Conta-se um conto e porque não acrescentar um ponto.
Vai um dia, a boneca de trapos Marafona partiu de Monsanto para a cidade, levando na bagagem dois mundos: um mundo só dela e outro que adivinhava à descoberta. Chegada a Lisboa vestiu-se de cinco músicos. Estes todos, viriam a descrever as personagens presentes entre as saudades do campo e as descobertas na urbe.
A MARAFONA não é Folk, não é Fado, não é Música Erudita, não é Jazz ou Blues, não é Pop, não é Intervenção, não é Poesia, mas é um pouco de tudo numa canção assumidamente portuguesa, redescoberta nas raízes populares dispersas pela urbanidade. Marcam a MARAFONA, as histórias cantadas, uma voz masculina grave e doce, percussões quentes e sedutoras, um périplo de melodias e harmonias entre a simplicidade e a irreverência, ritmos sedutores ou por vezes buliçosos, trazendo ao panorama musical uma nova sonoridade, de cariz único.
Artur Serra – voz , adufe, berimbau de boca
Cláudio Cruz – contrabaixo
Daniel Sousa – viola clássica
Gonçalo Almeida – guitarra portuguesa, cavaquinho, “braganiça”, trancanholas, gaita de foles
Ian Carlo Mendoza – percussões