JANITA SALOMÉ | Gravação novo álbum
Gravação do novo álbum de Janita Salomé com Filipe Raposo na direcção musical e piano, Mário Delgado nas guitarras, António Quintino no contrabaixo, Quiné Teles na percussão e Carlos Miguel Antunes na bateria.
Gravação do novo álbum de Janita Salomé com Filipe Raposo na direcção musical e piano, Mário Delgado nas guitarras, António Quintino no contrabaixo, Quiné Teles na percussão e Carlos Miguel Antunes na bateria.
A gravar o seu quarto álbum no Rio de Janeiro, Aline Frazão regressa aos palcos portugueses em Março com digressão a solo:
01.Março | Lisboa | B.Leza
03.Março | Ovar | Museu Julio Dinis
09.Março | Torres Vedras | Teatro-Cine
10.Março | Castelo Branco | Cine Teatro Avenida
16.Março | Tondela | ACERT
17.Março | Ponte de Lima | Teatro Diogo Bernardes
“Escolhi o Brasil e em especial o Rio porque é daqui que vêm as minhas mais importantes referências de discos neste formato intimista de canção, voz e violão. Também escolhi gravar no Rio porque é uma cidade que me inspira e me comove, de certa forma sendo parte da minha própria história. Desde o “Insular” [gravado na ilha escocesa de Jura] que mantenho a máxima de que o contexto afecta muito o resultado da gravação de um disco. Desta vez a minha ilha é o Rio e este estúdio no Jardim Botânico, onde me sinto mais perto das minhas influências musicais brasileiras mais solenes. Também tinha a necessidade de, desta vez, por fim, gravar um disco ao sul do mundo.”
Aline Frazão
“Uma homenagem a Ingmar Bergman. A 14 de julho de 1918 nascia Ingmar Bergman. Poucos realizadores conseguiram encontrar profundidade no interior do ser humano. Os seus sonhos cheios de pesadelos foram a base inspiradora de muitos dos seus filmes, nos quais espaço e tempo se desvanecem do real. A impossibilidade de comunicação, a religião e a morte são as temáticas mais obsessivas de Bergman. A meio da noite, sendo um espetáculo que se propõe abordar a temática existencialista do encenador e cineasta Ingmar Bergman, é simultaneamente uma peça sobre o processo de criação numa procura incessante de si próprio e dos outros. Sete intérpretes encontram-se para partilhar as suas pesquisas sobre a obra do realizador e criarem, coletiva ou individualmente, cenas que possam integrar um futuro espetáculo. À volta de uma mesa/ilha, fecham-se nos seus pensamentos, mergulhados nos computadores, nos livros, nos vídeos. Tudo nasce desse huis clos de criação: o som, a luz, as imagens, as ações e contradições, dramas, pesadelos e fantasmas. As camadas de representação acumulam-se, criando tramas dramatúrgicas onde se mistura a mentira com a verdade dos factos. A meio da noite é uma profunda homenagem a Ingmar Bergman, aos atores dos seus filmes e aos intérpretes desta Companhia.”
Olga Roriz
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Direcção Olga Roriz
Intérpretes André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alexandre, Bruno Alves, Catarina Câmara, Francisco Rolo, Rita Calçada Bastos
Selecção musical Olga Roriz, João Rapozo e intérpretes
Cenografia Ana Vaz
Figurinos Olga Roriz
Desenho de luz Cristina Piedade
Vídeo Olga Roriz, João Rapozo
Desenho de Som Sérgio Milhano (PontoZurca)
Apoio dramatúrgico Rita Calçada Bastos
Apoio vocal João Henriques
Tradução e elocução em Sueco Birte Lundwall
Assistente de ensaios Ricardo Domingos
Assistente de cenografia e figurinos Rita Osório
Pós-produção áudio e vídeo João Rapozo
Montagem e operação de luz João Chicó (Contrapeso)
Montagem e operação de som PontoZurca
Coproduçao Companhia Olga Roriz, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal de Bragança
Apoio de produção Sociedade Portuguesa de Autores, AGEOP, RTP2, TAP, Embaixada de Portugal em Estocolmo
Parceiros Leopardo Filmes, Duplacena, Escola de Medicina Tradicional Chinesa
Inserido no programa da Fundação Ingmar Bergman para as comemorações do centenário do seu nascimento
Agradecimento TNSJ pela cedência de alguns figurinos
Duração aprox. 2h
Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional S. João, Porto, Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Estreia dia 29 de Abril de 2023 no CineTeatro Louletano
Do dramaturgo austríaco, Peter Handke “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros” (1992), é uma peça originalmente composta por 450 membros do elenco, caminhando numa praça representada como uma cidade.
“O detonador da peça foi uma tarde de vários anos atrás. Tinha passado o dia inteiro numa pequena praça em Muggia, perto de Trieste. Sentei-me no terraço de um café e vi a vida a passar. Entrei num verdadeiro estado de observação, talvez isto tenha sido ajudado um pouco pelo vinho. Cada pequena coisa tornou-se significativa (sem ser simbólica). Os procedimentos mais minúsculos pareciam significativos do mundo.” | Peter Handke.
“O seu objetivo seria criar um dia na vida de uma praça seguindo um conjunto de direções de palco. Em vez de copiar ações diretamente do guião e transpor para palco a realidade, quer-se desenvolver outro tipo de reflexão e construção.
Interessa-nos questionar, trinta e um anos passados da criação desta peça, o que mudou no mundo. Parece-nos que este título nos quer dizer agora muito mais. Que o que sabemos uns dos outros e de nós próprios é um poço cada vez mais escuro e que é urgente abrir canais à transformação, à criação da utopia.” | Olga Roriz
De
Peter Handke
Tradução
João Barrento
Direção
Olga Roriz
Intérpretes António Bollaño, Dinis Duarte, Gaya de Medeiros, Leonor Alecrim, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e comunidade local
Banda sonora João Rapozo, Olga Roriz
Cenografia e adereços Eric Costa
Figurinos Guarda-roupa Companhia Olga Roriz
Desenho de luz Cristina Piedade
Edição de som João Rapozo
Assistência de direção André de Campos
Assistência de ensaios Victória Bemfica
Assistência de adereços Paula Hespanha
Assistência de figurinos Ricardo Domingos
Assistência de cenografia Pedro Sousa
Assistência de direção de cena Ana P. Silva, Victória Bemfica
Apoio ao guarda-roupa (estágio) David Duarte
Direção técnica e operação de luz João Chicó/Pedro Guimarães
Desenho, montagem e operação de som PontoZurca
Companhia Olga Roriz
Direção Olga Roriz
Direção de produção António Quadros Ferro
Gestão Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte
Produção executiva João Pissarra
Coordenação Corpoemcadeia Catarina Câmara