PontoZurca

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HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA 2022

O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.  

Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.  

Classificação etária: Para todos os públicos
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada

Rua da Cerca, 2800-050 Almada ENTRADA GRATUITA  


MARIA DO MAR | violino
>> Domingo 30 Outubro | 16h00
 

Maria do Mar é violinista, compositora, professora e ativista, natural de Lisboa, com um trajeto iniciado na música clássica e ensino, e recentemente em projetos de música experimental e improvisada. Tocou em várias orquestras, foi dirigida por vários maestros, dentro e fora do país, e lecionou em vários conservatórios e escolas nacionais, onde procurou formas alternativas de ensino. De uma atividade eclética, destacam-se participações em bandas sonoras de filmes, peças de teatro e performances. Este ano estreou na abertura do Festival Giacometti a primeira peça do Ciclo Grão – ContrAtempo, na aldeia de Peroguarda, onde cruza linguagens: violino/violeta solo, recolhas, field recordings, participação da comunidade, instalação e vídeo. Faz programação/curadoria e produção de eventos. Desde 2021 faz curadoria, com Felice Furioso, do Ciclo DeScomposição Transitória na SMUP.

Desenvolveu trabalho de improvisação com “Butch” Morris, Miguel Mira, Carlos “Zíngaro”, Sei Miguel, Helena Espvall, Ricardo Freitas, Yaw Tembe, Paulo Chagas, Ernesto Rodrigues, Joelle Léandre, Juan Calvi, Adriano Orrú, Luíz Rocha, Angelica Salvi, Lula Pena, entre outros, apresentando-se em concertos, ciclos e festivais nacionais e internacionais. No final de 2019 foi nomeada pela revista Jazz.pt para Melhor Músico ou Grupo Nacional. É membro de vários grupos como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou pEntE AtómIco. Tem vários discos editados, sendo o mais recente o primeiro álbum de LANTANA – sexteto de mulheres improvisadoras – lançado a 9 de outubro.

Busca no seu trabalho um universo amplo e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas, onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.

fotografia Vitorino Coragem
ORQUESTRA GERAÇÃO
>>Sábado 26 Novembro | 18h00
 

A Orquestra Geração é um projeto de integração social através da música que tem como principal objetivo descer os níveis de abandono escolar e fornecer ferramentas sociais e humanas às crianças nas zonas onde opera. Tem especial incidência no trabalho de grupo e é sua missão ligar a escola às comunidades. 

O projeto chegou à escola Miradouro de Alfazina no ano letivo 2016/2017, sendo já visível a sua positiva intervenção na comunidade escolar. Já se apresentou em diversos concertos no bairro e fora dele, e estabelece cada vez mais uma relação de confiança com estes alunos e as suas comunidades.

Novo álbum de GISELA JOÃO | “AuRora”

“AuRora” Produção de Michael League e Coprodução de Nic Hard

Gravado no Estúdio PontoZurca, Dezembro 2019

“Gisela João edita na primavera de 2021 “AuRora”, o seu terceiro álbum, gravado entre Almada e Barcelona, com produção de Michael League e co-produção de Nic Hard e da própria artista. Este é o seu registo mais pessoal e intimista, onde pela primeira vez revela os seus dotes de letrista e compositora, e canta não apenas como esperamos que cante mas para lá de tudo o que ouvimos cantar até hoje.

“AuRora” é o primeiro disco de Gisela João que apresenta essencialmente canções originais e em que partilha a autoria das letras com outros artistas, tão diversos quanto Alberto Janes, Capicua, Hernâni Correia, João Monge, Jorge Cruz, José Fialho Gouveia, Marco Pombinho e Maro. Gisela João estreia-se também na composição, ao lado de António Zambujo, Arlindo de Carvalho, Carlos Paredes, Justin Stanton, Magda Giannikou e Michael League, repetindo-se ainda os nomes de Jorge Cruz, Marco Pombinho e Maro.

