Henry Goreki, Richard Skelton
Texto: Pela restituição do Magma – Manifesto do grupo artístico revolucionário da Avant-Garde venezuelana, « El Techo de la Ballena » 1961-1969
Concepção vídeo: João Rapozo e Olga Roriz
Edição e live performance: João Rapozo
Luz e imagens de drone e subaquáticas: Cristina Piedade
Figurinos: Olga Roriz e João Rapozo
Assistente de ensaios: Inês Gonfer
Direcção técnica e operação de luz: Contrapeso
Montagem e operação de som: Sérgio Milhano, PontoZurca

Companhia Olga Roriz
Direcção: Olga Roriz
Produção e digressões: António Quadros Ferro
Gestão: Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte
Assistente de produção: Ricardo Domingo

A MINHA HISTÓRIA NÃO É IGUAL À TUA | Projecto corpoemcadeia | Olga Roriz

5 e 6 Agosto no espaço CriArte em Carcavelos

Fundação Calouste Gulbenkian | Grande Auditório 

“Ao passar o 2º pátio já sei que J., que está sempre à espera de me ver, saiu da cela e é sempre o primeiro a chegar à sala de ensaio. Ele é o único que está numa ala diferente dos outros reclusos.

Hoje, já estava na 2ª antecâmara à minha espera. Sorriu, abraçou-me como sempre. Perguntei-lhe: “pensaste no solo?” ele responde – “Sim! Ontem até comecei a experimentar umas coisas, mas o espaço entre o fim da cama e a parede é tão curto que não conseguia mexer”, eu digo: “mas utiliza essa falta de espaço para te inspirar”, “pois é tens razão!” diz ele com um ar de descoberta.

Subimos as escadas, chegamos ao estúdio, ponho a música do solo, ele deita-se no chão e começa a dançar naquela sala enorme o espaço imaginário da sua cela. (…)”

Olga Roriz, Notas de criação #13, 13 abril 2022

FICHA TÉCNICA

Direcção Olga Roriz
Intérpretes Fábio Tavares, Jackson Teixeira, Jeferson Silva, Juvelino Moreira, Manuel Antunes, Nelson Varela, Paulo Barbosa, Rui Tiquina e Wilson Ribeiro
Seleçcão musical Olga Roriz e João Rapozo
Figurinos Olga Roriz
Desenho de luz Cristina Piedade
Edição da Banda sonora João Rapozo
Assistente da direcção Catarina Câmara
Assistente de ensaio Andreia Marinho
Montagem e operação de som PontoZurca
Gestão e produção Magda Bull
Comunicação António Quadros Ferro
Assistente de produção Ricardo Domingos

Corpoemcadeia

Coordenação artística e social do projecto Catarina Câmara
Psicólogo clínico e formador Nelson (Henda) Vieira Lopes
Formadores artísticos do projecto André de Campos, Bruno Alves, Catarina Câmara, Félix Lozano, Hélio Santos, Peter Michael Dietz, Rafael Alvarez, Sara Carinhas, Valentina Barlachi, Yonel Serrano
Criação fotográfica do projecto Arlindo Pinto, Fernando Alves, João Vasco, Paula Arinto, Rosa Reis, Rui Morais e Castro, Susana Paiva
Parceiro social Instituto Gestalt Firenze, Valentina Barlacchi e Paolo Quatrinni
Parceiros Institucionais Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais/ Estabelecimento Prisional do Linhó, Escola Informal de Fotografia [do Espectáculo], Escola Superior de Dança, DuplaCena, Teatro Experimental de Cascais
Agradecimentos José de Carvalho, Narcisa Costa, Isabel Lucena, Tiago Figueiredo, Yaniv Abraham

“A minha história não é igual à tua” é o resultado do projecto Corpoemcadeia, desenvolvido pela Companhia Olga Roriz com um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional do Linhó, apoiado desde 2019 pela iniciativa PARTIS da Fundação Gulbenkian.

fotografia Arlindo Pinto

INSÓNIA | Olga Roriz

19 Mar. Centro de Artes de Águeda

21 Mai. 21h / 22 Mai. 16h Teatro Camões, Lisboa

28 Mai. Centro de Artes e Espetáculo, Portalegre

Insónia é um espectáculo dirigido por Olga Roriz para um elenco renovado e criado em parceria com a equipa criativa das peças anteriores. A entrada de novos elementos no corpo de bailarinos renova pontos de vista e opções estéticas. Bailarinos de cinco nacionalidades são o resultado da escolha de uma audição internacional.

