Insónia é um espectáculo dirigido por Olga Roriz para um elenco renovado e criado em parceria com a equipa criativa das peças anteriores. A entrada de novos elementos no corpo de bailarinos renova pontos de vista e opções estéticas. Bailarinos de cinco nacionalidades são o resultado da escolha de uma audição internacional.
Uma reivindicação do lugar do corpo, da sua energia à sua fragilidade. O corpo intranquilo de carne exposta. A selvajaria de serem vários num mesmo mundo erótico. A identidade, origem, memórias de cada um dos intérpretes foram postas à prova, confrontando o passado, o presente, o futuro e a conexão vital com as origens.
A inexorável passagem do tempo. Um estudo sobre o feminino e o masculino, o macho e a fêmea sem sexo definido, sem género.
Sendo o erotismo um conceito vago, não palpável do foro da imaginação, havia que concretizá-lo, intelectualizá-lo. Num primeiro período da criação produziu-se muito pensamento em forma de escrita. Este é um desses textos: “Erotismo é armadilha de todas as definições e interpretações. Erotismo é o jogo do solitário, é uma cela solitária que te irriga de liberdade enquanto te encerra na sua sombra e humidade. É uma forma de libertação. É instinto animal e humano simultaneamente, na ótica em que parte de um pensamento. É uma escolha do pensamento, uma tentação. É um jogo indirecto de atracção, não óbvio. A combinação entre o sensual e o sexual. É efémero como uma sensação. Tudo o que estimula a fantasia. Pode ser um olhar determinado. Um toque direto. Um argumento profundo. Um tom de voz forte. Um sorriso envergonhado. Um momento onde se perde a noção do tempo. Pode partir da imaginação e pode ser alimentado conscientemente pelo trabalho da mente num jogo constante. Jogar Xadrez com alguém pode ser extremamente erótico”.
Insónia, emerge no que de onírico tem a questão do amor, do género e da genética.
Estórias partilhadas com simplicidade e decoro ou desbocadamente. Matérias feitas manifesto.
E ainda a imagem de uma Primavera invertida como se as estações se pudessem suspender no espaço e no tempo.
Concepção da banda Sonora Olga Roriz e João Rapozo
Músicas Archive, Armand Amar, Bobby Diran, Brian Eno, Dimitra Galani, Eleni Karaindrou, João Hasselberg, Johann Sebastian Bach, Lucrecia Dalt, Nils Fraham, Peteris Vasks, Gloria Gaynor, Willie Dixon
Cenografia e Figurinos Olga Roriz e Ana Vaz
Desenho de Luz Cristina Piedade
Edição de Som João Rapozo
Textos Intérpretes
Assistência à criação Bruno Alves
Assistência de Cenografia Pedro Jardim
Assistência de Figurinos Ricardo Domingos
Estagiárias assistentes de ensaios Clara Bourdin, Ieva Bražėnaitė
Direcção técnica e Operação de Luz Contrapeso
Montagem e Operação de Som Sérgio Milhano, PontoZurca
Direcção de Cena Olga Roriz
Companhia Olga Roriz Directora e coreógrafa Olga Roriz Produção e digressões António Quadros Ferro Assistente de produção Ricardo Domingos Gestão Magda Bull Formação e Residências Lina Duarte
Rodrigo Amarante regressa a Portugal em 2022 para dois concertos de apresentação do seu novo álbum “Drama”, sucessor de “Cavalo”, o álbum de estreia a solo que em 2014 viria a consagra-lo, em definitivo, como um dos artistas mais importantes da história da música brasileira.
Rodrigo Amarante marcou profundamente uma geração no seu país enquanto um dos líderes da banda Los Hermanos e como membro fundador do super grupo de samba Orquestra Imperial, ao lado de Seu Jorge ou Moreno Veloso.
Ao reconhecimento no seu país seguiu-se o internacional, graças ao projecto Little Joy, que formou com o baterista dos Strokes, a colaborações com Devendra Banhart e à autoria da música de abertura da mundialmente aclamada série televisiva “Narcos”.