Na produção do muito aguardado sucessor de Nua (2016), Gisela João colabora com Michael League, multi-instrumentista, compositor e produtor que se notabilizou como baixista e frontman dos Snarky Puppy, banda norte-americana de jazz, funk e rock instrumental, vencedora de 3 Grammy Awards. Michael League partilha a sua experiência com Gisela João: “Para mim, “AuRora” é uma obra poderosa. Ser considerada uma das mais genuínas cantoras de Fado e escolher gravar um álbum como este – que leva o género aos seus limites – requer coragem e determinação. Depois de conhecer a Gisela João, ao longo dos últimos três anos, posso afirmar que tem estes dois atributos em abundância. É do senso comum que a Gisela é Fado (“Fado é um sentimento, não um estilo” – disse-me quando começámos a trabalhar neste álbum) mas talvez muitos não saibam que é, também, muitas outras coisas: é uma pessoa destemida, que corre riscos, cuja intuição musical/emocional faz inveja a qualquer músico; é capaz de sentir, sem sombra de dúvida, quando algo está certo ou errado. O seu instinto guiou-nos do início ao fim do processo de gravação.”

 

Agora, Gisela João é também compositora. “Canção do Coração” será lembrada como a primeira música que escreveu (em parceria com o pianista Justin Stanton). Começar a carreira de compositora com um trabalho como este, tão rico e bonito, é praticamente inédito e só podemos imaginar o que ainda está por vir. Aprendi ainda mais uma coisa sobre a Gisela durante o processo de gravação – não faz nada sem dar menos de 100%.
Não existe um “modo de ensaio”, pedir-lhe que cantasse a meia-força, durante os ensaios, foi um exercício inútil porque a Gisela dá sempre tudo o que tem. Dizer que fui inspirado seria um eufemismo. Considero-me afortunado por ter feito parte de “AuRora”. Acho que o álbum capta a identidade da Gisela e aquilo que ama. Para mim, fazer álbuns, é isto.”

fotografias Estelle Valente

ALA DOS NAMORADOS | novo disco VINTAGE

O cancioneiro da pop portuguesa de meados do século XX foi a base para a gravação do novo disco da Ala dos Namorados – “VINTAGE”.

“Olhos Castanhos”, “Noites da Madeira”, “Ele e Ela”, “Cartas de Amor” ou o “Fadinho da Tia Maria Benta, são alguns dos temas que fazem parte do imaginário colectivo dos portugueses e que a Ala dos Namorados se propôs trazer para o seu universo musical.

Nas palavras da banda, “a ideia vem de trás, porque a Ala sempre se identificou com a essência musical e estética destas canções e sonoridades. O momento chegou agora e estamos muito satisfeitos com o resultado. Esperamos conseguir passar isso mesmo para as pessoas.”

Para além das versões de standards da música portuguesa, o novo disco da Ala dos Namorados inclui quatro temas originais dentro desta harmonia vintage que será, também, parte integrante dos espectáculos ao vivo. Destaque para “Olha por ti”, em dueto com Jorge Benvinda (Virgem Suta), “Bricabraque e Pechispeque”, com a participação de Manuel Marques, e “Nuage”, um instrumental com a violoncelista Daniela de Brito.

“VINTAGE” foi produzido por João Martins e Manuel Paulo, cabendo a este último, como habitualmente, a direcção musical e arranjos de todos os temas. Nuno Guerreiro é a voz da ALA DOS NAMORADOS que, há mais de vinte anos, ocupa um território singular na música portuguesa.

Os músicos, são todos eles colaboradores de longa data da Ala dos Namorados: Alexandre Frazão (bateria), João Balão (guitarra acústica, pandeiro e cavaquinho), Mário Delgado (Guitarra acústica, eléctrica, dobro e banjo), Massimo Cavalli (contrabaixo), Rúben da Luz (trombone) e Zé Nabo (baixo e coros). O piano, piano eléctrico e teclados são de Manuel Paulo que, em parceria com João Monge, assinam a composição dos originais.