Uma reivindicação do lugar do corpo, da sua energia à sua fragilidade. O corpo intranquilo de carne exposta. A selvajaria de serem vários num mesmo mundo erótico. A identidade, origem, memórias de cada um dos intérpretes foram postas à prova, confrontando o passado, o presente, o futuro e a conexão vital com as origens.

A inexorável passagem do tempo. Um estudo sobre o feminino e o masculino, o macho e a fêmea sem sexo definido, sem género.

Sendo o erotismo um conceito vago, não palpável do foro da imaginação, havia que concretizá-lo, intelectualizá-lo. Num primeiro período da criação produziu-se muito pensamento em forma de escrita. Este é um desses textos: “Erotismo é armadilha de todas as definições e interpretações. Erotismo é o jogo do solitário, é uma cela solitária que te irriga de liberdade enquanto te encerra na sua sombra e humidade. É uma forma de libertação. É instinto animal e humano simultaneamente, na ótica em que parte de um pensamento. É uma escolha do pensamento, uma tentação. É um jogo indirecto de atracção, não óbvio. A combinação entre o sensual e o sexual. É efémero como uma sensação. Tudo o que estimula a fantasia. Pode ser um olhar determinado. Um toque direto. Um argumento profundo. Um tom de voz forte. Um sorriso envergonhado. Um momento onde se perde a noção do tempo. Pode partir da imaginação e pode ser alimentado conscientemente pelo trabalho da mente num jogo constante. Jogar Xadrez com alguém pode ser extremamente erótico”.

Insónia, emerge no que de onírico tem a questão do amor, do género e da genética.

Estórias partilhadas com simplicidade e decoro ou desbocadamente. Matérias feitas manifesto.

E ainda a imagem de uma Primavera invertida como se as estações se pudessem suspender no espaço e no tempo.

Olga Roriz | 2021

Direcção Olga Roriz

Intérpretes Catarina Câmara, Connor Scott, Emanuel Santos, Marta Lobato Faria, Melissa Cosseta, Natalia Lis, Yonel Serrano

Concepção da banda Sonora
Olga Roriz e João Rapozo

Músicas Archive, Armand Amar, Bobby Diran, Brian Eno, Dimitra Galani, Eleni Karaindrou, João Hasselberg, Johann Sebastian Bach, Lucrecia Dalt, Nils Fraham, Peteris Vasks, Gloria Gaynor, Willie Dixon

Cenografia e Figurinos Olga Roriz e Ana Vaz

Desenho de Luz Cristina Piedade

Edição de Som João Rapozo

Textos Intérpretes

Assistência à criação Bruno Alves

Assistência de Cenografia Pedro Jardim

Assistência de Figurinos Ricardo Domingos

Estagiárias assistentes de ensaios
Clara Bourdin, Ieva Bražėnaitė

Direcção técnica e Operação de Luz Contrapeso

Montagem e Operação de Som Sérgio Milhano, PontoZurca

Direcção de Cena Olga Roriz

Companhia Olga Roriz
Directora e coreógrafa
 Olga Roriz
Produção e digressões António Quadros Ferro
Assistente de produção Ricardo Domingos
Gestão Magda Bull
Formação e Residências Lina Duarte

CONCERTO Nº 1 PARA LAURA de Sílvia Real

CONCERTO N.º1 PARA LAURA, de Sílvia Real , coreografia partilhada com Francisco Camacho

