PontoZurca

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HISTÓRIAS MAGNÉTICAS | Não se deixem enganar!

“Não se deixem enganar!” – Um conto panfletário de 2019 (Sérgio Pelágio)

Estreia numa emissão online a partir do LU.Ca Teatro Luís de Camões, dia 1 de Junho às 18h00

Classificação etária M/6

Sérgio Pelágio | Guitarra/Composição
Isabel Gaivão |  Narração

Gravação e Mistura | Sérgio Milhano, Estúdio PontoZurca

Filmado no Estúdio PontoZurca

“A história chama-se “Não se deixem enganar! (um conto panfletário de 2019)” e foi escrita por mim há aproximadamente um ano atrás, pouco dias depois da eleição do Bolsonaro. Nessa altura, vários brasileiros e brasileiras foram entrevistados na tv e alguém, com lágrimas nos olhos e cuja mãe e pai tinham sido fortes opositores da ditadura, disse que estava arrependida de ter feito tão pouco para não deixar apagar a memória desses tempos terríveis.

Esse depoimento comoveu-me muito e reagi. Peguei numa caneta e comecei a escrever um alerta ao meu filho e à minha filha com tudo o que me lembrava das porcarias do antigo regime em Portugal e também histórias da avó e avô paternos deles que tinham sido opositores assumidos e activistas contra Salazar.

Aqui vos deixo a sinopse da história:

Depois de seis histórias de vários autores consagrados, faltava às Histórias Magnéticas a experiência de um conto original e foi assim que surgiu  “Não se deixem enganar! – um conto panfletário de 2019”.
Movido pela crescente onda obscurantista, retrógrada e fascista que avança por esse mundo fora, saiu-me, como um gesto de reação, esta história que fala de uma criança que viveu a transição do fascismo para a democracia em Portugal e que por isso sabe muito bem que não há coisa pior do que viver sob um regime como o antigo.
Essa criança tem hoje 50 anos e apercebe-se que a história da sua família anti-fascista, parecida com tantas outras, não pode ser esquecida e deve ser contada aos seus filhos como um exemplo de coragem e crença inquestionável na Liberdade, valor primordial da vida mas, infelizmente, eternamente ameaçado.
É uma homenagem à geração de pais e mães nascidos nos anos 30 do século XX que, sem procurarem um lugar na história, protagonismo político ou de qualquer outra espécie, nunca se resignaram, arriscaram a vida, passaram pela prisão, exilaram-se e foram perseguidos para que nós possamos viver hoje num país melhor.
É uma história assumidamente panfletária porque essa característica remete para os tempos que descreve mas também porque acho que o momento que vivemos assim o exige.”
Sérgio Pelágio, Lisboa
Histórias Magnéticas / Sérgio Pelágio e Isabel Gaivão

A Gente Vai Continuar | Marco Martins

“Durante o estado de emergência, muitas vezes me perguntei o que podia fazer pelo combate contra esta pandemia. Que papel podiam ter as imagens neste movimento colectivo de prevenção e luta contra a peste. Apesar de não estar na linha da frente parecia-me que todos tínhamos um lugar nesta batalha.

Certo dia, estava eu fechado em casa em quarentena com os meus filhos, regressado da interrupção da minha longa metragem em Inglaterra, o Rui Horta ligou-me e pediu-me para criar uma campanha pro bono que ajudasse aqueles que trabalham e prestam cuidados aos mais velhos “são mais de 2 Milhões” disse. Mais tarde enviou-me um texto com as mensagens que pensava ser urgente serem passadas para todos e disse-me “este filme tem de ser feito, estão pessoas a morrer por falta de informação”.

Durante mais de três semanas, com ajuda de muitos amigos, dos meus pais, dos meus filhos, das famílias da ADECO e outras fizemos este filme colectivo que ficará para sempre na nossa memória como o nosso contributo para a luta contra esta peste. A memória deste tempo incerto que nos deixa inquietos.!