Disco Antena1

Gravação e Mistura no estúdio PontoZurca por João Martins
Masterização no estúdio Mister Master por Rui Dias

ALINE FRAZÃO lançamento do álbum MOVIMENTO

Depois de Clave Bantu (2011) chega Movimento, segundo disco de Aline Frazão, lançado em Portugal pela PontoZurca e com edição no resto da europa da Coast to Coast.

Para além dos temas da sua autoria, Movimento conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com o poema de Alda Lara musicado por Aline.

A acompanhar a cantora e compositora angolana estão Marco Pombinho (piano e rhodes), Francesco Valente (baixo e contrabaixo) e Marco Alves (bateria e percussão). O álbum, com produção da própria, conta ainda com a participação dos músicos cabo-verdianos Miroca Paris (percussão) e Vaiss Dias (cavaquinho e guitarra).

O single de antecipação Tanto estreia na Antena 1 RDP África na quarta-feira, dia 24 de Abril.

AlineFrazaoEditoraPontoZurca

TREVO lançamento álbum de estreia

A sorte cantada em português.

Chamam-se TREVO e prometem contaminar a música portuguesa de canções, no seu estado mais puro.

Letras simples e mordazes, com histórias de todos nós, onde a pop se funde com o funk, o reggae, o rock e o punk, são a fórmula da banda constituída por Gonçalo Bilé, Ivo Palitos e Ricardo Pires.

“Face meu, Face meu” é o single de apresentação do TREVO cujo disco de estreia será editado no dia 16 de Setembro, pela PontoZurca. No dia seguinte, 17 de Setembro, o Estúdio da Time Out recebe o TREVO para o concerto onde a banda dará a conhecer as doze canções que constituem o seu álbum.


Na música como em tudo na vida é preciso sorte. Gonçalo Bilé (voz e guitarra), Ivo Palitos (bateria) e Ricardo Pires (baixo) tiveram a fortuna de cruzar os seus destinos e influências musicais fazendo nascer o TREVO. Em dezembro de 2015 gravam o primeiro álbum, de autoria integral, no estúdio PontoZurca com produção de João Martins (Da Weasel) e Sérgio Milhano (Aline Frazão).

TREVO Álbum de estreia à venda 16 Setembro

Concerto de Apresentação 17 Setembro Mercado da Ribeira Estúdio Time Out

Digital_Plataformas

Vitrola Sintética | Grammy Latino

Vitrola Sintética indicados ao Grammy Latino nas categorias Artista Revelação e Melhor Engenharia de Gravação.

O Vitrola Sintética é uma banda brasileira com base em São Paulo. Tem 3 discos lançados. O mais recente é “Sintético”, de 2015.

No passado mês de Julho o cantor e compositor Felipe Antunes apresentou em Lisboa o disco “Sintético” o terceiro álbum de Vitrola Sintética!

Para adquirir a edição física (CD ou Vinil + bonito poster e poemas) basta aceder ao site de Vitrola, disponível também no quiosque dos discos PontoZurca e nas lojas Fnac.
Site — www.vitrolasintetica.com.br

Vitrola_Sintetica_Grammy_PontoZurca

https://www.youtube.com/watch?v=yxn9Y65nexA

ALINE FRAZÃO apresenta DENTRO DA CHUVA

“Dentro da Chuva” é o nome do novo disco de Aline Frazão, com lançamento marcado para o dia 21 de Setembro.
O disco foi gravado no início do ano, ao sul do mundo, no Rio de Janeiro, uma cidade de significativas influências e cumplicidades musicais.
Aline Frazão é autora da maioria das canções e assina a produção musical.
É o quarto disco na carreira.

 

21. Set | Lançamento novo CD “Dentro da Chuva” + Showcase FNAC Chiado
09. Nov | Porto | Casa da Música
14. Nov | Coimbra | Convento São Francisco ( Misty Fest)
29. Nov | Lisboa | São Luiz Teatro Municipal

 

https://www.youtube.com/watch?v=gBcG3kHEYPQ
https://www.youtube.com/watch?v=TY54SZfT8ik

fotografia Fradique

A Acompanhante | Encenação de Gonçalo Amorim

A peça “A Acompanhante” estreará na próxima 6ª feira, dia 20 de Junho, na Sala Vermelha do Teatro Aberto às 21h30.

