O êxito “Lar, Doce Lar” está de regresso para alegria dos fãs porque Joaquim Monchique e Maria Rueff juntos em palco são garantia de gargalhada. Monchique e Rueff interpretam Estela e Lurdinhas, duas amigas que co-habitam na residência Antúrios Dourados.
Mais de um ano em cena com salas esgotadas por todo o país e estrangeiro, mais de 125 mil pessoas em ovações de pé e um incomparável êxito não deixam este espectáculo terminar.
Estamos a chegar ao final da primeira edição do programa Há Música na Casa da Cerca.
No próximo sábado, 26 de Setembro, fechamos este ciclo com o último Concerto ao Pôr-do-Sol do ano. A partir das 19h a playlist de António Jorge Gonçalves toca nos jardins da Casa da Cerca, seguindo-se, às 21h30 o concerto de Terraza, e a partir das 22h30 o DJ set de Pedro Quaresma.
Vamos fechar o Verão com boa música!
A primeira edição de Concertos Invisíveis na Casa da Cerca está a chegar ao fim. Este será o último concerto deste ano. No próximo sábado, 12 de Setembro, pelas 17h, o harpista Eduardo Raon apresenta a peça “The Drive For Impulsive Actions” utilizando a harpa, o daxophone (instrumento inventado por Hans Reichel), computador e vídeo.
O concerto realiza-se na Capela da Casa da Cerca e a entrada é gratuita.
No sábado 26 de Setembro realiza-se o Concerto ao Pôr-do-Sol:
19h >> “Música para Viajar” Playlist de ANTÓNIO JORGE GONÇALVES (ilustrador e autor de banda desenhada)
21.30h >> Concerto TERRAZA
22.30h >> DJ PEDRO QUARESMA (músico)
EM NOME DA TERRA é um espectáculo encenado por Miguel Jesus, o qual faz parte da equipa fixa d’O BANDO e que há muito vem dirigindo ou co-dirigindo espectáculos com João Brites. Caminhando ao longo do romance de Vergílio Ferreira, os actores debatem-se com a dificuldade de equilíbrio perante a inexorabilidade do tempo, galopantes sobre os corpos cobertos de uma vil nudez emocional: a velhice. Assim, preconizamos um espectáculo de grande impacto visual, ao ar livre, onde as memórias que se desvanecem são objectos e imagens em queda, resvalando num plano inclinado para fora do espaço e para fora de nós.
EM NOME DA TERRA pretende contar essa história de amor e de desintegração.
a partir do romance de Vergílio Ferreira
Miguel Jesus Dramaturgia e Encenação
Jorge Salgueiro Música
Sérgio Milhano PontoZurca Desenho de som
Rui Francisco e Miguel Jesus Cenografia
Clara Bento Figurinos
Fátima Santos Adereços e maquinaria de cena Actores Rui M. Silva, Ana Lúcia Palminha, João Neca e Rita Brito
No dia 5 Julho de 2015, comemora-se o 40. º Aniversário da Independência de Cabo Verde.
A morabeza e os sons quentes das Ilhas far-se-ão sentir na Gala de Comemoração que terá lugar no dia 10 de Julho no Grande Auditório do CCB.
Venha envolver-se no calor da Cultura de Cabo Verde com a declamação de poesia por parte do ator e dramaturgo Manuel Estevão, momentos de pintura pelo artista António Firmino, atuação de jovens músicos da Orquestra Geração e deixe-se levar nas ondas melodiosas das mornas e coladeiras, do bailado e danças tradicionais cabo-verdianas, dos sons fortes das Batucadeiras Ramedy Terra, do Grupo Cultural Morabeza, do jovem musico Bilan e ainda ouvir as inconfundíveis vozes de alguns dos mais prestigiados nomes da herança musical cabo-verdiana como Tito Paris, Lura, Maria de Barros e Tó Alves, acompanhados pela Sinfonietta Kriola sob a Direção do Maestro Yan Mikirtumov.