Esta espécie de home movie colectivo, feito com a ajuda e o talento de muitos que perceberam a importância e urgência de fazer este projecto.

Mais tarde o Jorge Palma juntou-se a este movimento e criou uma nova versão do “A Gente Vai continuar” no piano de sua casa, a olhar para as imagens do filme. Inspirado pelo momento inquietante que vivemos esta é para mim a mais bela versão desta música- umhino aos tempos que vivemos e aos que se aproximam no horizonte.

Em regra, sou contra oferecer trabalho, principalmente numa época de crise como esta em que as artes e em particular o cinema vivem tempo difíceis. Mas esta campanha, feita numa parceria entre O ESPAÇO DO TEMPO e o MINISTÉRIO DOS FILMES não é a regra, é a excepção – há trabalho que é feito para dar.

Agora é tempo de olhar em frente…ENQUANTO HOUVER ESTRADA PARA ANDAR A GENTE VAI CONTINUAR.

Queria agradecer em especial a:

Rui Horta por ter tido a ideia para esta campanha e ter-me escolhido para esta batalha, convidado para esta batalha.
Ao Ricardo Adolfo e ao Bruno Nogueira que me ajudaram a pensar este filme.
À minha Rita Quelhas que partilhou comigo todo o processo de criação e criou os gráficos desta campanha.
Ao Sérgio Milhano que fez a mistura de som.
Ao Nuno Maló pelo apoio em todo este processo.
Ao Ricardo Portela (Ingreme) que finalizou a pós-produção do filme.
E claro a todas as crianças e pais que participaram neste projecto e que muitas delas acabaram por não ficar na montagem final: Leonardo, Cecília, Zé, Pedro, Noé, Sara, Mia, Manuel, Vasco, Teresa, Catarina, e a todas as outras crianças que fizeram este filme.”

MARCO MARTINS

O Espaço do Tempo
Ministério dos Filmes
PontoZurca

RASTILHO novo álbum | DEAD PIGEON

Dead Pigeon apresentam Rastilho

André Bernardo | Guitarra / coros
Nuno Saraiva | Guitarra / voz
Claudio Zacarias | Bateria
Pedro Vasconcelos | Baixo / coros

Gravação e Mistura | Sérgio Milhano estúdio PontoZurca
Masterização Rui Dias estúdio Mister Master

Vídeo
Realização / Edição | Rui Simões
Direcção | deadPigeon

fotografia Rui Simões

www.instagram.com/deadpigeonband

MAIS CORES | Catarina + Jow + Pitomba

CATARINA + JOW + PITOMBA

O trio Catarina + Jow + Pitomba, formado em 2019 por Catarina dos Santos (voz), Jow Ferreira (guitarra acústica/elétrica) e Rogério Pitomba (bateria) nasce de um forte desejo de unir forças para um trabalho artístico que tem como ponto de partida o diálogo entre a liberdade, espontaneidade e a improvisação características do Jazz, e o balanço e linguagem rítmica Afro-Brasileira.
Apostando na sintonia e comunicação entre os três, o trio acaba de gravar “Mais Cores”, um álbum cujo repertório é composto de temas originais e versões de temas de compositores que fazem parte do seu universo de influências, como os Brasileiros Toninho Horta, Guinga, André Mehmari, António Loureiro, além de temas tradicionais Portugueses inspirados em Brigada Victor Jara, e outros como Avishai Cohen e Guillermo Klein.

O álbum “Mais Cores” foi gravado entre os dias 23 e 26 de Julho de 2019, no Estúdio PontoZurca, aos cuidados de Sérgio Milhano, com uma linguagem de estúdio de gravação ao vivo, para preservar a química e traços únicos que caracterizam o som deste Trio.

