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HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2024 | 10.ª edição

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2024

O programa Há Música na Casa da Cerca é desenvolvido, desde 2015, pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Apresenta uma selecção musical eclética e realiza-se anualmente em vários espaços da Casa e do Jardim.

Em 2024 cumpre-se a sua 10.º edição e, em jeito de celebração, revisitam-se todas as categorias de programação que fizeram parte do ciclo ao longo dos anos: Concertos ao Pôr-do-Sol (incluindo a partilha de playlists de convidados), Música nas Exposições e Concertos Invisíveis.

MÚSICA NAS EXPOSIÇÕES
Formato que propõe a apresentação de composições musicais que interagem com as obras de uma exposição ou com o seu espaço envolvente.

25 maio 17h – Exposição da Estufa do Jardim Botânico
ANA SOFIA PAIVA e MARCO OLIVEIRA

CONCERTOS AO PÔR DO SOL
Acontecem no Anfiteatro do Jardim Botânico e convidam a desfrutar, ao final do dia, da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música: uma playlist de um convidado e um concerto ao vivo.

29 junho 21h30
GUME

27 julho 21h30
MÁRIO COSTA Quartet

31 agosto 21h30
PAULO RIBEIRO e as Cantadeiras de Essência Alentejana

28 setembro 21h30
DJ RIDE

CONCERTOS INVISÍVEIS
Um desafio aos sentidos, os concertos invisíveis convidam a experienciar um momento musical em que não se vê o seu intérprete.

26 outubro 17h
SANDRA MARTINS

Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço
Todos os públicos

“1001 NOITES | Irmã Palestina” o Bando e Olga Roriz

1001 NOITES | IRMÃ PALESTINA (2024)

levanta-te. acorda-te. quem dá o nome ao lugar é o teu corpo.


18 MAI Coliseu Porto AGEAS /// 30 MAI a 02 JUN São Luiz Teatro Municipal, Lisboa /// 07 a 16 JUN Cineteatro São João, Palmela

A 18 de maio, o Coliseu Porto Ageas apresenta em estreia absoluta o espectáculo “1001 Noites – Irmã Palestina”, uma cocriação do Teatro O Bando e da Companhia Olga Roriz, em parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa.
Teatro, dança e música conduzem o público pela antologia das histórias preservadas na ancestral tradição oral, numa das mais importantes obras da literatura universal, “As Mil e Uma Noites”.

Integrado nas celebrações do 50º aniversário do Teatro O Bando, o espectáculo conta no elenco com um conjunto de actores e bailarinos, entre os quais Maria Dally, actriz palestina que representa Doniazade, a irmã de Xerazade, que com ela confidencia e urde o plano que salva a população da ira do rei Xariar.

 A origem das histórias de “As Mil e Uma Noites” dá corpo a uma transversalidade civilizacional que se relaciona com diferentes pontos de vista, diferentes pontos de origem, diferentes povos, juntando-nos em torno das inúmeras variantes da obra que circulam na Ásia, na América Latina, na Europa. Como Xerazade, a nossa missão é contar histórias para sobreviver, sim, mas também para mudar o mundo.

O espectáculo representa a procura pelas verdades que se escondem nas ficções e as ilusões que enevoam a realidade. Uma viagem percorrida pel’”As Mil e Uma Noites”, fio condutor da tetralogia que nos próximos quatro anos ganha vida pela mão de diferentes encenadoras e encenadores do Teatro O Bando, em que um novo espectáculo nasce a partir do final do espectáculo anterior. Em cada parte desta tetralogia, Doniazade é representada por uma actriz de uma cultura diferente, que dá o nome a cada uma das criações teatrais.

Espetáculo inserido no FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

Direcção artística Olga Roriz e João Brites
Elenco António Bollaño, Fabian Bravo, Maria Dally, Maria Fonseca, Marta Lobato Faria, Nicolas Brites, Rita Brito e Yonel Serrano
Direcção Musical Francisco Ferreira
Músicos Banda Sinfónica Portuguesa
Texto As Mil e Uma Noites