Em 2020, em pleno confinamento, nasceu o Festival Live in a Box. Durante três dias, através das suas contas de Instagram, artistas lusófonos deram concertos online e chegaram, em direto, a cerca de 8 mil espectadores.
Em 2022, o Live in a Box salta do pequeno ecrã do telemóvel e chega ao Teatro São Luiz em Lisboa, ao Teatro das Figuras em Faro e ao Teatro Municipal de Bragança para voltar a estar perto das pessoas e a transmitir-lhes aquilo de que só a música ao vivo é capaz.
A música lusófona volta a instalar-se num palco físico e promete reunir-se num festival fora da caixa que celebra a união entre a música lusófona e ibérica, em dois concertos diários ao longo de três dias.
Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, Lisboa
O actor e encenador Miguel Loureiro estreia no palco do Pequeno Auditório do CCB a versão integral de The Milk Train Doesn’t Stop Here Anymore (1963), uma das últimas peças de Tennessee Williams, uma das figuras cimeiras do teatro norte-americano do século XX.
Uma velha senhora (Flora Goforth), rica, doente, a morrer, viciada no álcool e nos medicamentos, hipocondríaca, dita as suas memórias a uma secretária, Blackie, do alto do seu monte, uma villa italiana a sul de Nápoles, na Divina Costiera. É guardada por um capataz (Rudy) com cães ferozes que a protegem do Mundo, depois de um passado agitado, quatro casamentos enterrados.
Um intruso, espécie de Anjo da Morte, o jovem belo Flanders, figura crística de redenção, poeta, criador de móveis, que tem como estranha profissão dar apoio a velhas senhoras ricas que se preparam para morrer. Versado nos mistérios da filosofia hindu, que usa como consolo. Uma amiga, a «Bruxa de Capri», Marquesa Condetti, cúmplice e companhia de Flora, par na excentricidade, que profetiza a vinda do jovem. Dois criados ainda, Simonetta e Giulio, que içam e descem bandeiras da villa da velha senhora.
Cenário e galeria bizarros de uma peça sobre a redenção, o erotismo, o misticismo, a doença e o fim dos caminhos. Os velhos temas. Tudo num quadro de excessivo camp, de estranheza e desajustamento, uma das últimas peças de Tennessee Williams, 1963, que terá sido um flop à estreia. Transposto também em fracasso no cinema, por Elizabeth Taylor e Richard Burton.
fotografias Vitorino Coragem
Autoria Tennessee Williams Tradução e dramaturgia Miguel Graça Encenação Miguel Loureiro Cenário André Murraças Figurinos Fernando Alvarez Luzes Daniel Worm Sonoplastia Sérgio Milhano, PontoZurca Apoio ao movimento Miguel Pereira Cabelos Natália Bogalho Maquilhagem Magali Santana Mestre de guarda-roupa Rosário Balbi Executamente da cabeça japonesa Luís Stoffel Produção executiva Nuno Pratas Agradecimentos Cândida Murraças, Carlos Avilez, Cristiana Couceiro, João Vasco, Teatro Aberto, Teatro Experimental de Cascais Interpretação Álvaro Correia, António Ignês, David Almeida, João Gaspar, João Sá Nogueira, Miguel Loureiro e Rita Calçada Bastos
Marco Martins propõe em Selvagem uma reflexão sobre o uso da máscara em práticas ritualísticas que, desde tempos imemoriais, marcam coletivamente em vários pontos da Europa momentos cruciais como equinócios e solstícios, integrando personagens como o Homem Selvagem, o Urso, a Cabra ou o Diabo.
Somos cada vez mais uma sociedade de máscaras que se escondem atrás de um mundo virtual. Qual o significado atual de máscara? Como pode a convivência com a máscara sanitária transformar a atividade, o ativismo e a identidade de cada um? Vivemos num quotidiano repleto de avatares, caricaturas, memes, aplicações que permitem transformar rosto e corpo e vários tipos de filtros capazes de esbater ainda mais a linha entre rostos e máscaras. A partir da investigação sobre o significado ancestral da máscara, SELVAGEM mapeará o seu valor como possibilidade identitária, bem como a complexidade inerente à multiplicação e interseção de identidades.