Músicos: 
Voz | CATARINA DOS SANTOS
Violão 7 cordas | JOW FERREIRA
Bateria | ROGÉRIO PITOMBA

Engenheiro de som | gravação: SÉRGIO MILHANO, Estúdio PontoZurca, Almada, Portugal
Engenheiro de som | mistura e masterização: EDUARDO PINHEIRO, Estúdio Megafone, Natal, Brasil

CATARINA DOS SANTOS, JOW FERREIRA, ROGÉRIO PITOMBA

Data da Gravação | JULHO DE 2019
Local de Gravação | ESTÚDIO PONTOZURCA, ALMADA, PORTUGAL
Publicação | 27 de Março de 2020
Recording system | MONO E STEREO, DIGITAL

Fotografia | Carla Mota e Cláudio Alves
Vídeo | ROCKA

“Assobia Para o Lado” de CARLÃO

“Assobia Para o Lado” de CARLÃO

Letra | Carlos Nobre Neves
Música | João A. Nobre
Voz | Carlão
Programações | João A. Nobre
Ukelele | Mário Delgado
Assobios | Paulo Ribeiro, Carlão, João Martins
Gravação | João Martins, Estúdio PontoZurca
Misturado por João A. Nobre com João Martins, Estúdio PontoZurca
Masterizado por Rui Dias, Estúdio Mister Master
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VÍDEO
Realizador: Fernando Mamede
Direcção de fotografia: João Carneiro
Edição: Sofia Bidarra
Estúdio: ZOF

CIRCULAR em Improvisação Dirigida

CIRCULAR é um ensemble de experimentação e improvisação vocal formado por sete cantoras oriundas de diferentes países como Argentina, Itália e Portugal, com diversas influências e distintos backgrounds musicais.

CIRCULAR em Improvisação Dirigida

Vozes | Aida Rosa // Aixa Figini // Camila Masisso // Elena La Conte // Josina Filipe // Helena Helft // Helena Reis // Nazaré da Silva

Direcção Musical | Aixa Figini
Imagem | Helena Gökotta // Inês Sambas // Lucas Bois
Edição | Gökotta

Som | Sérgio Milhano

Filme AR CONDICIONADO | Música de ALINE FRAZÃO

Ficha Técnica Banda Sonora
Produção Musical, Composição, Letra e Arranjos | Aline Frazão

Fender Rhodes, Piano desafinado | Aline Frazão
Congas, Kissanje e Percussão | Iúri Oliveira
Contrabaixo | Francesco Valente
Fliscorne e Trompete | Raidel González Ortiz
Trombone | Lázaro Niño Gutiérrez
Voz (tema Matacedo) | Paulo Flores
Violão | Marku Peão
Dikanza | Yasmane Santos
Violoncelo | Enrique Cupull Barrientos

Captação e Mistura | Sérgio Milhano no estúdio PontoZurca, Almada
Gravações Adicionais | Hélder Albino no estúdio Radio Vial, Luanda
Masterização | Frederico Cristiano

Ficha Técnica Filme
Realizador | Fradique
Produtor | Jorge Cohen
Guião | Fradique & Ery Claver
Dir. de Arte & Produção | Prudênciana Hach
Dir. de Fotografia | Ery Claver
Música | Aline Frazão
Artista Convidado | Cafuxi

Produção Geração 80

Sinopse PRESS KIT
Quando os ares condicionados começam misteriosamente a cair dos apartamentos na cidade de Luanda, Matacedo e Zezinha, um guarda e uma empregada doméstica, tem a missão de recuperar o aparelho do chefe. Essa missão leva-os à loja de materiais eléctricos do Kota Mino, que está a montar em segredo uma complexa máquina de recuperar memórias.

“Ar Condicionado” é uma jornada de mistério e realidade, uma crítica sobre classes sociais e como nós vivemos em conjunto nas esperanças verticais, no coração de uma cidade que é passado-presente-futuro.

“Ar Condicionado”, do realizador angolano Fradique, concorre aos prémios Audience Award e Pipresci Award do Festival Internacional de Cinema de Roterdão, na Holanda.

O filme “Ar Condicionado” está seleccionado na categoria Bright Future que distingue talentos emergentes e terá estreia mundial durante o festival, que decorre até 2 de fevereiro.