Tradução Hugo Maia
Dramaturgia e cenografia João Brites
Apoio à cenografia Rui Francisco
Música Jorge Salgueiro e Fábio Marques
Figurinos e adereços Clara Bento
Oralidade Juliana Pinho
Desenho de luz Rui Monteiro
Direcção técnica e operação de luz João Chicó e Pedro Guimarães
Desenho e operação de som Sérgio Milhano / PontoZurca
Assistência aos ensaios Ana P. Silva
Assistência aos figurinos Isabel Curto Castan
Investigação Sabri Zekri Arabzadeh
Direcção de produção António Quadros Ferro, Inês Gregório e Miguel Jesus
Produção executiva João Pissarra e Mariana Aguiar 
Cocriação Teatro O Bando, Companhia Olga Roriz e Banda Sinfónica Portuguesa
Coprodução Coliseu Porto Ageas / FITEI, São Luiz Teatro Municipal
Parceria Stereo 48 Dance Company

MAYRA ANDRADE Tour ReEncanto | Boston USA

Mayra Andrade e Djodje Almeida na guitarra acústica, convida a redescobrir algumas das suas canções numa atmosfera mais intimista. Passando por temas de toda a sua discografia, desde “Navega” (2006) a “Manga” (2019), o espetáculo promete deixar vincada a beleza das composições de Mayra Andrade

Strand Theatre, Columbia Road, Boston, MA, USA

FOH Som Ao Vivo | Sérgio Milhano

MAYRA ANDRADE Tour ReEncanto

Mayra Andrade em digressão reEncanto – Voz & Violão.


Mayra Andrade acompanhada pelo compatriota Djodje Almeida na guitarra acústica, convida a redescobrir algumas das suas canções numa atmosfera mais intimista. Passando por temas de toda a sua discografia, desde “Navega” (2006) a “Manga” (2019), o espetáculo promete deixar vincada a beleza das composições de Mayra Andrade

FOH Som Ao Vivo | Sérgio Milhano

MARIA LUIZA JOBIM | TOUR EUROPA

Maria Luiza Jobim Tour Europa 

Live Sound FOH Som Ao Vivo Sérgio Milhano
• 
“Filha do maestro Tom Jobim, Maria Luiza foi a vocalista da banda Baleia e fez parte do Opala, um duo de música eletrônica, com Lucas de Paiva. Em 1994, participou, ao lado do pai, do álbum Antônio Brasileiro — nas canções Samba de Maria Luiza e Forever Green. 

No ano seguinte, o disco ganhou o Grammy de melhor performance de jazz latino. Em 2006, gravou, junto ao sobrinho Daniel Jobim, o tema de abertura da novela Páginas da Vida, da Rede Globo, com a versão em português de “Wave”, clássico de seu pai. Em 2019, estreou seu primeiro álbum de estúdio, Casa Branca.

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2023

Esta é a 9.ª edição do programa Há Música na Casa da Cerca, desenvolvido pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética nos formatos “Música nas Exposições” e “Concertos ao Pôr do Sol”.

> MÚSICA NAS EXPOSIÇÕES

Formato que propõe a apresentação de composições musicais que interagem com as obras de uma exposição ou com o seu espaço envolvente.

JOÃO MORTÁGUA MATH TRIO

29 abril – 18h

WILL SAMSON

28 outubro – 18h

HUH!

18 novembro – 18h

(Aniversário da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea)

> CONCERTOS AO PÔR DO SOL

Acontecem no Anfiteatro do Jardim Botânico e convidam a desfrutar, ao final do dia, da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música.

LUCA ARGEL TRIO

27 maio – 21h30

ELISA RODRIGUES

24 junho – 18h30

COLADERA

29 julho – 21h30

MARTÍN SUED & ORQUESTRA ASSINTOMÁTICA

26 agosto – 21h30

CABRITA TRIO

30 setembro – 21h30

ENTRADA GRATUITA

sujeita à lotação do espaço

TODOS OS PÚBLICOS

OUTRA BIZARRA SALADA de BEATRIZ BATARDA

Outra Bizarra Salada parte de uma selecção de textos de Karl Valentin (1882-1948) e reúne a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção do maestro Cesário Costa, e é protagonizada pelos actores Bruno Nogueira e Rita Cabaço. Fala-se de uma orquestra em convulsão artística enquanto tenta acompanhar uma revolução cultural; de uma maestrina à beira de um ataque de nervos e de um músico que perde a música e passa de violinista a trombonista a percussionista; das marcas deixadas pelo medo; de ruptura de padrões com humor e amor.