Encenação | Marco Martins
Ideia original | Renzo Barsotti
Texto e Dramaturgia | Marco Martins e Patrícia Portela a partir dos contributos do elenco
Colaboração e Apoio Dramatúrgico | Alexander Gerner, Charles Fréger, Giovanni Carroni, Rita Cabaço, Vânia Rovisco
Com | Andrea Loi, Giuseppe Carai, João Paulo Alves, Luís Meneses, Marco Abbà, Rafael Costa,Riccardo Spanu e Rubens Ortu
Música | Miguel Abras
Cenografia | Fernando Brízio
Projecto, Construção e Montagem Cenográfica | ArtWorks
Desenho de Luz | Nuno Meira
Operação de Luz | Ricardo Campos
Montagem e Operação de Som | Sérgio Milhano
Movimento | Vânia Rovisco
Assistência de Encenação | Rita Quelhas
Pesquisa e Documentação | Zé Pires
Apoio aos Ensaios | Rita Cabaço, Vânia Rovisco
Consultoria | Doina Isfanoni
Imagens | Andreas Bentzon, Benjamim Pereira / Instituto dos Museus e da Conservação,I.P.
Administração Arena Ensemble | Marta Delgado Martins
Assistência à Produção | Mafalda Teles
Apoio à Produção (Bragança) | Luís Manuel Costa
Coordenação de Projecto e Direcção de Produção | Mariana Brandão
Coprodução Culturgest, Teatro Municipal do Porto, Teatro Municipal de Bragança, Rota Clandestina/Câmara Municipal de Setúbal, Teatro di Sardegna e Arena Ensemble
Apoio Artopia
Colaboração Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
Agradecimentos Alessio Masones, Fernando Tiza, Júlia Almeida e Miguel Rodrigues, Maria Rotar e Teatrul Excelsior, Maurizio Masones, Octávio Marrão, Sòtziu Tenore Nugoresu
Com o apoio financeiro da República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes
Making Of de UMA MÚSICA ANGOLANA, o novo álbum de Aline Frazão, com data de lançamento marcada para o dia 4 de Março de 2022
Episódio #1
“Este episódio foca-se no papel da banda durante a produção do disco nos estúdios da PontoZurca, em Almada (Portugal), durante o mês de Setembro de 2021. O álbum foi gravado com Marcelo Araújo na bateria, Mayo no baixo, Diogo Duque no trompete e Marco Pombinho nos teclados. Além deste elenco e da própria Aline Frazão, também participam no álbum Yasmane Santos na percussão, Rúben da Luz no trombone, Toty Sa’Med na guitarra e algumas surpresas mais que iremos revelar nos próximos episódios.”
Episódio #2
“Neste episódio mergulhamos na colecção de ritmos e géneros musicais de origem africana que habitam este álbum, revelando a secção rítmica da banda como o coração destas canções. Batuku, Massemba, Rebita, Kilapanga, Soukous, Maracatu, Afoxé… nada aqui é puro, tudo é misturado.”
CRÉDITOS DOs VÍDEOs: Imagens Making Of gravadas por Aline Frazão, Fradique, Diogo Duque e Marco Pombinho Make Up: Cris Severo Edição: Zeno Monyak Realização: Fradique
A poesia.fm é uma antena para amplificar as poesias de língua portuguesa no mundo e para sintonizar a poesia do mundo na língua portuguesa. Uma ágora de criação, voz de muitas vozes, e um lugar de escuta, eco de muitas paisagens.
Esta nova rádio digital é uma outra forma de contar e ouvir o mundo: uma plataforma de peças e criações sonoras de curta, média e longa duração. Podcasts de leituras, conversas, documentários, performances, canções ou radiolivros – cada ouvinte escuta como e onde quiser, cada vez que quiser estar “no ar”. Por exemplo, numa sala às escuras, como no cinema ou no teatro. Ou simplesmente de olhos fechados.