Toda a gente sabe que Luzia não está cá, que se mudou para Genebra e está lá muito bem. Ou será que não?
Ela, que conhece tantos nomes, tantas histórias, tantos homens, está cansada. Das rotinas, do telemóvel a tocar, dos sonhos que foram sempre tão grandes na sua cabeça e tão difíceis de viver. Da solidão que se entranhou no seu corpo.
Mas, hoje, Luzia já não vai continuar à espera: prepara-se energicamente para o grande final e, enquanto o faz, sente-se mais viva do que nunca.
Uma peça de devaneio, desespero e ternura, onde mil e uma histórias se animam nas acrobacias arriscadas e surpreendentes em que esta mulher se desdobra e se entrega a todos os desacompanhados.

Ficha Artística
Encenação GONÇALO AMORIM
Cenário e Figurinos CATARINA BARROS
Música JOANA SÁ | LUIS MARTINS
Luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES
Sonoplastia SÉRGIO MILHANO (PontoZurca)

Com MÓNICA GARNEL

https://www.youtube.com/watch?v=HNn0MOc0Sm0

https://www.youtube.com/watch?v=HFUFRM9_XT4

FESTIVAL TODOS 2017 | Caminhada de Culturas

MÚSICA | TEATRO | DANÇA | GRAFFITTI | FOTOGRAFIA | GASTRONOMIA | VISITAS GUIADAS | NOVO CIRCO

O festival intercultural de Lisboa que anima e inspira o centro da cidade está de volta nos dias 8, 9 e 10 de Setembro com arte contemporânea. Espetáculos, exposições, visitas guiadas, arte urbana e gastronomia convidam ao convívio, em festa, entre diferentes culturas e públicos.

Groupe Acrobatique de Tanger e um jantar marroquino, Orquestra Todos e Aline Frazão, Biru & o Bando, Collectif Protocole, Marlene Monteiro de Freitas, Mónica Calle, Compagnie Libertivore, Rui Catalão são alguns artistas que fazem parte de um vasto programa para todos os públicos, recebidos em espaços históricos, emblemáticos e enigmáticos da Colina de Santana.

Mais info em www.festivaltodos.com / www.facebook.com/festivaltodosoficial 

Organização: Academia de Produtores Culturais | Câmara Municipal de Lisboa

CIRCULAR em Improvisação Dirigida

CIRCULAR é um ensemble de experimentação e improvisação vocal formado por sete cantoras oriundas de diferentes países como Argentina, Itália e Portugal, com diversas influências e distintos backgrounds musicais.

CIRCULAR em Improvisação Dirigida

Vozes | Aida Rosa // Aixa Figini // Camila Masisso // Elena La Conte // Josina Filipe // Helena Helft // Helena Reis // Nazaré da Silva

Direcção Musical | Aixa Figini
Imagem | Helena Gökotta // Inês Sambas // Lucas Bois
Edição | Gökotta

Som | Sérgio Milhano

https://www.youtube.com/watch?v=HE03y1RcpHM&t=8s&fbclid=IwAR0FnTvWCs8UI882Ve0QsOy2ntWYqS1AOo7QGGIu-f-w7j7MnKA75n7-MeI

https://www.youtube.com/watch?v=Z8chctvYW3o

LODO | apresentação do single PRISÃO

 

Os LODO são uma banda composta por quatro elementos que encontram a sua linguagem comum na combinação de influências do pós-rock de aquém (Riding Panico, Linda Martini) e além-fronteiras (If the Trees Could Talk, Mogwai, Russian Circles, Caspian).
Dois anos depois da sua primeira actuação, a banda foi finalista do NOS Live Act, que distingue projectos musicais emergentes, garantindo a sua actuação no Festival NOS Alive 2015. A apresentação regular dos temas da banda ao vivo em vários pontos do país, bem como a colaboração próxima com outros projectos musicais, asseguraram as condições necessárias para a gravação do primeiro trabalho da banda, em Dezembro do mesmo ano.