fotografia de Estelle Valente

Uma Bizarra Salada, inspirada no espectáculo E Não Se Pode Exterminá-lo? – um dos momentos mais icónicos do Teatro da Cornucópia dos anos 70 com encenação de Jorge Silva Melo – foi criada por Beatriz Batarda e apresentada no Teatro São Luiz em 2011. Este espectáculo contava com a participação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção do Maestro Cesário Costa, e dos actores Bruno Nogueira e Luísa Cruz. Era a primeira vez que víamos esta orquestra participar no jogo cénico enquanto actores e músicos simultaneamente, dando luta aos seus protagonistas e levando o humor de Karl Valentim e Bruno Nogueira mais longe. Este espectáculo tinha tanto de poético e triste como de feérico e crítico, e imprimia humor e sátira nos jogos de palavras, nas influências do dadaísmo e do surrealismo sobre o absurdo, assim como no repertório musical. Agora, no rescaldo da pandemia do vírus SARS-CoV-2 e no fervilhar dos movimentos transformadores da sociedade que marcam o início dos nossos anos 20, revisita-se esta comédia musical. Para, mais do que nunca, rir dos nossos preconceitos, afugentar a cultura do medo e da paranoia e mobilizar os afectos perdidos. Desta vez, chama-se Outra Bizarra Salada, porque se os tempos mudaram, também artistas e intérpretes cozinham com novos ingredientes e temperos.

fotografia de José Frade

MÚSICA Tiago Derriça, Anne Victorino d’Almeida, Franz von Suppé, Jaques Offenbach, Otto Nicolai

ARRANJOS Tiago Derriça

DIRECÇÃO DE ORQUESTRA Cesário Costa

DIRECÇÃO Beatriz Batarda 

DRAMATURGIA Beatriz Batarda, Bruno Nogueira

TRADUÇÃO Luiza Neto Jorge e Maria Adélia Silva Melo

INTERPRETAÇÃO Bruno Nogueira, Mariana Lobo Vaz, Rita Cabaço e Orquestra Metropolitana de Lisboa

DESENHO DE LUZ Nuno Meira e Alexandre Costa

GUARDA-ROUPA Patrícia Dória

DESENHO DE SOM Sérgio Milhano (PontoZurca)

ASSISTÊNCIA À ENCENAÇÃO Mariana Lobo Vaz

COORDENADOR DE EQUIPAS Bernardo Souto

DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO Rita Faustino PRODUÇÃO EXECUTIVA Mariana Dixe

VINICIO CAPOSSELA concerto em LISBOA

15 DEZEMBRO 2022 | 21H30 Cine Teatro Capitólio

FOH, Som de Sala Sérgio Milhano

O cantautor italiano, poeta e por vezes ilusionista, Vinicio Capossela, regressa a Portugal para um concerto único no Capitólio em Lisboa, no dia 15 de Dezembro.

Perito em trazer à luz do dia a tradição esquecida do seu país, as suas lendas, contos e mitos ancestrais, Vinicio Capossela apresenta-nos agora “Round one thirty five. 1990-2020 Personal Standards”, um concerto em que irá refazer a história das canções dos álbuns dos primeiros 20 anos da sua carreira.

Esta digressão, que passará apenas por algumas das maiores cidades europeias, comemora os 32 anos de “All’una e trentacinque circa”, o primeiro álbum de Vinicio Capossela, que marcou o início da sua jornada artística, feliz e caleidoscópica.

Concertos Voz e Violão | MAYRA ANDRADE

r e E n c a n t o MAYRA ANDRADE revisita-se em duo de voz e violão.

Numa atmosfera intimista, a cantora cabo-verdiana acompanhada apenas pelo músico seu conterrâneo Djodje Almeida, convida-nos a redescobrir a origem e essência de algumas das suas canções, de que foi autora ao longo da sua discografia – desde ‘Navega’ (2006), a ‘Manga’ (2019).

Sérgio Milhano FOH Som de Sala / MON

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2022

O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.  

Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.  