A longa-metragem do realizador angolano Fradique narra a história do guarda Matacedo e da empregada doméstica Zezinha, que trabalham no mesmo prédio, no centro de Luanda, onde os aparelhos de ar condicionado começam misteriosamente a cair. Aos dois protagonistas cabe a tarefa de recuperar o aparelho do chefe.

O filme tem estreia marcada em Angola no mês de abril e, para além da presença em Roterdão, também será exibido no Redsea Film Festival, na Arábia Saudita, no Festival Internacional do Filme de Fribourg, na Suíça e ainda no Festival Internacional de Cinema de Innsbruck, na Áustria.

ZIGGY ALBERTS | apresenta “INTENTIONS”

Gravado e Misturado no estúdio PontoZurca por Sérgio Milhano, novo álbum acústico de ZIGGY ALBERTS.

“Super stoked to release this acoustic version for Intentions (22). when I hopped into studio at PontoZurca in Portugal, I did this live version, and it captured the flow and tone exactly how I hoped it would. This song was written just like this – stripped back and conversational. I love being able to express this song in both a produced and acoustic way. Link in bio. Enjoy! x, zig”

Photo @light_alchemist_

 

www.instagram.com/ziggyalberts

TYLER FARADAY | Live Sessions @ PontoZurca

Cover video from “Just the Two of Us”

Tyler Faraday: Guitar/Voice
Claudio Andrade: Rhode/keys
Rogério Pitomba: Drums
Ozeas Miranda: Bass

Recorded and Mixed by Sérgio Milhano at Estudios PontoZurca. Almada (Lisboa PT)

Video by Pedro Alcaide – @twin.owls

FOGO FOGO | Novo EP “Dia Não”

Este novo EP apresenta, por um lado, o single “Dia Não”, escrito por David Pessoa, que dá nome a este novo lançamento, e, no lado B, um tema não inédito de Danilo Lopes – “Manhã”, que foi previamente gravado pela Orquestra Todos, projecto onde Danilo e João Gomes se conheceram musicalmente, e que lançou um disco no ano de 2011 que incluía um outro arranjo deste tema. Aqui a canção recebe um novo “tratamento”, que o aproxima mais à sonoridade “retro” e mais urbana dos Fogo Fogo.

“Dia Não” foi gravado no Estúdio Namouche, misturado no Estúdio PontoZurca e produzido exclusivamente pela banda. A capa do EP “Dia Não” é assinada pelo artista plástico Francisco Vidal e faz parte de uma série de nove pinturas assinadas pelo autor.

Fogo Fogo é um projecto que surgiu do desafio feito pela Casa Independente ao músico João Gomes para que reavivasse os bailes dançantes de domingo, evocando esta Lisboa vibrante e avassaladora, essa Lisboa onde cabe toda a África, mas sobretudo a que fala português, a do passado, presente e a do futuro. “Dia Não”, que conta com mais duas canções da banda, nasce na Casa Independente e tem o selo discográfico Espanta Bjon, o nome dos eventos no mesmo espaço.

Composição e Letra | David Pessoa

Francisco Rebelo – Baixo
João Gomes – Teclas
Danilo Lopes – Voz e Guitarra
David Pessoa – Voz e Guitarra
Marcio Silva – Bateria

Misturado por Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca

ANA BACALHAU feat DIOGO PIÇARRA | O Erro Mais Bonito

Letra e Música/Lyrics and Music | Ana Bacalhau
Produzido/Produced by | Diogo Piçarra
Vozes gravadas/Voices recorded by | Sérgio Milhano no PontoZurca Estúdio
Misturado/Mixed by | Sérgio Milhano no PontoZurca Estúdio
Masterizado/Mastered by | Christian Wright no Abbey Road Studios

Vídeo
Realização/Direction | André Piçarra e Filipe Correia dos Santos
Direcção de Fotografia/Cinematography | Arlindo Camacho
Produção/Production | Jacqueline Ferreira
Assistente Produção/Production Assistant | Bruno Pinheiro
Make-up | Filipe Silva
Guarda-Roupa/Clothing | Mia
Chefe Electricista/Chief Electrician | Pedro Gomes
Assistente Electricista/Assistant Electrician | Luís Carneiro
Estúdio/Studio | STP Audiovisuais

MARIA BETTENCOURT | Single “Sold Your Soul”

Sold Your Soul, tema escrito por Maria Bettencourt, é o Single de apresentação do álbum “Maria Bettencourt”, com lançamento marcado para Abril 2019.