Preparam-se agora para o lançamento do segundo EP com a apresentação do single Prisão.

https://www.youtube.com/watch?v=fzZ-X9I7d5k

Realizado por Pedro Caldeira e Paulo Graça
com Miguel Sá Nogueira e André Santos
Uma co-produção Tripé e LODO

Direção de Fotografia: Paulo Martinho
Edição: Pedro Caldeira
Assistência de Produção: Ariana Santos

Excertos dos poemas “A.S.”, “Costela Comum” e “Segunda Oração” da obra “Outono Primário” gentilmente cedidos por Mara Silvério e narrados por Miguel Sá Nogueira

Música: LODO

Gravação, Mistura e Masterização: Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca

Agradecimentos: João Caldeira, Hugo Fernandes, Sofia Seno, Carla Dos Santos, Filipa Fernandes, Catarina Miranda e Susana Mendes

Rufino – Guitarra, Vozes, Teclas
Bernardo – Baixo, Vozes
Cotovio – Guitarra, Vozes
Carlitos – Bateria, Vozes

HISTÓRIAS MAGNÉTICAS | Não se deixem enganar!

“Não se deixem enganar!” – Um conto panfletário de 2019 (Sérgio Pelágio)

Estreia numa emissão online a partir do LU.Ca Teatro Luís de Camões, dia 1 de Junho às 18h00

Classificação etária M/6

Sérgio Pelágio | Guitarra/Composição
Isabel Gaivão |  Narração

Gravação e Mistura | Sérgio Milhano, Estúdio PontoZurca

Filmado no Estúdio PontoZurca

https://www.youtube.com/watch?v=DAKvC0yOTJc

“A história chama-se “Não se deixem enganar! (um conto panfletário de 2019)” e foi escrita por mim há aproximadamente um ano atrás, pouco dias depois da eleição do Bolsonaro. Nessa altura, vários brasileiros e brasileiras foram entrevistados na tv e alguém, com lágrimas nos olhos e cuja mãe e pai tinham sido fortes opositores da ditadura, disse que estava arrependida de ter feito tão pouco para não deixar apagar a memória desses tempos terríveis.

Esse depoimento comoveu-me muito e reagi. Peguei numa caneta e comecei a escrever um alerta ao meu filho e à minha filha com tudo o que me lembrava das porcarias do antigo regime em Portugal e também histórias da avó e avô paternos deles que tinham sido opositores assumidos e activistas contra Salazar.

Aqui vos deixo a sinopse da história:

Depois de seis histórias de vários autores consagrados, faltava às Histórias Magnéticas a experiência de um conto original e foi assim que surgiu  “Não se deixem enganar! – um conto panfletário de 2019”.
Movido pela crescente onda obscurantista, retrógrada e fascista que avança por esse mundo fora, saiu-me, como um gesto de reação, esta história que fala de uma criança que viveu a transição do fascismo para a democracia em Portugal e que por isso sabe muito bem que não há coisa pior do que viver sob um regime como o antigo.
Essa criança tem hoje 50 anos e apercebe-se que a história da sua família anti-fascista, parecida com tantas outras, não pode ser esquecida e deve ser contada aos seus filhos como um exemplo de coragem e crença inquestionável na Liberdade, valor primordial da vida mas, infelizmente, eternamente ameaçado.
É uma homenagem à geração de pais e mães nascidos nos anos 30 do século XX que, sem procurarem um lugar na história, protagonismo político ou de qualquer outra espécie, nunca se resignaram, arriscaram a vida, passaram pela prisão, exilaram-se e foram perseguidos para que nós possamos viver hoje num país melhor.
É uma história assumidamente panfletária porque essa característica remete para os tempos que descreve mas também porque acho que o momento que vivemos assim o exige.”
Sérgio Pelágio, Lisboa
Histórias Magnéticas / Sérgio Pelágio e Isabel Gaivão

INSÓNIA | Olga Roriz

19 Mar. Centro de Artes de Águeda

21 Mai. 21h / 22 Mai. 16h Teatro Camões, Lisboa

28 Mai. Centro de Artes e Espetáculo, Portalegre

Insónia é um espectáculo dirigido por Olga Roriz para um elenco renovado e criado em parceria com a equipa criativa das peças anteriores. A entrada de novos elementos no corpo de bailarinos renova pontos de vista e opções estéticas. Bailarinos de cinco nacionalidades são o resultado da escolha de uma audição internacional.