Classificação etária: Para todos os públicos
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada

Rua da Cerca, 2800-050 Almada ENTRADA GRATUITA  


MARIA DO MAR | violino
>> Domingo 30 Outubro | 16h00
 

Maria do Mar é violinista, compositora, professora e ativista, natural de Lisboa, com um trajeto iniciado na música clássica e ensino, e recentemente em projetos de música experimental e improvisada. Tocou em várias orquestras, foi dirigida por vários maestros, dentro e fora do país, e lecionou em vários conservatórios e escolas nacionais, onde procurou formas alternativas de ensino. De uma atividade eclética, destacam-se participações em bandas sonoras de filmes, peças de teatro e performances. Este ano estreou na abertura do Festival Giacometti a primeira peça do Ciclo Grão – ContrAtempo, na aldeia de Peroguarda, onde cruza linguagens: violino/violeta solo, recolhas, field recordings, participação da comunidade, instalação e vídeo. Faz programação/curadoria e produção de eventos. Desde 2021 faz curadoria, com Felice Furioso, do Ciclo DeScomposição Transitória na SMUP.

Desenvolveu trabalho de improvisação com “Butch” Morris, Miguel Mira, Carlos “Zíngaro”, Sei Miguel, Helena Espvall, Ricardo Freitas, Yaw Tembe, Paulo Chagas, Ernesto Rodrigues, Joelle Léandre, Juan Calvi, Adriano Orrú, Luíz Rocha, Angelica Salvi, Lula Pena, entre outros, apresentando-se em concertos, ciclos e festivais nacionais e internacionais. No final de 2019 foi nomeada pela revista Jazz.pt para Melhor Músico ou Grupo Nacional. É membro de vários grupos como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou pEntE AtómIco. Tem vários discos editados, sendo o mais recente o primeiro álbum de LANTANA – sexteto de mulheres improvisadoras – lançado a 9 de outubro.

Busca no seu trabalho um universo amplo e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas, onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.

fotografia Vitorino Coragem
ORQUESTRA GERAÇÃO
>>Sábado 26 Novembro | 18h00
 

A Orquestra Geração é um projeto de integração social através da música que tem como principal objetivo descer os níveis de abandono escolar e fornecer ferramentas sociais e humanas às crianças nas zonas onde opera. Tem especial incidência no trabalho de grupo e é sua missão ligar a escola às comunidades. 

O projeto chegou à escola Miradouro de Alfazina no ano letivo 2016/2017, sendo já visível a sua positiva intervenção na comunidade escolar. Já se apresentou em diversos concertos no bairro e fora dele, e estabelece cada vez mais uma relação de confiança com estes alunos e as suas comunidades.

GLOBOS DE OURO 2022 | TEATRO

Globos de Ouro 2022 Nomeação Categoria TEATRO Melhor Peça
>> Selvagem <<
Encenação de Marco Martins

Encenação | Marco Martins

Ideia original | Renzo Barsotti

Texto e Dramaturgia | Marco Martins e Patrícia Portela a partir dos contributos do elenco

Colaboração e Apoio Dramatúrgico | Alexander Gerner, Charles Fréger, Giovanni Carroni, Rita Cabaço, Vânia Rovisco

Com | Andrea Loi, Giuseppe Carai, João Paulo Alves, Luís Meneses, Marco Abbà, Rafael Costa,Riccardo Spanu e Rubens Ortu

Música | Miguel Abras

Cenografia | Fernando Brízio

Projecto, Construção e Montagem Cenográfica | ArtWorks

Desenho de Luz | Nuno Meira

Operação de Luz | Ricardo Campos

Montagem e Operação de Som | Sérgio Milhano, PontoZurca

Movimento | Vânia Rovisco

Assistência de Encenação | Rita Quelhas

Pesquisa e Documentação | Zé Pires

Apoio aos Ensaios | Rita Cabaço, Vânia Rovisco

Consultoria | Doina Isfanoni

Imagens | Andreas Bentzon, Benjamim Pereira / Instituto dos Museus e da Conservação,I.P.

Administração Arena Ensemble | Marta Delgado Martins

Assistência à Produção | Mafalda Teles

Apoio à Produção (Bragança) | Luís Manuel Costa

Coordenação de Projecto e Direcção de Produção | Mariana Brandão

COMPANHIA OLGA RORIZ APRESENTA «PAS D’AGITATION» NO LE CARREAU DU TEMPLE, PARIS

COMPANHIA OLGA RORIZ APRESENTA «PAS D’AGITATION» NO LE CARREAU DU TEMPLE, PARIS

23 de setembro de 2022, às 19h

“Pas d’agitation”, a mais recente criação da Companhia Olga Roriz, vai ser apresentada em Paris, no Le Carreau du Temple, no dia 23 de setembro.