Maria Bettencourt | Voz e Coros
Luís Gil Bettencourt | Guitarra Eléctrica e Acústica, Tamborim
Donovan Bettencourt | Baixo Eléctrico e Acústico
Rui Pires Almeida | Teclados
Filipe Gonçalves | Bateria

Produzido por Maria Bettencourt, Luís Gil Bettencourt & Donovan Bettencourt

Gravado e Misturado por João Martins no Estúdio PontoZurca
Masterizado por Rui Dias Estúdio Mister Master

Fotografia Capa Marta Cabral

RITA JOANA | Álbum “EL CINE”

Rita Joana, autora e compositora Conimbricense de 38 anos, cresceu numa aldeia do baixo Mondego, entre as memórias do trabalho do campo e os relatos fantasistas de lendas e ensinamentos de responsos. Foi em Santo Varão que aprendeu a estima pelos momentos de solidão que lhe conferiram o gosto pelo dramatismo melancólico. Calcorreando campos, nadando no rio foi, durante a sua infância, detentora de uma liberdade que sentiu castrada aquando da mudança da família para a cidade de Coimbra. Sentada na pequena sala de estar da sua nova casa, foi na televisão nacional que reencontrou o bucolismo que tanta falta lhe fazia, assistindo aos filmes de Joselito e Marisol. Estes dois companheiros que cantavam numa língua que lhe era estranha, mas compreensível, depressa lhe povoaram a imaginação. Mais tarde, como ponte entre a infância e a adolescência, encontra as personagens interpretadas por Sarita Montiel que, rapidamente a transporta para o universo cinematográfico mexicano. Cresce suspirando por olhares fatais e amores desavindos até encontrar o par que se torna no seu ideal romântico: Jorge Negrete e María Félix. Com o casal, surge um universo musical surpreendente com o qual se identifica pela imposição das vozes femininas e a doçura das vozes masculinas. María Félix reporta-a, de imediato para Agustín Lara e Jorge Negrete dá-lhe a conhecer Pedro Infante, Javier Solís, Letícia Palma, Antonio Badú, José Alfredo Jimenéz entre tantos outros.

Criada entre dois mundos díspares, o da pobreza da família paterna e o desafogo da família materna, cedo sente ser a concretização de um amor semelhante aos que assiste a preto e branco, tornando-se atenta aos contornos mais recônditos de cada um dos responsáveis pela sua criação.
Filha de um ex-combatente e de uma professora de enfermagem (curso escolhido para acompanhar as maleitas de guerra do companheiro), torna-se cuidadora da família muito cedo, por circunstâncias adversas; fatalismo que faz sempre acompanhar com a mesma banda sonora com que cresceu. Dividindo o seu tempo entre os diversos trabalhos que teve e a suspeita de que lhe seria necessário interpretar o reportório sonoro da sua vida, chega, finalmente, El Cine.  Um disco de homenagem aos intérpretes mexicanos que, entre os anos 40 e 60, foram as vedetas internacionais de uma estética musical e cinematográfica.
Partindo da mescla fantasista criada por este universo, Rita Joana, propõe uma revisitação de canções sobejamente conhecidas como Malagueña Salerosa e La media Vuelta e outras mais “obscuras” para o nosso público, como sendo o Resulta, imortalizada por Juan Gabriel.