A poesia.fm é um projeto independente que nasce em 2022 com a parceria do Município de Oeiras, integrado na sua candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027. Por esses dias, a poesia.fm quer ser um barco a navegar pelas ondas da Europa. Na viagem, até chegar ao ilhéu do Bugio, na foz do Tejo, esse futuro veleiro da rádio talvez se cruze com o mítico Ross Revenge, o último navio-casa da Radio Caroline, ícone das rádios livres da segunda metade do século XX.
Poesia ponto FM. A poesia no coração da rádio. Boa escuta! https://poesia.fm/
EQUIPA André Cunha Oriana Alves Sandy Gageiro Carla Isidoro ILUSTRAÇÃO: André da Loba
Estação de rádio online dedicada exclusivamente à poesia feita em língua portuguesa. A poesia.fm, criada em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras, no ar a 13 de fevereiro, Dia Mundial da Rádio.
CONCERTO N.º1 PARA LAURA, de Sílvia Real , coreografia partilhada com Francisco Camacho
ESTREIA 2 a 6 de Fevereiro 2022 | São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
18 Fevereiro 2022 | Cine Teatro de Torres Vedras
“Num tempo nocturno de (im)possibilidades, Sílvia Real mergulhou na sua memória de três décadas de repertório artístico, um universo saturado de referências musicais ecléticas, personagens femininas marcantes e figurinos fantasma. Um mergulho íntimo do qual emergiram com renovado fulgor palavras e canções que, outrora familiares, se somam agora a outras palavras e canções, apropriadas por uma banda em (des)construção, para dar voz ao que mais importa pôr em movimento: a empatia, a cooperação, uma ideia viva de revolução.”
fotografias Estelle Valente
FICHA ARTÍSTICA
Direcção Artística e Coreografia | Sílvia Real
Coreografia e Apoio Dramatúrgico | Francisco Camacho
Interpretação | Beatriz Valentim, Magnum Soares, Sílvia Real e Ana Sofia Sequeira (participação especial)
Direcção Musical | Ana Sofia Sequeira
Assistência Musical | Sérgio Pelágio
Investigação na área dos Direitos Humanos | Simone Longo de Andrade
Apoio Guarda-Roupa (a partir do espólio de figurinos de Ana Teresa Real) | Ainhoa Vidal
Apoio Cénico (a partir de antigos adereços) | Laura Monteiro
Maquilhagem | Rafael Valentini
Desenho de Luz | Tasso Adamopoulos
Operação de Luz | Paulo Cunha
Desenho de Som | Sérgio Milhano (PontoZurca)
Operação de Som | Pedro Baptista e Sérgio Milhano (PontoZurca)
Direcção de Produção | Sofia Afonso
Produção Executiva | Isabel Machado
Fotografia | Rita Delille, Estelle Valente
Vídeo, Realização e Operação de Legendas | Sofia Afonso
Design | Carlos Bártolo
Comunicação | Susana Ribeiro Martins
Assessoria de Imprensa | ShowBuzz
Tradução | Catarina Lourenço
Produção | Produções Real Pelágio
Coprodução | São Luiz Teatro Municipal, Câmara Municipal de Castelo Branco e Câmara Municipal de Torres Vedras
Em cena, de 26 a 30 de Janeiro, no Teatro Carlos Alberto
“Era um tempo em que havia tempo, mesmo que hoje não consigamos perceber de onde viria todo esse tempo: para procurar, para comprar, para conversar, para trocar, para escutar, escutar muito”.