Uma reivindicação do lugar do corpo, da sua energia à sua fragilidade. O corpo intranquilo de carne exposta. A selvajaria de serem vários num mesmo mundo erótico. A identidade, origem, memórias de cada um dos intérpretes foram postas à prova, confrontando o passado, o presente, o futuro e a conexão vital com as origens.

A inexorável passagem do tempo. Um estudo sobre o feminino e o masculino, o macho e a fêmea sem sexo definido, sem género.

Sendo o erotismo um conceito vago, não palpável do foro da imaginação, havia que concretizá-lo, intelectualizá-lo. Num primeiro período da criação produziu-se muito pensamento em forma de escrita. Este é um desses textos: “Erotismo é armadilha de todas as definições e interpretações. Erotismo é o jogo do solitário, é uma cela solitária que te irriga de liberdade enquanto te encerra na sua sombra e humidade. É uma forma de libertação. É instinto animal e humano simultaneamente, na ótica em que parte de um pensamento. É uma escolha do pensamento, uma tentação. É um jogo indirecto de atracção, não óbvio. A combinação entre o sensual e o sexual. É efémero como uma sensação. Tudo o que estimula a fantasia. Pode ser um olhar determinado. Um toque direto. Um argumento profundo. Um tom de voz forte. Um sorriso envergonhado. Um momento onde se perde a noção do tempo. Pode partir da imaginação e pode ser alimentado conscientemente pelo trabalho da mente num jogo constante. Jogar Xadrez com alguém pode ser extremamente erótico”.

Insónia, emerge no que de onírico tem a questão do amor, do género e da genética.

Estórias partilhadas com simplicidade e decoro ou desbocadamente. Matérias feitas manifesto.

E ainda a imagem de uma Primavera invertida como se as estações se pudessem suspender no espaço e no tempo.

Olga Roriz | 2021

https://vimeo.com/643468676

Direcção Olga Roriz

Intérpretes Catarina Câmara, Connor Scott, Emanuel Santos, Marta Lobato Faria, Melissa Cosseta, Natalia Lis, Yonel Serrano

Concepção da banda Sonora
Olga Roriz e João Rapozo

Músicas Archive, Armand Amar, Bobby Diran, Brian Eno, Dimitra Galani, Eleni Karaindrou, João Hasselberg, Johann Sebastian Bach, Lucrecia Dalt, Nils Fraham, Peteris Vasks, Gloria Gaynor, Willie Dixon

Cenografia e Figurinos Olga Roriz e Ana Vaz

Desenho de Luz Cristina Piedade

Edição de Som João Rapozo

Textos Intérpretes

Assistência à criação Bruno Alves

Assistência de Cenografia Pedro Jardim

Assistência de Figurinos Ricardo Domingos

Estagiárias assistentes de ensaios
Clara Bourdin, Ieva Bražėnaitė

Direcção técnica e Operação de Luz Contrapeso

Montagem e Operação de Som Sérgio Milhano, PontoZurca

Direcção de Cena Olga Roriz

Companhia Olga Roriz
Directora e coreógrafa
 Olga Roriz
Produção e digressões António Quadros Ferro
Assistente de produção Ricardo Domingos
Gestão Magda Bull
Formação e Residências Lina Duarte

Concerto de Estreia | CARLOS BICA QUARTETO feat. João Barradas, Gonçalo Marques, Samuel Rohrer