ESTREIA 2 a 6 de Fevereiro 2022 | São Luiz Teatro Municipal, Lisboa

18 Fevereiro 2022 | Cine Teatro de Torres Vedras

“Num tempo nocturno de (im)possibilidades, Sílvia Real mergulhou na sua memória de três décadas de repertório artístico, um universo saturado de referências musicais ecléticas, personagens femininas marcantes e figurinos fantasma. Um mergulho íntimo do qual emergiram com renovado fulgor palavras e canções que, outrora familiares, se somam agora a outras palavras e canções, apropriadas por uma banda em (des)construção, para dar voz ao que mais importa pôr em movimento: a empatia, a cooperação, uma ideia viva de revolução.”

fotografias Estelle Valente

FICHA ARTÍSTICA

Direcção Artística e Coreografia | Sílvia Real

Coreografia e Apoio Dramatúrgico | Francisco Camacho 

Interpretação | Beatriz Valentim, Magnum Soares, Sílvia Real e Ana Sofia Sequeira (participação especial)

Direcção Musical | Ana Sofia Sequeira

Assistência Musical | Sérgio Pelágio

Investigação na área dos Direitos Humanos | Simone Longo de Andrade

Apoio Guarda-Roupa (a partir do espólio de figurinos de Ana Teresa Real) | Ainhoa Vidal

Apoio Cénico (a partir de antigos adereços) | Laura Monteiro 

Maquilhagem | Rafael Valentini

Desenho de Luz | Tasso Adamopoulos

Operação de Luz | Paulo Cunha

Desenho de Som | Sérgio Milhano (PontoZurca)

Operação de Som | Pedro Baptista e Sérgio Milhano (PontoZurca)

Direcção de Produção | Sofia Afonso

Produção Executiva | Isabel Machado

Fotografia | Rita Delille, Estelle Valente

Vídeo, Realização e Operação de Legendas | Sofia Afonso 

Design | Carlos Bártolo

Comunicação | Susana Ribeiro Martins

Assessoria de Imprensa | ShowBuzz

Tradução | Catarina Lourenço

Produção | Produções Real Pelágio

Coprodução | São Luiz Teatro Municipal, Câmara Municipal de Castelo Branco e Câmara Municipal de Torres Vedras

Seminário Edição de Som para Espectáculo | Sérgio Milhano

FOR Dance Theatre é a formação da Companhia Olga Roriz, orientada pela coreógrafa Olga Roriz, em parceria com os bailarinos da COR e outros profissionais do espectáculo com reconhecido mérito artístico e pedagógico.

Estão abertas as inscrições para o Seminário de Edição de Som para Espectáculo com Sérgio Milhano que decorrerá nos dias 24, 27 e 31 de Maio.

Link para inscrição e informação

fotografia de Alfredo Matos

AUTÓPSIA Olga Roriz | Dia Mundial da Dança

O Centro Cultural da Malaposta celebra o Dia Mundial da Dança

 Autópsia | Companhia Olga Roriz

29 Abril | 20H30 AUDITÓRIO

“Tudo o que amamos está prestes a morrer.
Está sempre tudo prestes a morrer. 
A aflição vem em ondas de dor e de luto. 
Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos. Lugares de mutação à espera de uma transformada existência.
E depois da avalanche como tudo é tão frágil! 
Tudo está aí à nossa frente, mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas. 
Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos. 
A repetição… a repetição… a repetição… sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite… 
As dores…”