O álbum conta com uma canção original, em Português, de homenagem à sua primeira paixão amadurecida, Sarita Montiel, tão amada pelo público mexicano. Esta composição, A vingança de Sara Montiel, de autoria de Rita Joana, é interpretada pela convidada Luanda Cozetti, compositora e interprete dos Couple Coffe que a acompanhou no processo de feitura de todo o projecto. Na sequência desta proximidade, Luanda apresenta Nilson Dourado a Rita Joana.
Nílson, músico e compositor brasileiro, autor de trabalhos musicais como Sabiá, compreendendo a essência do projecto, rapidamente se transforma em alguém indispensável, sendo, para além de guitarrista do disco, o seu produtor e arranjista. Respeitando a base das canções originais, mescla-as com uma sonoridade doce e pungente que enaltece o dramatismo poético das mesmas.

Com esta intenção, Rita Joana insiste na participação da convidada Susana Travassos que, com a sua voz inconfundível traz ao tema Puñalada Trapera, a profundidade de sentimentos que nunca escutara, nas diversas versões desta canção. Susana, voz conhecida e respeitada da América Latina cujo percurso Rita acompanha há anos, torna-se fundamental no desenho melancólico que pretende.

Com a canção Poquita Fe de Bobby Capo, autor e compositor Porto Riquenho, imortalizada por vozes como Javier Solis e Los Tres Reys, surge a necessidade de encontrar uma voz cujo trinado trouxesse cor e alegria… Essa voz depressa se encontra na Celina da Piedade, música reconhecida e conhecida do grande público quer pelo seu trabalho a solo como por participações em projectos como Os Tais Quais e o trabalho de Rodrigo Leão.

Na panóplia de temas incluídos no álbum, encontramos uma das mais emblemáticas canções de época do cinema mexicano, imortalizada por Miguel Aceves. Rita Joana propõe a Miguel Calhaz, cantor e compositor de formação jazzística, cujos trabalhos “Estas palavras” e “Voz Contrabaixo” levaram a artista a acompanhar de perto o seu percurso, que aceite o convite para tocar a Malagueña Salerosa. O cunho especial de Miguel, com uma forma de tocar que não se confunde com a de outro instrumentista, dá ao tema a força de que este necessita. Torna-se num tema muito especial porque, pelas suas características únicas, foi gravado em directo com os três elementos que o compõem.

Para além dos já referidos artistas, o presente trabalho conta com a participação de Miguel Mira, essencial para o arranjo pensado por Nílson, para o tema La Noche de Tu Partida.

A base musical do disco foi tocada e pensada em conjunto com dois profissionais de excelência: António Quintino (que toca atualmente com os Dead Combo) e Diogo Duque cuja criatividade nos sopros é sobejamente conhecida e pode ser escutada nos seus trabalhos originais.

Este trabalho foi integralmente gravado e misturado no estúdio PontoZurca por Sérgio Milhano e conta com o apoio da embaixada do México e da Casa da América Latina.

Videoclip do single “La noche de tu partida”

Ideia Original e Direcção Artistica: Rita Joana
Realização, Produção e Edição: Helena Gokotta
Assistente de Realização: Raquel Gandra
Bailarina: Kritika Thakur
Maquiagem: Sandrinha Lourenço
Voz: Rita Joana
Contrabaixo e Baixo Electrico: António Quintino
Trompete e Flauta Transversal: Diogo Duque
Guitarra Clássica, Guitarra Electrica, Guitarra Caipira: Nilson Dourado
Violoncelo: Miguel Mira

Balanço Melhores 2018 Música | Antena 3 & Blitz

OH MININA de Fogo Fogo na Lista de Melhores Canções Nacionais do Ano 2018 escolha da Rádio Antena3

Misturado no Estúdio PontoZurca por Sérgio Milhano

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ENTRETENIMENTO | Novo álbum de CARLÃO faz parte da Lista de 50 Melhores Álbuns Portugueses de 2018, de acordo com a eleição levada a cabo pela redação da BLITZ e os seus colaboradores.

Gravado no Estúdio PontoZurca por João Martins
Misturado por Pedro Chamorra
Masterizado por Stuart Hawkes

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa telf: 218807030 www.centroarbitragemlisboa.pt PONTOZURCA 2009