TEXTO E DIRECÇÃO Joana Craveiro COCRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO Estêvão Antunes, Inês Rosado, Joana Craveiro e Tânia Guerreiro MÚSICOS CONVIDADOS (COCRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E INTERPRETAÇÃO) Bruno Pinto, Francisco Madureira e Loosers (Guilherme Canhão, José Miguel Rodrigues e Rui Dâmaso) PARTICIPAÇÃO ESPECIAL Ricardo Jerónimo, Sónia Guerra, Tatiana Damaya COLABORAÇÃO CRIATIVA Sérgio Hydalgo CENOGRAFIA Carla Martinez FIGURINOS Tânia Guerreiro IMAGEM João Paulo Serafim VÍDEO DIRECTO João Paulo Serafim, Ricardo Jerónimo, Sónia Guerra, Tatiana Damaya ILUMINAÇÃO Leocádia Silva SOM Pedro Baptista, Sérgio Milhano (PontoZurca) OPERAÇÃO DE SOM Pedro Baptista (PontoZurca) DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO Alaíde Costa ASSISTÊNCIA Ricardo Jerónimo, Sónia Guerra, Tatiana Damaya APOIOS Centro Cultural Vila Flor, FX RoadLights, ZDB COPRODUÇÃO Teatro do Vestido, Teatro Nacional São João, EGEAC – Programação em Espaço Público e São Luiz Teatro Municipal /// Ricardo Jerónimo, Sónia Guerra e Tatiana Damaya participam no projecto no contexto de estágio curricular, ao abrigo de protocolo entre o Teatro do Vestido e a ESAD.CR /// O Teatro do Vestido tem o apoio de República Portuguesa – Cultura | Direcção-Geral das Artes
No contexto da passagem de quinhentos exactos anos sobre a criação e primeira apresentação da peça RUBENA (ou COMÉDIA DE RUBENA), de Gil Vicente, o projecto 2021 – RUBENA, DE GIL VICENTE, com direcção artística de Miguel Sopas, propôs-se a criação de um objecto artístico idealizado a partir do conceito de “teatro radiofónico”.
A gravação, já realizada, será editada em suporte digital pela INCM – Imprensa Nacional-Casa da Moeda no primeiro trimestre de 2022. Para já, e não querendo perder a oportunidade de festejar os cinco séculos de um dos textos mais importantes da dramaturgia vicentina, a equipa artística do projecto junta-se em palco, num evento único, para oferecer uma leitura pública da peça com música ao vivo – no que promete ser uma animada festa vicentina com 35 intérpretes em palco!
Direcção artística | Miguel Sopas
Direcção musical | José Peixoto
Actores | Ana Guiomar, Ana Sampaio e Maia, Ana Sofia Paiva, Ana Teresa Santos, André Nunes, Andreia Valles, Carolina Salles, Cristina Cavalinhos, Cucha Carvalheiro, David Pereira Bastos, Elsa Valentim, Fabíola Lebre, Filipa Areosa, Guilherme Gomes, Helder Agapito, Inês Pereira, Joana Cotrim, João Tempera, José Raposo, José Redondo, Marques D’Arede, Miguel Raposo, Miguel Sopas, Nídia Roque, Paula Só, Pedro Filipe Mendes, Rui M. Silva, Rui Neto, Sílvia Figueiredo e Susana Blazer
Músicos | Carlos Guerreiro, José Peixoto, Mário João Santos, Tiago Morais e Sofia Queiroz Orê-ibir
Consultoria dramatúrgica | José Camões
Sonoplastia e operação de som | Sérgio Milhano, PontoZurca
Apoio à luminotecnia | Manuel Abrantes
Ilustração | Susana Carvalhinhos
Direcção de produção | Nuno Pratas/Culturproject
Parceiros: INCM – Imprensa Nacional-Casa da Moeda, CET – Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Teatro da Trindade INATEL
Parceiro Institucional República: Portuguesa – Ministério da Cultura
16 a 31 Outubro | Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II
Texto e Direcção | Joana Craveiro a partir de Augusto Abelaira Cocriação e Interpretação | David dos Santos, Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Gonçalo Martins, Gustavo Vicente, Inês Minor, Inês Rosado, João Raposo Nunes, Sara Ferrada, Simon Frankel, Tânia Guerreiro, Tozé Cunha, Violeta D’Ambrosio
Música e Espaço Sonoro | Francisco Madureira Cenografia | Carla Martinez Figurinos | Tânia Guerreiro Concepção Visual, Realização e Imagem | João Paulo Serafim Assistência e Operação de Câmera | José Torrado Desenho de Luz | João Cachulo Desenho de Som | Pedro Baptista, Sérgio Milhano (PontoZurca) Assistência de Encenação e Operação Vídeo | Henrique Antunes Assistência de Cenografia | Camila Serafim Assistência Técnica | FX Roadlights Direcção de Produção | Alaíde Costa Apoio CITEMOR – Festival de Montemor-o-Velho, Câmara Municipal de Lisboa | Polo Cultural das Gaivotas, DuplaCena, FX RoadLights, Lusoracks, OPART | Estúdios Victor Córdon, RTP Produção | Teatro do Vestido Coprodução | Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Viriato
As utopias, sonhos e aspirações políticas de jovens de diferentes épocas.