Originalmente criado para espaços não convencionais, “Pas d’agitation” é uma performance-instalação de dança e vídeo ao vivo, com um elenco de quatro intérpretes e um artista visual.

“O tema proposto, que serviu de inspiração a esta performance, foi o Mar/Oceanos, contaminando todo o ambiente plástico e sonoro. A costa da Ilha de São Miguel é paisagem privilegiada do conteúdo das imagens”.

É um espectáculo encomendado para o projecto Saison France Portugal 2022 / Temporada Portugal França 2022, apoiado pelo MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – e pelo Institut de l’Océan de l’Alliance Sorbonne Université.

fotografia Francisco Cardoso

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Concepção e direcção: Olga Roriz
Intérpretes co-criadoras: Beatriz Dias, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Sara Carinhas
Banda sonora: Olga Roriz e João Rapozo
Música: Amnésia Scanner, Einaudi, Loscil, Ólafur Arnalds, Monolake, Henry Goreki, Richard Skelton
Texto: Pela restituição do Magma – Manifesto do grupo artístico revolucionário da Avant-Garde venezuelana, « El Techo de la Ballena » 1961-1969
Concepção vídeo: João Rapozo e Olga Roriz
Edição e live performance: João Rapozo
Luz e imagens de drone e subaquáticas: Cristina Piedade
Figurinos: Olga Roriz e João Rapozo
Assistente de ensaios: Inês Gonfer
Direcção técnica e operação de luz: Contrapeso
Montagem e operação de som: Sérgio Milhano, PontoZurca

Companhia Olga Roriz
Direcção: Olga Roriz
Produção e digressões: António Quadros Ferro
Gestão: Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte
Assistente de produção: Ricardo Domingo

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2022

O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.
 
Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
 
Classificação etária: Para todos os públicos
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada
Rua da Cerca, 2800-050 Almada
ENTRADA GRATUITA

ANGÉLICA SALVI
>> Sábado 24 Setembro | 21h30
 
A harpista espanhola ANGÉLICA SALVI, radicada no Porto desde 2011, dedica-se à improvisação e à música contemporânea e eletroacústica, explorando várias técnicas de preparação e amplificação do instrumento na busca de novos timbres e sonoridades.
 
A artista convida o público a mergulhar nos seus referenciais emocionais e espirituais, servindo-se deles como o guião de um sonho. Partindo da acrobacia do respirar (inalar, exalar) e da dinâmica das marés, Salvi explora o universo da repetição numa invocação cósmica e estruturada do transe num movimento magnético e sincopado.
 
Nesta viagem interior, onírica e intimista, o público é guiado por caminhos sinuosos e tropicais, numa experiência potencialmente xamânica, por sonoridades ambíguas e multifacetadas, desde Papé Nziengui a Alice Coltrane.
 

……..


P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio
>> Domingo 25 Setembro | 18h30
 
Pablo Lapidusas é pianista, compositor, produtor e professor (Argentina/Brasil), bacharel em música pela Unicamp e com mestrado em Performance Jazzística na Escola Superior de Música de Lisboa, e tem já 6 álbuns lançados.
 
Colaborou com inúmeros artistas (Hermeto Pascoal, I Musici di Montreal, Marcelo D2, Cesar Camargo Mariano, Edu Lobo, Jaques Morelembaum, Hamilton de Holanda, Marcus Wyatt, Carlos Malta, Eugene Friesen, Ehud Ettun, Zezé Motta, Wanda Sá, Quarteto em Cy, Gabriel Grossi, Victor Biglione, Maria João, entre muitos outros), em gravações, em especiais para a TV/Rádio e em tours em mais de 30 países.
 
Em 2021, Pablo recebeu o “Prémio Profissionais da Música” na categoria “trilha sonora”, pela música da série “Herdeiros de Saramago” da RTP.
 
P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio é um projecto em trio do pianista Pablo Lapidusas, em colaboração com o baixista cubano Leo Espinosa e o baterista brasileiro Marcelo Araújo.
 
Este trio, formado em 2014, lançou 2 álbuns: “Live in Johannesburg” (2015/Ekaya) e “Bora” (2018/Ekaya) – este último com a participação do lendário rapper brasileiro Marcelo D2. Desde a sua formação, deram mais de 100 concertos memoráveis em clubes e festivais reconhecidos internacionalmente.
 