Olga Roriz, Janeiro de 2019

Direção OLGA RORIZ
Interpretação ANDRÉ DE CAMPOS, BEATRIZ DIAS, BRUNO ALVES, CATARINA CÂMARA, MARTA LOBATO FARIA e YONEL SERRANO
Conceção da Banda Sonora JOÃO RAPOZO
Seleção Musical OLGA RORIZ, JOÃO RAPOZO e BRUNO ALEXANDRE
Música ACID ARAB, CHRISTIAN FEENESZ, DIRTY BEACHES, JÓHANNSSON, KANGDING RAY, ERNST REIJSEGER, BEM FROST, SUNN O))), COLIN STETSON e SARAH NEUFELD
Cenografia e Figurinos OLGA RORIZ e ANA VAZ
Desenho de Luz CRISTINA PIEDADE
Conceção Vídeo OLGA RORIZ e JOÃO RAPOZO
Equipa de Captação Vídeo HENRIQUE PINA E LEE FUZETA
Pós-produção Vídeo JOÃO RAPOZO
Assistência à Criação BRUNO ALEXANDRE
Assistência à Cenografia MIGUEL JUSTINO
Estagiárias Assistentes de Ensaios ANDREIA SERRADA, CATARINA CAMACHO e MARTA JARDIM
Montagem e Operação Luz e Vídeo JOÃO CHICÓ | CONTRAPESO
Montagem e Operação Som SÉRGIO MILHANO | PONTOZURCA

COMPANHIA OLGA RORIZ
Direção OLGA RORIZ
Produção e Digressões ANTÓNIO QUADROS FERRO
Assistente de produção RICARDO DOMINGOS
Gestão MAGDA BULL
FOR Dance Theatre e Residências LINA DUARTE

Cia OLGA RORIZ estreia SEIS MESES DEPOIS

Teatro Nacional D. Maria II
18, 19 e 20 de Setembro

Direcção Artística | Olga Roriz

Bailarinos | André De Campos; Beatriz Dias; Bruno Alves; Catarina Câmara; Francisco Rolo; Marta Lobato Faria; Yonel Serrano

Banda Sonora | João Rapozo
Selecção Musical | João Rapozo, Olga Roriz
Cenografia e Figurinos | Ana Vaz, Olga Roriz
Desenho de Luz | Cristina Piedade
Vídeo | João Rapozo
Captação e Pós-Produção Vídeo | João Rapozo
Montagem e Operação de Luz e Vídeo | João Chicó, Contrapeso
Montagem e Operação de Som | Sérgio Milhano, PontoZurca
Assistência de Cenografia | Daniela Cardante
Assistência de Figurinos | Ana Sales
Estagiárias Assistentes de Ensaios | Ana Silva, Andreia Alpuim
Produção | António Quadros Ferro
Gestão | Magda Bull
Formação e Residências | Lina Duarte

SINOPSE
Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre telas de cinema.
A resiliência dos corpos de mãos dadas recupera os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés.
Seis meses depois uma entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado!
Já morremos, ou iremos morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença.
Levitamos ou confundimo-nos com as raízes de florestas densas. Não importa onde estamos, se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas.
Queremos dizer o gesto entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos separam e projetar-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão, imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar.
Podemos criar o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3 quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta e ficar ali para sempre no isolamento da memória. Adeus sistema solar.
Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas.
Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve.
Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma.
Adeus humanidade.

Olga Roriz | 23 Nov. 2019

VELHⒶS | de Francisco Camacho Estreia no Theatro Circo

A 22 e 23 de novembro, o Theatro Circo em Braga acolhe a estreia nacional da nova peça de Francisco Camacho.

Direcção Artística e Coreografia | Francisco Camacho
Interpretação e Co-criação | Ana Caetano, Bernardo Gama, Carlota Lagido, Filippo Bandiera, Francisco Camacho, Sílvia Real
Música Original e Interpretação ao Vivo | Sérgio Pelágio
Cenografia e Luz | Frank Laubenheimer
Assistência à Direcção | Carlota Borges Lloret
Técnico de Som | Sérgio Milhano
Consultoria | Diego Lasio
Produção Executiva | Teresa Brito Tiago Sgarbi
Co-Produção | Theatro Circo de Braga
Apoio | Dance On (Berlim), Estúdios Victor Córdon (Lisboa), Teatro Gustavo Modena (Génova)
Agradecimentos | Stefania Opisso, Giovanna Gosto

 