Programa
Batucadeiras com dança nacional cabo-verdiana
Dança contemporânea com jovens bailarinos cabo-verdianos
Momento de Poesia
Atuação de Jovens artistas músicos cabo-verdianos da diáspora europeia
Atuação de Seniores artistas músicos cabo-verdianos acompanhados com a Sinfonieta Kriola
Coprodução | Marchand’Artes | Embaixada de Cabo Verde em Portugal
Direcção técnica e Operação de Som | Sérgio Milhano (PontoZurca)
Som de Palco | Miguel Oliveira (PontoZurca)
Desenho de Luz e Iluminação | Frederico Rompante e Sérgio Pires (Side Effects)
Espectáculo estreado a 4 Dezembro de 2014 no Centro Cultural de Belém em Lisboa, retoma a apresentações em:
5 JUN – PT.15, Montemor-O-Novo 13 JUN – Centro Cultural Vila Flôr, Guimarães 3 a 4 JUL – Festival Theaterformen, Hannover 12 a 18 JUL – Festival de Avignon, Avignon
“Se dizemos um dos nomes, o outro surge de seguida. A nossa memória não consegue evocar um sem o outro. Plutarco escreveu que, a partir deles, o amor passou a ser a capacidade de ver o mundo através da sensibilidade de uma alma alheia. Misturaram amor e política e inventaram uma política do amor. São uma história de amor histórico. São um romance baseado em acontecimentos reais frequentemente romanceados. Shakespeare ergueu-lhes um monumento verbal que transformou na verdade mais verdadeira aquilo que nunca lhes aconteceu. No filme de Mankiewicz que levou a 20th Century Fox à falência, Richard Burton e Elizabeth Taylor foram o casal celuloide e real que eles nunca e sempre foram. Neste espetáculo que Tiago Rodrigues escreve e dirige, Sofia Dias e Vítor Roriz são a dupla aqui-e-agora do que eles foram ali-e-então. São e não são António e Cleópatra. São o António a ver o mundo pelos olhos da Cleópatra. E vice-versa. Sempre vice-versa. Vice-versa como regra do amor. Vice-versa como regra do teatro. Este espetáculo é ver o mundo através da sensibilidade das almas alheias de António e Cleópatra.”
texto Tiago Rodrigues com citações de António e Cleópatra de William Shakespeare (tradução de Rui Carvalho Homem) encenação Tiago Rodrigues cenografia Ângela Rocha figurinos Ângela Rocha, Magda Bizarro desenho de luz Nuno Meira operação de som Sérgio Milhano / Miguel Lima (PontoZurca) música excertos da banda sonora do filme Cleopatra (1963), composição de Alex North
interpretação Sofia Dias e Vítor Roriz
colaboração artística Maria João Serrão, Thomas Walgrave produção TNDM II a partir de uma criação original pela companhia Mundo Perfeito coprodução Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flôr, Temps d’Images
Há Música na Casa da Cerca é um programa de música desenvolvido pela Casa da Cerca em parceria com a PontoZurca, editora e produtora discográfica. Realiza-se entre março e setembro em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical eclética em dois formatos – Concertos Invisíveis e Concertos ao Pôr-do-Sol.
Com estreia a 14 de Março, os Concertos Invisíveis – um desafio aos sentidos, acontecem nos icónicos espaços Capela e Cisterna e convidam a experienciar um momento musical em que não se vê o seu intérprete.
Dia 30 de Maio daremos início aos Concertos ao Pôr-do-Sol – realizam-se no Parque de Escultura da Casa da Cerca e convidam a disfrutar da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música: uma playlist de um convidado; um concerto ao vivo e um set de DJ.
Estreia absoluta no Teatro Nacional São João, Porto, em 1996
Estreada em 1996 em homenagem aos 100 Anos do Cinema, politicamente incorreta, agressiva, violenta, holocáustica, Propriedade Privada, há muito que é uma peça à espera de ser revisitada.