Em 2016 o trio foi escolhido como uma das 16 actuações europeias para o JAZZAHEAD! (Alemanha), tendo recebido uma excelente crítica. Em 2019 apresentaram um novo projecto com Orquestra Sinfónica, onde tocaram temas dos dois primeiros álbuns com orquestrações de Jaques Morelembaum, Luís Figueiredo, Ehud Ettun e Rodrigo Morte, e neste momento estão a preparar a gravação do terceiro álbum com lançamento previsto no final de 2022.
 
Para além das actuações, o trio exerce um papel pedagógico intensivo, com participação em workshops e masterclasses no Brasil, Portugal, Índia, Israel e Argentina.
 

……..

SOU UMA ÓPERA, UM TUMULTO, UMA AMEAÇA | encenação de Cristina Carvalhal no MIRADA Festival

Portugal será o país em destaque na 6ª edição do MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cénicas, realizada pelo Sesc São Paulo.

O MIRADA – Festival Ibero-americano de Artes Cénicas acontece de 9 a 18 de setembro, em Santos, no Brasil. Este ano o país homenageado será Portugal, com oito espectáculos de artistas e companhias portuguesas, além de uma co produção com o Chile.

Criado em 2010 para evidenciar a pluralidade de estéticas e as pesquisas nas artes cénicas dos países da América Latina e Península Ibérica, o MIRADA chega à sua 6ª. edição reforçando as similaridades e pluralidades que se estabelecem entre a produção desses países na cidade de Santos, que carrega, além da sua beleza natural, a vocação de ser um palco perfeito para evidenciar e proporcionar o intercâmbio entre os povos.

Este ano, para além de o festival dedicar o seu cartaz a Portugal, a programação conta com 36 obras, entre peças, espectáculos de dança e performances para toda a família, ainda atividades performativas e um encontro que reunirá dezenas de programadores internacionais e nacionais de festivais cénicos do mundo inteiro.

SOU UMA ÓPERA, UM TUMULTO, UMA AMEAÇA
uma criação de Cristina Carvalhal
apresentação dias 10 e 11 Setembro Mirada Festival Ibero-americano de Artes Cénicas

“Uma escritora obcecada pelo funcionamento da mente consciente, a artista-plástica-personagem do romance que está a escrever e Margaret Cavendish, a filósofa-investigadora-romancista do século XVII que lhe assombra os dias, são algumas das figuras evocadas nesta história. Se o discurso artístico pode ser considerado, por natureza, um discurso contra-corrente, porque é que ainda assim, no seu seio, se mantêm e se reproduzem determinados estereótipos? Uma cadeia de associações subliminares que remonta aos antigos gregos, parece continuar a ligar masculino, intelecto, alto, duro, espírito e cultura, por oposição a feminino, corpo, emoção, suave, baixo, carne e natureza. Sou uma Ópera, um Tumulto, uma Ameaça, criação de Cristina Carvalhal, é uma história com outras histórias dentro ou como contar uma história ou sobre a nossa cabeça quando tentamos contar uma história. Uma fantasia, uma paisagem mental, baseada em O Mundo Ardente, de Siri Hustvedt.”

CRIAÇÃO Cristina Carvalhal
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Alice Azevedo
CENÁRIO E FIGURINOS Nuno Carinhas
INTERPRETAÇÃO Inês Rosado, Manuela Couto, Rosinda Costa, Sílvia Filipe
ADEREÇOS João Rapaz
LUZ Rui Monteiro
DESENHO DE SOM Sérgio Delgado OPERAÇÃO DE SOM Sérgio Milhano
PRODUÇÃO EXECUTIVA Sofia Bernardo
COPRODUÇÃO Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal A Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes

NILS PETTER MOLVAER & SAMUEL ROHRER Concerto

Domingo 21 Agosto concerto de Nils Petter Molvaer & Samuel Rohrer no Waking Life Festival, Crato.

FOH SOM Sérgio Milhano


SAMUEL ROHRER bateria
Samuel Rohrer moved to Berlin in 2003 and quickly became one of the influential improvisational musicians of his generation. As an improvisatory sound pilot, he is able to elegantly navigate beats and anti-beats and expands the world of rhythmic functions with his artistic cross-style overall concept to include striking emotional components. Originally coming from acoustic improvised music and since a few years diving into the world of electronic music, he is one of the few defining a world by his own while balancing in between the two.
 
