Ana Moura, voz
Ângelo Freire, guitarra portuguesa
Pedro Soares, viola de fado
André Moreira, baixo e contrabaixo
Eurico Amorim, teclados
Mário Costa, bateria e percussões
Áudio | Sérgio Milhano (PontoZurca)
Video | TVI
℗ 2015 Universal Music Portugal, S.A.
Dia 07 de Dezembro, às 18H, Yetu – A Nossa Música volta a ser exibido. Desta feita, na terra dos resistentes, na emblemática cidade de Bissau, no Centro Cultural Português, resultado de uma iniciativa conjunta do FESTin, do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau.
Yetu – A Nossa Música parte do Projecto Documentar a Música de Angola, iniciado em Junho de 2013 sob encomenda do Banco de Desenvolvimento de Angola, instituição financeira pública tutelada pela Presidência da República de Angola a qual tem como objectivo apoiar o crescimento económico e sustentado do país à luz do Programa de Desenvolvimento Económico e Social do Governo e da Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Longo Prazo.
A colecção documental organizada de forma cronológica está assente num processo de pesquisa e documentação recolhida junto de todo o tipo de fontes – orais, escritas e sonoras– com o objectivo de reunião, recuperação e colecção – em plataforma física e digital – dos mais relevantes clássicos da música de Angola.
Trata-se de uma colecção de autor, com a assinatura do Banco de Desenvolvimento de Angola e direcção editorial e de produção da exclusiva responsabilidade da UPF Comunicação e Relações Públicas que a realizou com total independência liberdade ideológicas as escolhas, sendo responsável pelos critérios de alinhamento.
De Yetu – A Nossa Música, constam três CD de música de Angola – i) Música Tradicional; ii) Música Urbana Pré-independência; iii) e Música Urbana Pós-independência e até ao virar do seculo XX – um DVD com o registo do processo do trabalho – no qual se incluem entrevistas a músicos e registos de pesquisas em arquivos – e um Catálogo comentado com breve exposição da História da Música de Angola.
Consta ainda um sítio online sob consulta em www.bda.ao/yetu.
Júlio Resende | Fado & Further | 28 Novembro | Grande Auditório Centro Cultural de Belém
Com Sílvia Pérez Cruz e Moreno Veloso
Ângelo Freire na guitarra portuguesa e Joel Silva na bateria
“Três países no mesmo palco! Júlio Resende, Sílvia Pérez Cruz e Moreno Veloso. Três músicos apaixonados pela arte de fazer música. Pela canção. Pela invocação.
Júlio Resende recebeu a herança de Amália e dos seus dedos saiu uma nova abordagem ao fado. Sílvia Pérez Cruz é neste momento referenciada como uma das mais extraordinárias cantoras que Espanha já conheceu, visceral, autêntica, como Amália em Portugal. Moreno Veloso é o herdeiro dos deuses do samba, entre eles, seu pai, Caetano Veloso. Moreno tem um talento notável para a composição de canções e para as fazer vibrar na voz de um modo tão carinhoso e profundo como os seus antepassados.
Vinícius de Moraes dizia que “Para fazer um samba com beleza/É preciso um bocado de tristeza”. Quanta tristeza faz samba? E a alegria, também faz fado?
Três formas distintas de cantar e que, a partir de Júlio Resende, agora se juntam no mesmo palco, nessa pequena porção de espaço em que cada artista cria um mundo.”
Fado do Beijo
1º Single do CD de VIVIANE do álbum CONFIDÊNCIAS,
Misturado pelo produtor João Martins, no estúdio PontoZurca
Música: Viviane e Tó Viegas
Letra: Hugo Costa
Realização: Aurelio Vasques
“Num prédio, vivem vários casais sem filhos, algumas pessoas sós, poucas famílias, uns entram pelas Escadas A e outros pelas Escadas B. A ignorância encontra a curiosidade, quando um vizinho ingénuo, atordoado pela obsessão da sua mulher pelo povo Judeu, interpela o vizinho de baixo questionando a sua identidade.
Bruno Nogueira interpreta um homem sob a influência do poder invisível das mulheres. Desesperadamente, procura satisfazer a sua mulher trazendo-lhe respostas curtas para perguntas demasiado grandes.
Miguel Guilherme carrega a nota biográfica do autor, um judeu ateu massacrado pelos preconceitos daqueles que vêm na diferença o perigo e a ameaça.
Com muito humor abrem-se as portas à discussão sobre questões sérias, e as personagens riem-se, também elas, mascarando a dor, do desencontro e das pequenas contradições que as tornam mais humanas. Jean-Claube Grumberg, alfaiate, actor e escritor francês, é autor de cerca de 50 obras dramatúrgicas, argumentista dos realizadores François Truffaut e Costa-Gravas, e premiado por diversas vezes com o Prix Moliére, Grand Prix da Academie Française, entre outros.
Ciclicamente, voltam os tempos de crise de ideiais e de valores propícios ao ressurgir do conflito “nós e os outros”, despertando o impulso primário e reactivo a situações alimentadas pelo medo e a ansiedade. O autor, desconstrói o preconceito com um humor caustico, surpreendendo o espectador com um volte de face tão absurdo quanto a realidade actual.
Em O Meu Vizinho é Judeu encontramos dois vizinhos anónimos numa grande cidade, entre a escada e a porta da rua, e assistimos ao crescer de um conflito antigo que nos faz rir do medo sem medo, e recuperar alguma fé na humanidade.”
Texto: Jean-Claube Grumberg | Encenação: Beatriz Batarda | Tradução: Diogo Dória | Cenário: Wayne dos Santos | Figurinos: José António Tenente | Desenho de Luz: Nuno Meira | Sonoplastia: Sérgio Milhano (PontoZurca) | Produção: Força de Produção | Interpretação: BRUNO NOGUEIRA e MIGUEL GUILHERME