Francisco Camacho, coreógrafo com carreira internacional, reúne um grupo de profissionais em torno dos 50 anos, desafiando os cânones da dança ocidental aprisionada na ideia de juventude, pujança e superação físicas. Acompanhados pela música ao vivo de Sérgio Pelágio, reconfiguram sucessivamente o espaço, utilizando materiais diversos, que determinam a sua fisicalidade e o movimento. Dar palco a uma idade habitualmente menos presente é também uma forma de reflexão sobre a história e a sua violência, que priva alguns sujeitos da sua existência plena, e apela a uma maior maturidade das comunidades. Aqui, o palco também é para velhos/as e espera-se que o seu furor quase anarquista contagie quem os/as vê.

AUTÓPSIA | Companhia Olga Roriz | S. Luiz Teatro Municipal

AUTÓPSIA | 1 a 3 Nov 2019 | Teatro Municipal S. Luiz, Lisboa

O novo espectáculo da Companhia Olga Roriz olha em redor e também para dentro de cada um de nós. Escreve a coreógrafa: “Tudo o que amamos está prestes a morrer. Está sempre tudo prestes a morrer. A aflição vem em ondas de dor e de luto. Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos, lugares de mutação à espera de uma transformada existência. E depois da avalanche como tudo é tão frágil! Tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas. Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos. A repetição… a repetição… a repetição… sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite… As dores…”

fotografias Paulo Pimenta

DIRECÇÃO Olga Roriz

INTÉRPRETES André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano
SELECÇÃO MUSICAL E CONCEPÇÃO VÍDEO Olga Roriz e João Rapozo
CENOGRAFIA E FIGURINOS Olga Roriz e Ana Vaz
DESENHO DE LUZ Cristina Piedade
EQUIPA DE CAPTAÇÃO DE VÍDEO Henrique Pina e Lee Fuzeta
PÓS-PRODUÇÃO ÁUDIO E VÍDEO João Rapozo
ASSISTÊNCIA CRIAÇÃO Bruno Alexandre
ASSISTÊNCIA DE CENOGRAFIA Miguel Justino
ESTAGIÁRIAS ASSISTENTES AOS ENSAIOS Catarina Camacho, Marta Jardim e Andreia Serrada
MONTAGEM E OPERAÇÃO DE LUZ E VÍDEO João Chicó/Contrapeso
MONTAGEM E OPERAÇÃO DE SOM Sérgio Milhano, Miguel Lima/PontoZurca

COPRODUÇÃO Companhia Olga Roriz, Município de Viana do Castelo e São Luiz Teatro Municipal/COMPANHIA OLGA RORIZ
PRODUÇÃO E DIGRESSÕES António Quadros Ferro
GESTÃO Magda Bull
FOR DANCE THEATRE E RESIDÊNCIAS Lina Duarte
ESTAGIÁRIO DE PRODUÇÃO Sérgio Brito Moreira

FESTIVAL TODOS 2018 | Caminhada de Culturas

Criado em 2009, o TODOS-Caminhada de Culturas tem afirmado Lisboa como uma cidade empenhada no diálogo entre culturas, entre religiões e entre pessoas de diversas origens e gerações. O TODOS tem contribuído para a destruição de guetos territoriais associados à imigração, abrindo toda a cidade a todas as pessoas interessadas em nela viver e trabalhar.