“A falta dos seus intérpretes originais sempre me desacreditou da sua funcionalidade. 19 anos passados e tudo se transforma, se justifica, se deseja.
Nada me dará mais prazer neste ano em festa do que revisitar com um elenco renovado esta peça icónica.”
22 e 23 Maio | Grande Auditório, Centro Cultural de Belém
Direcção | Olga Roriz
Colagem musical | Ludger Lamers
Músicas | Harold Budd, Gustav Mahler, Towering of Inferno, Jean Françaix, Jacques Brel, Montipyten, Pascal Comelade
Cenário | João Mendes Ribeiro
Figurinos | Olga Roriz
Desenho de luz | Clemente Cuba
Colaboração dramatúrgica (à data da criação) | João Carneiro
Assistência à remontagem e ensaios | Paulo Reis
Apoio vocal | Luís Madureira
Voz off de lista cronológica | Paulo Reis
Reconstrução do cenário | Luciano Silveira
Assistente de cenografia e figurinos | Maria Ribeiro
Reconstituição da banda sonora | João Raposo
Remasterização áudio e Desenho de Som | Sérgio Milhano (PontoZurca)
Intérpretes | Beatriz Valentim, Carla Ribeiro, Marta Lobato Faria, Sylvia Rijmer, André de Campos, Bruno Alexandre e Bruno Alves
O ano de 2015 marca o regresso de Sofia Dias & Vítor Roriz aos palcos com uma nova criação: “Satélites”. Com estreia marcada para 10 e 11 de Abril, na Culturgest (Lisboa), e ante-estreia no Centro Cultural do Cartaxo dia 28 de Março, “Satélites” dá continuidade às pesquisas desenvolvidas em criações e colaborações desde 2006, com destaque para “Fora de qualquer presente“ (2012) e “Um gesto que não passa de uma ameaça“ (2011, peça distinguida com o Prix Jardin d’Europe): a palavra como matéria dúctil; o corpo oscilante entre sujeito e objecto; a cenografia enquanto elemento móvel; a voz e o canto como aquilo que “extravasa” dos corpos.
A repetição, a transformação e a simultaneidade, são as ferramentas que Sofia & Vítor têm vindo a utilizar na procura de materiais que se destacam pela sua precisão, obsessão e desvio das lógicas de composição e interpretação. Nesta peça para quatro intérpretes, a dupla desenha “uma imagem para o que é periférico, para o movimento da e na periferia. Um movimento em relação a um centro que nunca se nomeia e cujo centro não se determina.”
Depois de residências em Poznan, Lisboa, Dublin, Atenas, Montemor-o-Novo, Barcelona e Porto, com estágios ainda no Centro Cultural de Belém, n’O Espaço do Tempo e no Centro Cultural do Cartaxo, Sofia e Vítor reservam para Abril um exercício do olhar. “Talvez uma breve desorientação do olhar.”
residências artísticas
Centro Cultural de Belém > 2-8.03
O Espaço do Tempo > 9-22.03
Centro Cultural do Cartaxo > 23.03-4.04 ante-estreia
Centro Cultural do Cartaxo > 28.03
A partir de 14 de março até 26 de setembro Há Música na Casa da Cerca em Almada. Um programa desenvolvido pela Casa da Cerca em parceria com a PontoZurca. “Concertos Invisíveis” e “Concertos ao Pôr-do-Sol”, com entrada gratuita, imperdíveis. Aqui o programa!
O músico Criolo, um dos maiores nomes do actual hip hop brasileiro, regressa a Portugal para actuar a 30 de janeiro no Armazém F, em Lisboa – promotora Sons em Trânsito.