“A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente é um dos eixos fundadores do trabalho de Joana Craveiro. Neste regresso ao D. Maria II com o seu Teatro do Vestido, lança um olhar sobre os sonhos e as aspirações da juventude em diferentes épocas. A inspiração provém do romance de Augusto Abelaira, ‘A Cidade das Flores’, de 1959. Passado em Florença, na época da ascensão e afirmação do fascismo de Benito Mussolini (porque Abelaira não o podia situar em Portugal ou seria censurado), este livro tem inspirado e levado a refletir sobre a resistência ou a luta ativa contra os sistemas autoritários – velhos e novos – e a inércia que se instala. Inércia esta à qual, em tempos, se dava o nome de conformismo, resignação, ou mesmo, colaboração. Escrevia Abelaira em 1961, “tenho esperança de que, dentro de 50 anos, ‘A Cidade das Flores’ já não seja lida”. O seu desejo, contudo, não se cumpriu. ‘Juventude Inquieta’ cruza várias gerações de intérpretes-criadoras/es em cena, debruçando-se sobre o mesmo conjunto de questões: como se avança daqui para a frente? Como se combate a ascensão dos velhos e novos fascismos? Haverá uma cidade das flores que nos espera?”
Esta é a 7.ª edição do programa Há Música na Casa da Cerca, desenvolvido pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
20 Março | BERNARDO COUTO & MARTÍN SUED Apresentação da programação 2021
transmissão concerto (facebook do Público)
MÚSICA NAS EXPOSIÇÕES Formato que propõe a apresentação de composições musicais que interagem com as obras de uma exposição ou com o seu espaço envolvente. No ano em que celebramos os 20 anos d’O Chão das Artes, destacamos como mote para este diálogo a exposição que conta a história deste Jardim Botânico e as espécies vegetais que dele fazem parte.
18 Maio | BRAIMA GALISSÁ Dia Internacional dos Museus / Dia Internacional do Fascínio das Plantas
transmissão concerto vídeo 23 Maio | 17h00 (facebook do Público)
CONCERTOS AO PÔR DO SOL Acontecem habitualmente no Parque de Escultura e convidam a desfrutar, ao final do dia, da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música.
19 Junho | VICTOR ZAMORA Y SEXTETO CUBA APRESENTAM GRACÍAS, COMPAY! transmissão concerto vídeo 27 Junho | 18h00 (facebook do Público)
26 Junho | LULA PENA
transmissão concerto vídeo 7 Agosto | 18h00 (facebook do Público)
28 Agosto | LISBOA STRING TRIO
transmissão concerto vídeo 4 Setembro | 18h00 (facebook do Público)
25 Setembro | FRED
transmissão concerto vídeo 2 Outubro | 18h00 (facebook do Público)
Ficha Técnica
Áudio | Sérgio Milhano / Pedro Baptista Vídeo Filmagem | João Solano / Pedro Oliveira
Edição e Pós-Produção Vídeo | João Solano Parceiro | Público
Em Outubro de 2021 a PontoZurca celebra 10 Anos de edições discográficas com os concertos de Aline Frazão e The Soaked Lamb no Cine Incrível Almadense.
Ao longo desta década editou artistas como Melech Mechaya (Aqui em Baixo Tudo é Simples – 2011 e Gente Estranha – 2014), Orquestra Todos (Intendente – 2012), The Soaked Lamb (Evergreens – 2012 e Palhaços – 2013), Aline Frazão (Movimento – 2013), Janita Salomé (Em Nome da Rosa – 2014 e Valsa dos Poetas – 2018), Marafona (Está Dito – 2016), Trevo (Trevo – 2018), entre outras edições e co-edições.