TODOS em São Vicente, Lisboa 20, 21, 22 e 23 de Setembro

MÚSICA | TEATRO | DANÇA | NOVO CIRCO | FOTOGRAFIA

GRAFFITTI | CULINÁRIAS DO MUNDO

Programa

CIA OLGA RORIZ | estreia A Meio da Noite

“Uma homenagem a Ingmar Bergman. A 14 de julho de 1918 nascia Ingmar Bergman. Poucos realizadores conseguiram encontrar profundidade no interior do ser humano. Os seus sonhos cheios de pesadelos foram a base inspiradora de muitos dos seus filmes, nos quais espaço e tempo se desvanecem do real. A impossibilidade de comunicação, a religião e a morte são as temáticas mais obsessivas de Bergman. A meio da noite, sendo um espetáculo que se propõe abordar a temática existencialista do encenador e cineasta Ingmar Bergman, é simultaneamente uma peça sobre o processo de criação numa procura incessante de si próprio e dos outros. Sete intérpretes encontram-se para partilhar as suas pesquisas sobre a obra do realizador e criarem, coletiva ou individualmente, cenas que possam integrar um futuro espetáculo. À volta de uma mesa/ilha, fecham-se nos seus pensamentos, mergulhados nos computadores, nos livros, nos vídeos. Tudo nasce desse huis clos de criação: o som, a luz, as imagens, as ações e contradições, dramas, pesadelos e fantasmas. As camadas de representação acumulam-se, criando tramas dramatúrgicas onde se mistura a mentira com a verdade dos factos. A meio da noite é uma profunda homenagem a Ingmar Bergman, aos atores dos seus filmes e aos intérpretes desta Companhia.”

Olga Roriz

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Direcção Olga Roriz
Intérpretes André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alexandre, Bruno Alves, Catarina Câmara, Francisco Rolo, Rita Calçada Bastos

Selecção musical Olga Roriz, João Rapozo e intérpretes
Cenografia Ana Vaz
Figurinos Olga Roriz
Desenho de luz Cristina Piedade
Vídeo Olga Roriz, João Rapozo
Desenho de Som Sérgio Milhano (PontoZurca)
Apoio dramatúrgico Rita Calçada Bastos
Apoio vocal João Henriques

Tradução e elocução em Sueco Birte Lundwall
Assistente de ensaios Ricardo Domingos
Assistente de cenografia e figurinos Rita Osório
Pós-produção áudio e vídeo João Rapozo
Montagem e operação de luz João Chicó (Contrapeso)
Montagem e operação de som PontoZurca
Coproduçao Companhia Olga Roriz, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal de Bragança
Apoio de produção Sociedade Portuguesa de Autores, AGEOP, RTP2, TAP, Embaixada de Portugal em Estocolmo
Parceiros Leopardo Filmes, Duplacena, Escola de Medicina Tradicional Chinesa
Inserido no programa da Fundação Ingmar Bergman para as comemorações do centenário do seu nascimento
Agradecimento TNSJ pela cedência de alguns figurinos
Duração aprox. 2h

Foto: Sérgio Claro

SÍNDROME | Companhia Olga Roriz

Nova criação da Companhia Olga Roriz SÍNDROME estreia no teatro S. Luiz em Lisboa dia 30 de Junho e estará em cena até dia 2 de Julho. Apresentação dia 8 de Julho no Teatro Aveirense.

Síndrome parte de Antes que matem os Elefantes transformando-o num novo espaço, solitário e individual, envolto num ambiente de utopia como uma suspensão da realidade, em busca do que ficou esquecido, do que se perdeu.
Vive-se a verdade, as expectativas, as aspirações e desencantos. Baralham-se as convenções, e faz-se daquele lugar um outro, ou apenas um palco a existir como tal, numa relação entre o ser humano, o tempo, o espaço e a matéria. Naqueles corpos reconstroem-se os afectos, o mundo imprime-se no olhar, no rosto, no corpo e nas palavras, em direcção a outros caminhos do sentir.”

Olga Roriz
17 de maio de 2017

Intérpretes | André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alexandre, Bruno Alves, Carla Ribeiro, Francisco Rolo, Marta Lobato Faria
Selecção musical | Olga Roriz e João Rapozo
Espaço cénico e figurinos | Olga Roriz
Desenho de luz | Cristina Piedade
Acompanhamento dramaturgico | Sara Carinhas
Pós-produção áudio | João Rapozo
Montagem e operação de luz | João Chicó, Contrapeso
Montagem e operação de som | Sérgio Milhano / Miguel Mendes, PontoZurca

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Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa telf: 218807030 www.centroarbitragemlisboa.pt PONTOZURCA 2009