CARLOS BICA QUARTETO feat. João Barradas, Gonçalo Marques, Samuel Rohrer

Sábado 30 Julho 2022 | 21h30

Auditório Osvaldo Azinheira da Academia Almadense

Bilhetes 12€
Venda antecipada na Drogaria Central Loja de Discos, Rua Capitão Leitão 14B, Almada
Venda dia 30 Julho entrada Auditório Osvaldo Azinheira, Rua Capitão Leitão 64, Almada
 

Uma Produção PontoZurca

Direcção Técnica, FOH, Som Sérgio Milhano


O contrabaixista e compositor Carlos Bica construiu um nicho musical de uma forte identidade com o seu estilo inventivo de um jazz ao mesmo tempo lírico e indie. Entre os vários projetos musicais que lidera, o seu trio AZUL tornou-se na sua imagem de marca como contrabaixista e compositor. Desde há mais de vinte anos que o trio AZUL de Bica, com Frank Möbus e Jim Black, fascina os seus ouvintes.

No dia 30 de Julho Carlos Bica irá apresentar-se com uma formação inédita. João Barradas (acordeão), Gonçalo Marques (trompete) e Samuel Rohrer (bateria) serão os músicos de excelência que Carlos Bica convidou para com eles partilhar as suas músicas.

 „A música de Carlos Bica é excitante, é moderna e contagiante. Bica é um ouvinte atento ao mundo exterior – donde a sua modernidade – e um escritor de canções inato. Nas suas composições encontramos fragmentos de coisas que apenas o nosso subconsciente reconhece, mas expostas de forma tal que elas nos surgem absolutamente naturais e óbvias. Nada que tenha a ver com alguma forma de pastiche ou resultado de copy/ paste; antes uma forma evidente de contar histórias feitas de pedaços de quotidiano que de uma forma estranha reconhecemos.“

– Leonel Santos „All Jazz“
fotografia Miguel Estima

Há Música na Casa da Cerca 2020 | 6ª Edição

O Ciclo Há Música na Casa da Cerca é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Realiza-se anualmente (por norma entre março e setembro) em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética nos formatos “Concertos Invisíveis”, “Música nas Exposições” e “Concertos ao Pôr do Sol”.

A Casa da Cerca, como muitos outros espaços dedicados às artes e à cultura nacionais e internacionais, nos últimos meses e face às restrições impostas pela pandemia COVID-19, tem feito um esforço de reinvenção sistemática encontrando novos formatos de criação, de programação e de partilha com os seus públicos. A necessidade de respeitar os planos de contingência implementados, nomeadamente a limitação de acessibilidades ao espaço físico da Casa e Jardins, revelou-se um estimulo e uma oportunidade para repensar os formatos, datas e locais inicialmente previstos para a realização dos concertos da 6ª edição do Há Música na Casa da Cerca.

O programa deste ano foi totalmente redesenhado, procurando a mais justa proporção entre a expectativa inicial de uma experiência presencial marcante e a realidade presente, a caminho da mais afinada combinação entre os elementos: música, tempo (de um calendário que ainda se revela incerto) e o espaço (de uma Casa com acesso agora mais condicionado).

Certa e incondicional é a vontade de fazer acontecer um programa artístico de alta qualidade e de alguma forma contribuir, também, para a sustentabilidade e vitalidade da atividade cultural num momento particularmente vulnerável, honrando o compromisso com os artistas, equipas técnicas e de produção, garantindo o direito à fruição cultural das populações e alimentando uma relação de cumplicidade crescente com os públicos desta Casa.

FOGO FOGO
Transmissão a 27 JUNHO às 21h30
integrado na FESTA DA CASA DA CERCA

A GAROTA NÃO
Transmissão a 25 JULHO

MÁRIO FRANCO TRIO
Transmissão a 29 AGOSTO

NILSON DOURADO
Transmissão a 12 SETEMBRO

MAD NOMAD
Transmissão a 26 SETEMBRO

LUÍS FERNANDES
31 OUTUBRO – 17h – Galeria Principal

BALTAZAR MOLINA
8 DEZEMBRO – 17h – Capela

Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa telf: 218807030 www.centroarbitragemlisboa.pt PONTOZURCA 2009