Fundada em 2009, a PontoZurca dedica-se a todas as vertentes técnicas das artes performativas na área do som. Além de Editora Discográfica independente, é também um Estúdio de Gravação Áudio por onde têm passado vários artistas consagrados do panorama nacional e internacional, uma Produtora de Espectáculos, faz Direcção Técnica e Som ao Vivo e, mais recentemente, abriu uma Loja de Discos em Almada – a Drogaria Central.
ALINE FRAZÃO protagoniza o primeiro espectáculo deste evento de celebração. A cantora e compositora angolana sobe ao palco para comemorar a edição do álbum “Movimento”, lançado em 2013 pela PontoZurca e que será reeditado em vinil brevemente.
Foi o seu segundo trabalho discográfico e, tendo sido um dos seus discos mais aclamados, Aline aceitou de imediato este convite para o podermos voltar a recordar, ao vivo e a cores, ao lado de outros temas emblemáticos da sua carreira que também já conta com uma década.
Além das composições de sua autoria, “Movimento” conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com um poema de Alda Lara musicado por Aline, que também assinou a produção musical do álbum.
“Este disco foi mesmo um movimento, uma corrente que juntou muitos talentos e amizades e que leva muita vida dentro”, refere Aline, e acrescenta “Confiei muito no talento de todas as pessoas que tinha ao meu lado, no espontâneo, na ideia imprevista e nas próprias canções: elas sustentam tudo. Sente-se muito a cidade de Luanda, que é quase uma personagem invisível em todas as músicas, pois muitas delas foram escritas lá. Sentem-se também as ilhas de Cabo-Verde: a participação do Vaiss Dias e do Miroca Paris vêm dar forma e continuação à minha primeira viagem a Cabo Verde em 2012.”
Recordamos aqui o videoclipe do single “Tanto” da autoria do conceituado realizador angolano Fradique.
No dia seguinte, 9 de Outubro, é a vez dos THE SOAKED LAMB apresentarem, em absoluta estreia ao vivo, o novo álbum “Two to Two” que será lançado nesse mesmo dia nas plataformas digitais e em CD, com promessa de uma edição em vinil para breve.
A celebrarem quinze anos de carreira, este é o quarto álbum do grupo que sucede a “Homemade Blues” (2007), “Hats & Chairs” (2009) e “Evergreens” (2012).
Particularmente inspirada na música americana da primeira metade do século XX, a banda é composta por Afonso Cruz (voz, guitarra, banjo, ukulele, harmónica e lap steel), Gito (contrabaixo), Mariana Lima (voz e saxofone), Miguel Lima (bateria e percussão), Tiago Albuquerque (saxofone, guitarra, concertina, ukulele) e Vasco Condessa (piano, teclas). E ainda há um megafone envolvido.
“Este é um disco carregado do ócio, como antes era definido, que permitiu voltas e reviravoltas, gravações e regravações, epifanias e desconchavos, bem como a lentidão necessária a um desfecho que nos satisfizesse plenamente. Apesar do ócio, deu muito trabalho.”, refere a banda com o seu característico sentido de humor. E é assim que o apresentam:
“Tic-tac, tic-tac, tic-tac. O mecanismo do relógio de parede numa casa perdida noutro tempo assinala a inclemente marcha do tempo. Dois para as duas, ou, em inglês, Two to Two, a hora mais engraçada pela cacofonia que o seu som produz, mesmo sem as badaladas.
Two to Two é um disco composto por 12 temas originais, um por cada hora desse relógio. Horas que marcam mitos, monstros, pecados mortais e julgamento final, amor impossível, e outras coisas da vida e da morte. Nestas 12 músicas quisemos desacelerar o tempo até que pare. Antes que seja demasiado tarde.”
“Blá, Blá, Blá” é o single de avanço deste novo trabalho e o videoclipe é realizado por Tiago Albuquerque e Eva A.