He has worked with artists such as Sidsel Endresen, Nan Goldin, Laurie Anderson, Max Loderbauer, Skuli Sverrisson, Oren Ambarchi, Tobias Freund, Ricardo Villalobos, Nils Petter Molvaer, Jan Bang, Eivind Aarset, João Paulo Esteves da Silva.
 
He is founding member of the Ambiq trio and founder of Arjunamusic Records. His latest work includes the second release of the group Dark Star Safari feat. Jan Bang, Erik Honoré and Eivind Aarset, a quartet release with Max Loderbauer, Tobias Freund and Stian Westerhus (KAVE) plus the latest release “Microgestures” together with Ricardo Villalobos.

Nils Petter Molvær, Norwegian trumpet player, composer and producer, who takes multiple music styles – jazz, ambient, house, electronic and break beats, as well as elements from hip hop, rock and pop music – and effortlessly reshapes them into unique and dramatic soundscapes of deep intensity.

His remarkable ease in handling the often-contrary conventions of pop, rock, funk, and modern jazz ensured a strong interest in both acoustic and electric music. This chameleon-like ability soon established him as a much sought-after musician in Oslo, which ultimately led to his a colourful and diverse curriculum vitae as a sideman. During his time with acclaimed jazz combo, Masqualero, NPM was introduced to Manfred Eicher, who welcomed him into his prestigious and much-lauded roster. Alongside the three ECM Masqualero releases, NPM recorded many classic studio sessions for ECM with artists such as Robyn Schulkowsky, Marilyn Mazur, Jon Balke’s Oslo 13, and Sidsel Endresen. However, NPM wanted to do something different, both in terms of composition, and trumpet technique.

A trumpet that knows how to capture both the polar ice caps and the burning desert sand, that can portray surging crowds just as well as total solitude, that loses itself but always finds the way back again. Molvaer has his own very individual sound, influenced as much by the poetry of Scandinavian nature as by electronic calculation, and last but not least by colleagues like Miles Davis and Jon Hassell. But more than anything else, Molvaer has himself. Listening to him play, it’s easy to forget that his instrument is a trumpet.

Concerto de Estreia | CARLOS BICA QUARTETO feat. João Barradas, Gonçalo Marques, Samuel Rohrer

CARLOS BICA QUARTETO feat. João Barradas, Gonçalo Marques, Samuel Rohrer

Sábado 30 Julho 2022 | 21h30

Auditório Osvaldo Azinheira da Academia Almadense

Bilhetes 12€
Venda antecipada na Drogaria Central Loja de Discos, Rua Capitão Leitão 14B, Almada
Venda dia 30 Julho entrada Auditório Osvaldo Azinheira, Rua Capitão Leitão 64, Almada
 

Uma Produção PontoZurca

Direcção Técnica, FOH, Som Sérgio Milhano


O contrabaixista e compositor Carlos Bica construiu um nicho musical de uma forte identidade com o seu estilo inventivo de um jazz ao mesmo tempo lírico e indie. Entre os vários projetos musicais que lidera, o seu trio AZUL tornou-se na sua imagem de marca como contrabaixista e compositor. Desde há mais de vinte anos que o trio AZUL de Bica, com Frank Möbus e Jim Black, fascina os seus ouvintes.

No dia 30 de Julho Carlos Bica irá apresentar-se com uma formação inédita. João Barradas (acordeão), Gonçalo Marques (trompete) e Samuel Rohrer (bateria) serão os músicos de excelência que Carlos Bica convidou para com eles partilhar as suas músicas.

 „A música de Carlos Bica é excitante, é moderna e contagiante. Bica é um ouvinte atento ao mundo exterior – donde a sua modernidade – e um escritor de canções inato. Nas suas composições encontramos fragmentos de coisas que apenas o nosso subconsciente reconhece, mas expostas de forma tal que elas nos surgem absolutamente naturais e óbvias. Nada que tenha a ver com alguma forma de pastiche ou resultado de copy/ paste; antes uma forma evidente de contar histórias feitas de pedaços de quotidiano que de uma forma estranha reconhecemos.“

– Leonel Santos „All Jazz“
fotografia Miguel Estima

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa telf: 218807030 www.centroarbitragemlisboa.pt PONTOZURCA 2009