Engineer Sérgio Milhano
Não há outra voz no fado como a de Ana Moura. Uma voz que se passeia pela tradição livremente, sem deixar de flirtar elegantemente com a música pop, alargando de uma forma muito pessoal o raio de acção da canção de Lisboa. Mas aquilo que a distingue é não apenas um timbre grave e sensual como há poucos – Ana Moura transforma instantaneamente em fado qualquer melodia a que encoste a sua voz. É um rastilho imediato, uma explosão emocional disparada sem contemplações ao coração de quem a ouve.
Ana Moura, voz
Ângelo Freire, guitarra portuguesa
Pedro Soares, viola de fado
André Moreira, baixo eléctrico
João Gomes, teclados
Mário Costa, bateria e percussões