Criolo inicia em janeiro uma digressão pela Europa, com passagem por Reino Unido, França, Bélgica e Holanda, que inclui um concerto em Lisboa, com o álbum “Convoque seu buda”, editado este ano. O álbum está disponível para descarregamento gratuito na sua página oficial na Internet e revela, segundo a revista Rolling Stone brasileira, “uma nova imersão no que mais popular há na música brasileira”.
Três anos após o lançamento de “Nó Na Orelha” (2011), Criolo apresenta “Convoque seu Buda”, álbum que dá mote ao espectáculo que passa por Lisboa. O disco tem produção musical de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral e participações, entre outros, de nomes como Money Mark, colaborador dos Beastie Boys.
Em “Convoque Seu Buda”, Criolo e os produtores voltam a apresentar novas possibilidades ao caminho trilhado pelo rap nascido em São Paulo mas que mantém a sua raiz na periferia, afirmada na intensidade das batidas, nos versos corpulentos e nas críticas sociais contundentes. Tal como em “Nó Na Orelha”, o Brasil urbano é narrado por um letrista com olhar focado nos que não têm privilégios – do funcionário que serve festas de luxo em “Cartão de Visita”, aos meninos que seguram armas na densa “Plano de Vôo”, passando por um padeiro que não chegou ao trabalho devido às greves no samba “Fermento Pra Massa”, a um morador de rua, viciado em crack, na profética “Casa de Papelão”. Um trabalho que, ao vivo, confirma Criolo como um dos mais talentosos rappers brasileiros da atualidade.
Dia 3 de Outubro no Auditório Carlos Paredes em Benfica Janita Salomé apresenta-se em formato quarteto, acompanhado de piano, contrabaixo e bateria, num espectáculo com a duração de 90 minutos, onde se percorrem as músicas de Em Nome da Rosa.
Olga Roriz apresenta Terra, um projecto que assinala o regresso da coreógrafa à sua companhia e ao seu elenco de cinco bailarinos, que partem à procura do sentido e do lugar do corpo. Estreia a 11 e 12 de Julho no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, pelas 21h.
“A Terra, um manto espesso e sólido permanentemente activo que de uma forma poética nos irá lentamente cobrir. O Corpo, um tremor constante que se repercute das suas profundezas transpirando sons e vibrações. Terra e corpo numa paragem telúrica que se divide e confunde entre a suspensão do tempo, a acumulação do sangue, a leveza dos ossos numa visão invertida das ideias e das memórias. Matéria viva em comunhão, perfeita ou imperfeita, passiva ou conflituosa, delicada ou agreste mas sempre em constante mutação. Sempre adoradores da terra, de muitas terras.”
Direcção, Espaço Cénico e Figurinos | Olga Roriz Intérpretes | Catarina Câmara, Maria Cerveira, Marta Lobato Faria, Bruno Alexandre, Bruno Alves Selecção Musical | Olga Roriz e João Raposo Música | Tchaikovsky, Ólafur Arnolds, Autechre, Senking, Henry Torgue, Laibach Desenho de Luz | Cristina Piedade Assistente da direção e dramaturgia | Paulo Reis Assistente de Cenografia e Figurinos | Maria Ribeiro Pós-produção Áudio | João Raposo Técnico de Som | Sérgio Milhano (PontoZurca) Técnico de Luz | Manuel Alão
Apresentação dia 20 Junho, largo da Igreja, Seixal.
Procurando uma imagem colectiva do 25 de Abril, IR E VIR será um evento musical e teatral de cerca de uma hora, onde a composição contemporânea de Jorge Salgueiro, interpretada ao vivo por uma orquestra de dezasseis músicos, se cruza com algumas canções de intervenção. Resultado do trabalho com escolas e instituições desta Região de Abril que é a Península de Setúbal, ouvir-se-ão também as vozes de um conjunto de seis actores e de mais de duas centenas de crianças que vão e que vêm, que enaltecem os dias vindouros e desdenham dos anos que passaram, que falam dos sonhos que perduram e dos sonhos que se perdem, que dialogam num gesto de resistência e celebração.